Em 29 de outubro, comemora-se o Dia Nacional do Livro. A escolha da data deu-se em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810.
O papel chegou na Idade Média e os livros, ainda escritos à mão, começaram a substituir os pergaminhos. Em meados de 1455, o alemão Johannes Gutenberg causou a mudança que veio a ser revolucionária para a história da escrita. Gutenberg criou uma técnica de prensa com uma impressora que reproduzia letras e símbolos com relevo esculpidos em metal. O processo espalhou-se rapidamente pela Europa e, logo, pelo mundo.
A primeira impressão de um livro por Gutenberg foi a Bíblia. Inicialmente ele começou a produzir páginas com 40 linhas, mas o custo para isso era alto. Resolveu então utilizar 42 linhas em duas colunas por página. O exemplar foi escrito em latim e teve 1.282 páginas.”
No Brasil, o primeiro livro impresso foi Marília de Dirceu, do autor Tomás Antônio Gonzaga, em 1810. Com a chegada da imprensa ao país, as máquinas de impressão eram utilizadas para imprimir os jornais com notícias de interesse do governo português, que financiava as impressões. Isso fazia com que muitos autores brasileiros optassem por imprimir suas obras em países europeus.
No século XX, começaram a surgir as bibliotecas organizadas e a preservação e coleção de livros. Já no século seguinte, as bibliotecas passaram a ser construídas para a frequentação de leitores, já que surgia a angústia de, muitas vezes, não ser possível ler o livro todo, o anseio de preservá-lo e a preocupação com o acesso a ele.
Com o crescimento da tecnologia, outro formato de livros ganhou espaço: os livros digitais. Esses livros do futuro” têm a possibilidade não só de trazer novas publicações em meios digitais, mas de reproduzir as mais antigas publicações da história.
Neste dia memorável a Academia Amazonense de Letras, fundada em 1918 vem contribuindo com o conhecimento através da produção de obras literárias de seus Acadêmicos, com mais de 40 membros atuantes, todas as obras são de distribuição gratuita, porém a Academia ressalta que todos os títulos lançados estarão disponíveis para consulta no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.
O Termo de Fomento nº 62/2023 foi assinado com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa no dia 26/10/2023, no valor de R$ 47.400,00 tendo como objeto o apoio financeiro para projeto gráfico de impressão de títulos da Academia Amazonense de Letras.
O Termo é oriundo da Emenda Parlamentar de propositura da Deputada Estadual Alessandra Campêlo, que desde 2019 beneficia a Academia com emendas, apoiando a difusão da literatura Amazonense.
Na página de transparência do site da Casa de Adriano Jorge você confere todos os termos e repasses assinados em parceria com o Governo do Estado do Amazonas e Prefeitura Municipal de Manaus.
Para saber as atividades e novidades da Academia Amazonense de Letras, confira as redes sociais e fique de olho no site da instituição.
O Amazonas contribui com integração entre os Estados, afirma Braga
Realizado nos dias 19 e 20 deste mês em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o Congresso das Academias Estaduais de Letras deu ao País uma demonstração de vigor não somente da literatura, mas de todas as manifestações culturais, além de expressar um sentimento nacional.
Na opinião de Robério Braga, Acadêmico da Academia Amazonense de Letras (AAL), melhor articuladas, as instituições que abrigam imortais da literatura potencializam sua capacidade de contribuição com as vontades brasileiras.
“Trabalhamos com a palavra, cada um com seus regionalismos. Mas a palavra, que é a força da comunicação, que é aquilo em que se consuma, na verdade, a imortalidade, estamos aprimorando entre nós”, disse. Segundo o acadêmico, debate-se com profundidade “meios e modos de convivência, de consolidação das atualizações centenárias e cinquentenárias, como esta”.
Braga destacou a hospitalidade sul-mato-grossense e frisou que, com o entendimento entre as academias estaduais, estão sendo abertos caminhos interessantes para a cultura nacional. “Foi uma recepção calorosa, fraterna, para reconhecermos a verdade de cada um. E descobrimos meios e modos de como nos integrarmos. É muito oportuno estarmos aqui, naquela parte quase central do Brasil, para respirar brasilidade e falar a nossa língua, a língua da imortalidade”.
O evento foi realizado pela Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), presidida pelo acadêmico Henrique de Medeiros. Após a abertura no Bioparque Pantanal – prestigiada pelo governador Eduardo Riedel e dezenas de autoridades, -, o Congresso reuniu os acadêmicos na sede da AL. A Academia Brasileira de Letras (ABL), que participou como observadora, foi representada pelos imortais Ricardo Cavaliere e Antonio Cícero.
Depois de dois dias de debates e apresentações de cada Estado, o Congresso foi encerrado com a leitura da Carta de Campo Grande 2023. No documento, referendado por presidentes e representantes de 17 academias estaduais, os acadêmicos elencam sugestões e compromissos para assegurar a diversidade das manifestações literoculturais, a valorização autoral e o fortalecimento dos hábitos e programas de incentivo à leitura nas escolas e na sociedade civil.
Uma das sugestões que se destacam na Carta prevê o “empenho pela inclusão de obras digitais de autoria de acadêmicos, mediante adesão dos autores autorizando a divulgação, entre os sítios de todas as Academias Estaduais de Letras, oportunizando a divulgação”. O acadêmico e escritor Henrique de Medeiros, presidente da ASL, realçou a importância da união e das contribuições de todos os congressistas, interessados em estreitar os laços das academias.
CARTA DE CAMPO GRANDE 2023
O Congresso das Academias Estaduais de Letras – 2023 foi realizado em Campo Grande/MS, nos dias 19 e 20 de outubro, com a participação de representantes de 17 Academias Estaduais de Letras das diversas regiões do País, contando ainda com representantes da Academia Brasileira de Letras – ABL.
Realizado pela Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, o Congresso teve o objetivo de congregar as entidades para uma reflexão sobre a difusão da Literatura, suas peculiaridades e a importância do incentivo às ações que promovam o incremento da leitura no País.
O convite à Academia Brasileira de Letras – ABL foi no escopo de maior aproximação com as Academias Estaduais de Letras, garantindo crescente capilaridade entre elas e a difusão e valorização de objetivos comuns.
Foram dias de congraçamento, troca de impressões, experiências e debates durante a programação voltada para o público externo e, principalmente nas reuniões privadas, com a participação exclusiva dos acadêmicos.
A solenidade de abertura contou com a presença de representantes da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), Academias Estaduais de Letras, Academia Brasileira de Letras (ABL), autoridades e convidados. Foi realizada no auditório do Bioparque Pantanal, espaço de experiência e conhecimento, que congrega o maior aquário de água doce em todo o mundo.
As reuniões internas entre Acadêmicos participantes ensejaram a oportunidade de estreitar o relacionamento entre as diversas Academias, além de trocar experiências exitosas.
As duas mesas-redondas, abertas ao público, oportunizaram a discussão a respeito de novas tecnologias, inteligência artificial e Chat GPT, e também a visão da literatura como suporte das manifestações culturais em cada Estado.
Entre as diversas sugestões apresentadas destacam-se:
Sugestão para a ABL criar uma aba na sua página na Internet, com os endereços dos sítios das Academias Estaduais de Letras originárias e federativas.
Realização de Congresso das Academias Estaduais de Letras, presencialmente a cada dois anos e virtualmente a cada ano. Excepcionalmente em 2024 acontecerá no Pará, com início no dia 15 de Agosto.
Afirmação do compromisso permanente de interação das Academias com a sociedade.
Indicação para que as Academias Estaduais de Letras mantenham aba em suas páginas oficiais na Internet, contendo as informações dos endereços dos sítios de todas as Academias Estaduais.
Reativação do Fórum das Academias Estaduais de Letras, sob a responsabilidade da Academia Mineira de Letras, com adesão das Academias presentes neste Congresso. Para essa consecução, fica criado um grupo de trabalho provisório com todos os acadêmicos presentes.
Desestimular qualquer tipo de discriminação, de modo geral, nas Academias Estaduais de Letras.
Inclusão de obras digitais de autoria de acadêmicos, mediante adesão dos autores autorizando a divulgação, entre os sítios de todas as Academias Estaduais de Letras, oportunizando a divulgação.
Reconhecimento da existência de uma Academia de Letras por Estado, à exceção do Rio de Janeiro, assunto a ser deliberado posteriormente.
Na expectativa que, em decorrência do Congresso Brasileiro das Academias de Letras, as propostas nele levantadas sejam colocadas em prática e que novos Congressos, com semelhantes propósitos, sejam realizados nos anos vindouros, firmamos a presente carta.
Manaus é uma cidade muito antiga e com muitas histórias para contar. Completando hoje, 354 anos, dia 24 de outubro, a cidade também pode ser chamada de Paris dos Trópicos ou Metrópoles.
A capital nasceu na barra do Rio Negro ao lado de Nossa Senhora da Conceição. Quando a cidade foi inaugurada, ela ainda se chamava Cidade da Barra do Rio Negro.
O nome Manaus foi uma forma de homenagear o povo indígena chamado de Manaós que foram os primeiros a chegar naquela região. Manaus significa “Mãe dos Deuses”. Nessa região também viviam os Barés, mas a homenagem foi feita aos Manaós.
A influencia europeia na cidade pode ser percebida na arquitetura e nos costumes. O mesmo ocorre com as influências indígenas. A influência francesa na cidade, até 1910, tinha a principal língua falada em Manaus. Isso ocorreu por conta do grande volume de europeus que foram para a cidade com objetivos extrativistas.
Em comemorações do aniversário de Manaus, tanto os moradores de Manaus como os turistas possuem um lugar preferido para comemorar a data especial.
Em uma reunião pública convocada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para debater o tema da linguagem neutra, o presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, expressou com clareza a posição da instituição em relação ao uso de expressões como “todes” na língua portuguesa.
O evento ganhou repercussão após a declaração de Pereira, que afirma que a ABL considera o fenômeno da linguagem neutra ainda incipiente e de nicho, ressaltando a complexidade que uma eventual mudança acarretaria na estrutura do português brasileiro.
Durante o evento, Pereira fez questão de destacar que a adoção da linguagem neutra em textos oficiais não estaria alinhada com as normas da língua culta. Ele ressaltou a importância de que os documentos oficiais sigam as normas vigentes e alertou para o possível prejuízo que o uso indiscriminado dessa linguagem poderia causar, especialmente no ambiente educacional.
“Se o professor quiser falar ‘todes’ na sala de aula, ele estará prejudicando a maioria dos alunos que não sabe o que é isso. Ele também não pode obrigar os alunos a usarem a linguagem neutra, porque não há nada que obrigue a isso”, enfatizou Pereira.
O presidente da ABL também abordou o recente discurso de posse da acadêmica Heloísa Teixeira, que utilizou vocabulários neutros. Pereira esclareceu que a ação teve como intenção homenagear o público LGBTQIA+ presente na cerimônia, e que não indica uma mudança oficial na posição da Academia em relação à linguagem neutra.
Para Arnaldo Niskier, membro da ABL e ex-integrante do CNE, a discussão sobre a linguagem neutra deve ser tratada com cautela, considerando as prioridades mais urgentes da educação. Niskier ressaltou a necessidade de investimento na qualidade do ensino integral, aumento do orçamento para a educação e a importância de uma nova lei de diretrizes básicas.
Evanildo Bechara, também membro da ABL e presente na reunião, optou por não se pronunciar sobre o assunto.
Diante desses posicionamentos, a discussão em torno da linguagem neutra ganha destaque no âmbito educacional, levantando questionamentos sobre a inclusão, preservação e evolução da língua portuguesa, assim como as prioridades para a melhoria do sistema educacional do país.
Descendente de imigrantes portugueses com uma profunda formação religiosa, devoto de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora de Fátima, nasceu em Manaus, a sombra da floresta amazônica no dia 27 de março de 1932.
A vida é uma aventura em que os justos e os bons, apesar das provas e desafios, afirmam, com a força de seu caráter e com suas ações, as marcas de sua singularidade e da sua grandeza de suas atitudes. Eis aí, o diferencial que distingue as almas nobres, daquela que vivem nas sombras ou se contentam com a pequenez de seus sentimentos. Senador José Bernardo Cabral faz parte dessa linhagem que construíram uma história fincada na dignidade, no compromisso com os valores democráticos e na coerência.
A trajetória do homem, José Bernardo Cabral é reveladora de seus múltiplos compromissos com a vida e com a possibilidade de construção de uma sociedade fundada no respeito aos valores humanos, ao Estado de Direito e com uma profunda consciência do valor de cidadania escudada na justiça social. Ainda muito jovem, já florescera em sua alma o sentido da justiça e do bem comum. Em seu discurso de formatura em Direito, em 1954, esses fundamentos já estavam latentes e arraigados em sua consciência:
“[…] Os homens não valem pelo privilégio da fortuna de que desfrutam ou do poder que, eventualmente, conseguem empalmar, mas, pelo que produzem em prol da coletividade”.
Descendente de imigrantes portugueses com uma profunda formação religiosa, devoto de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora de Fátima, nasceu em Manaus, a sombra da floresta amazônica no dia 27 de março de 1932. Com uma sólida formação familiar, desde os primeiros anos recebeu de seu pai e de sua mãe os valores e ensinamentos que nortearam a sua caminhada. José Bernardo Cabral construiu a sua reputação sobre os alicerces estabelecidos por seus pais na humildade, na lealdade e na honestidade. Estimulado em seus estudos, cursou o ginasial e o científico no Colégio Estadual do Amazonas, onde se destacou pela sua inteligência e dedicação, conquistando, inclusive, o primeiro lugar de sua turma.
A existência de José Bernardo Cabral é um prova do poder de transformação do saber e triunfo da vontade de vencer. Sua vida foi alicerçada na crença de seus pais de que o maior patrimônio que poderiam legar aos filhos era o conhecimento. Por isso, tudo fizeram para oportunizar o acesso a uma boa formação intelectual. E, assim, motivado pela dedicação de seus genitores ingressou no curso de Ciências Contábeis, concluindo-o com mérito.
Movido pela vontade de dar prosseguimento aos estudos, bacharelou-se em Direito pela Universidade Federal do Amazonas na tradicional Velha Jaqueira, conquistando o primeiro lugar e consagrando-se como o orador da turma. Completou sua formação acadêmica cursando ainda, Psicologia e Serviço Social, terminando-os com êxito.
Sua vida foi enriquecida por vivências e desafios que em muito contribuíram para sua depuração e fortalecimento de seus princípios e posições. O exercício da advocacia foi uma fonte constante de experiência e aprendizado, campo de provas onde forjou sua reputação como jurista combativo e advogado competente, naturalmente neste período fora o sustento de sua família. José Bernardo Cabral é um homem do Direito. E, por força de sua tempera de formação jurídica foi chamado a exercer diversas funções públicas: Delegado, Promotor, Secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas, Secretário do Estado de Interior de Justiça, Chefe da Casa Civil.
Ao ingressar na vida parlamentar, experimentou os momentos dos mais construtivos de sua trajetória. Firmou sua reputação como tribuno, destacando-se como Deputado Estadual e posteriormente como Deputado Federal. Sendo eleito à época nos anos de 1967 e 1968, um dos dez melhores deputados da Câmara Federal. Neste momento difícil da vida politica brasileira, teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos pelos AI5. Viveu um momento dramático e difícil de sua experiência, mas, não faltou-lhe a força para enfrentar as provas e as tempestades, voltando novamente a faina jurídica como advogado, destacando-se como defensor dos Direitos Humanos, Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil e posteriormente como um de seus presidentes mais destacados e combativos.
Com a redemocratização do país, José Bernardo Cabral retomou a vida política, que fora prematuramente interrompido pela descontinuidade democrática. Em 1986, elegeu-se Deputado Federal Constituinte pelo Amazonas. Escudado na sua experiência política e na sólida formação jurídica, foi eleito Relator Geral da Assembleia Nacional Constituinte, sendo um dos responsáveis pelo texto constituinte que legitimou o processo democrático brasileiro, resultado do reconhecimento pelo seu trabalho em prol da democratização e do Estado de Direito, foi ungido a Ministro de Estado da Justiça, em 1990. Seu itinerário como homem público se cumpriu com a consagradora eleição para o Senado da República, destacando-se com um dos senadores mais lúcidos e dedicados a vida parlamentar, à defesa dos interesses nacionais e regionais, sendo um dos responsáveis pela Zona Franca de Manaus até 2013. Como resultado, da sua sólida formação jurídica e de sua habilidade política, presidiu duas vezes a Comissão de Constituição e Jurídica do Senado.
Tribuno consagrado, firmou-se como conferencista, participando ativamente de encontros, seminários e congressos no Brasil e no exterior, abordando temas relacionados ao Estado de Direito, à normalidade democrática e ao ordenamento jurídico. Resultado de sua paixão e preocupação com a Amazônia, transformou-se num de seus maiores defensores chamando a atenção para a necessidade de manutenção de nossos mananciais hídricos, tendo publicado as seguintes obras:
[…] Palavra em Ação (1980, 2.ª Edição); O Poder Constituinte, fonte legítima, soberania, liberdade (1988); O Papel das Hidrovias no Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica Brasileira (1995, 1.º Edição/1996, 2.ª Edição); O Município e a Cidadania (1996, 1.ª Edição); Direito Administrativo – Tema: Água (1997); Legislação Estadual de Recursos Hídricos, Volume (1997); Tratados Internacionais de Recursos Hídricos (1.º Edição – 1998) – 5.000 exemplares – esgotados; A Cooperação Técnica e Financeira Internacional (1.°Edição – 1998) – 5.000 exemplares – esgotados; Recursos Hídricos e o Desenvolvimento Sustentável III (1.º Edição 2000) 2.000 exemplares – esgotados; A Agência Nacional de Águas – ANA – Caderno Legislativo 005/2001, Vol. 1 (1ª Edição – 2001) 5.000 exemplares esgotados; A Agência Nacional de Águas – ANA – Caderno Legislativo 005/2001, Vol. II (1º Edição – 2001) 5.000 exemplares esgotados; Tradado de Cooperação Amazônica como Instrumento Institucional e Legal para o Gerenciamento de Recursos Hídricos da Bacia Amazônica (1.º Edição – 2001) 1.000 exemplares – esgotados; Les Opportunitées de Developpement Pour Le Group Suez Lyonnaise Des Eaux Dans La Région de L’Amazonie (1º Edição – 2001) 1.000 exemplares – esgotados.
Principais Prêmios, Condecorações e Medalhas:
Dr. Honores Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UNIRIO (2005); Dr. Honores Causa da Universidade Federal do Amazonas – UFAM (2009); Dr. Honores Causa da Academia Brasileira de Filosofia (2012);Medalha Ulysses Guimarães (Senado Federal 2013); Medalha Leonardo Macedônia (OAB/RS, 2014); Medalha Sobral Pinto (CFOAB, 2014); Medalha TEIXEIRA de Freitas (IAB,2015); Medalha Comemorativa ao Primeiro Centenário do Instituto Geográfico Histórico do Amazonas (2017); Medalha Luiz Gama (IAB,2022); Medalha do Mérito Jurídico José Bernardo Cabral (Assembleia Legislativa do Amazonas 2022); Comenda Jornalista Phelippe Daou (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas 2022);
Medalha Levi Carneiro (IAB 2022); Prêmio Medalha Rui Barbosa (CFOAB,2023).
José Bernardo Cabral não é uma personalidade circunscrita ao contexto da Província do Amazonas é de fato uma personalidade de projeção nacional e internacional. Dedicou o melhor r de si ao nosso país, sonhou um futuro mais radioso pra sua pátria, como já deixaria evidente no alvorecer de sua juventude, no seu celebre discurso de formatura:
“[…] Façamos tudo para que o país melhore de posição no conceito das demais ações; batalhemos denodados pelo soerguimento do Estado, já que a preocupação mundial se tem voltado apenas para o interesse do indivíduo. Ainda não houve e que infelicite uma manifestação inequívoca de igualdade entre os Estados”.
Podemos afirmar que seus questionamentos e apreensões conservam a atualidade e se revestem de uma aura de sonho não cumprido. A história de José Bernardo Cabral é exemplar, é a expressão de uma vida fundada no respeito ao ser humano, ao Estado de Direito de uma crença absoluta na democracia, com um valor universal e inquestionável de uma dedicação inquebrantável à sua terra, marcada por uma profunda preocupação com os destinos da Amazônia, especialmente de nossos recursos naturais, particularmente a água que defende com denudo, sobretudo em função da escassez que nos ameaça e que, por isso, tornar-se-á o ouro negro da nossa época.
José Bernardo Cabral honra a vida. Como homem público, enriquece-nos com seu exemplo de cidadania e dedicação ao nosso país e a Amazônia. É um homem feliz, pois não tem motivos para se envergonhar da história que construiu e continua construindo ao longo de sua existência.
A Academia Amazonense de Letras participou do Congresso Brasileiro das Academias Estaduais de Letras 2023 no Bioparque Pantanal em Campo Grande, nos dias 19 e 20 de outubro a convite do Presidente Henrique de Medeiros, da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras /ASL.
A capital nacional da literatura reuniu durante os dias de programação cerca de 20 Academias Federativas, com a participação da Academia Brasileira de Letras – ABL. O Congresso contou também com a presença e participação do Acadêmico Robério Braga que esteve representando a Academia Amazonense de Letras e na oportunidade relatou uma breve história da Academia quanto a sua fundação, destacando as atividades artísticas e culturais.
Durante os dias de programação, o Congresso contou com diversas ações como mesas-redondas que abordou temas de discussão voltadas às inter-relações das oficiais Academias Estaduais de Letras, o diálogo da literatura entre os Estados brasileiros, a literatura como suporte das manifestações culturais entre os Estados, a contextualização da atual fragmentação caótica de textos na internet e os saltos e quedas da Literatura em função da tecnologia e IA.
A iniciativa do Congresso teve como objetivo de promover uma maior integração nacional das academias, como importante vetor para o desenvolvimento da cultura do país, além de desempenhar suas atividades como papel primordial na difusão da cultura de todo o país.
O Programa Literatura em Foco, apresentado por Abrahim Baze recebeu na Academia Amazonense de Letras o Pe. Amarildo Luciano, para falar sobre o lançamento da sua Fotobiografia intitulado como “Missão Redentorista”, pela Selo Editorial Temporal, em alusão aos 80 anos de evangelização e missão na Amazonia.
A obra reúne a biografia dos missionários redentoristas que vem atuando na evangelização na Amazonia, além de relatar efeitos dos oitenta anos do encontro de Mississipi e Amazonas, desde 1943 quando o primeiro grupo saiu de St. Louis, Missouri/USA para Manaus.
A exibição do programa será na próxima quinta-feira (26), ás 17h30 no canal digital 45 da TV Amazonsat.
O Presidente da Academia Amazonense de Letras, Aristóteles Comte de Alencar Filho, convocou nesta terça-feira, 18 de outubro de 2023, os Acadêmicos para a Assembleia Geral de Eleição de Nova Diretoria e Conselho Fiscal a ser realizada em 16 de dezembro.
Segundo o estatuto oficial da Casa de Adriano Jorge, cada mandato tem a duração de dois anos, podendo ser estendido por mais dois após reeleição. Aristóteles Comte de Alencar Filho foi eleito em 2021 e agora abre chamada para a inscrição de chapas para eleição.
As chapas poderão ser inscritas na Sede Administrativa ou por e-mail até 08 de novembro de 2023. O voto é secreto e realizado em Assembleia Geral, tendo a chapa com maior número de votos a vitória declarada. A transmissão de cargos oficial ocorre em janeiro na sede da Academia Amazonense de Letras.
Jurista consagrado, Ivanildo Ferreira Alves tem uma trajetória de conquistas de vários prêmios nos seus trabalhos literários, toma assento na Cadeira n.1º da Centenária Academia Paraense de Letras. Nasceu na cidade de Maracanã no ano de 1961, no Estado do Pará.
Formou-se em Direito, a busca do conhecimento na área da jurisprudência o levou a fazer mestrado e mais tarde doutorado em Ciências Criminais. É especialista em Direito Penal e Processo Penal. Homem generoso, logo dedica-se ao Magistério, a fim de partilhar seus conhecimentos com os mais jovens, atuando como professor em três importantes universidades do Estado do Pará e também como professor adjunto e professor auxiliar na Universidade Federal do Pará.
Homem de formação militar, é Capitão da Reserva da Briosa Polícia Militar do Estado do Pará. Pessoa de fácil comunicação, logo enveredou para a política, foi Vereador e Deputado Estadual pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará.
O Pedreiro da Arte Real
Um autêntico e dedicado à causa maçônica. Pertence a velha guarda dos trabalhadores da Arte Real, que muito se entrega e contribui para o crescimento de sua loja mãe e da maçonaria paraense. De seus inúmeros afazeres como professor dedica seu precioso tempo para desempenhar suas obrigações maçônicas, ocupando sempre, o primeiro lugar da fila, quando é solicitado a contribuir sempre na vanguarda com sua participação efetiva e dedicada. Estudioso dos ensinamentos da Arte Real é conhecedor da legislação e como jurista guardião da constituição.
Como bom soldado da Arte Real não poupa esforços para ser útil a seus irmãos e as lojas que frequenta. Procura pôr em prática de todas as formas exprimindo conceito de que a maçonaria não é apenas um motivo de encontro entre irmãos, mas, um trabalho voltado aos menos favorecidos.
Homem respeitado no seio da maçonaria paraense, ainda crê nos altos desígnios de Deus que o homem sobre a face da terra tem o trabalho a fazer, esse bom obreiro quer ainda acreditar na sua capacidade que possa promover uma ação civilizadora nos destinos da humanidade. Ivanildo Ferreira Alves se esforça e é um exemplo dos mais belos e mais sublimes dos irmãos que atuam no oriente do Pará.
Nestes tempos de intensa vida e de desamor, em que por assim dizer o homem, no conjunto de todas suas faculdades, absolvido no dia a dia pela busca da sobrevivência que o domina por inteiro, não saindo do seu egoísmo se não para se mover na direção que lhe é indicada pelos seus interesses individuais, este mestre maçom constitui um caso raro e digno de menção.
A maçonaria do oriente de Belém do Pará o consagrou com o melhor de sua existência, como um incansável soldado a serviço constante, ininterrupto, todos os dias emprega sua atividade de forma incansável crente e fervoroso sem desanimar, mesmo quando peso da fadiga possa lhe abater sem jamais desertar ou abandonar a sua causa.
Não são poucas as pessoas neste mundo de meu Deus que realizam essa experiência, ser um pai dedicado por decisão da vontade de Deus. Podemos chamá-lo de guerreiro, pois ele soube chamar para si o altar ecumênico para cuidar de sua família.
Toda nova geração forja novos padrões, valores e atitudes sobe a vida, sobre a sociedade e o mundo da literatura. Esses caminhos que descortinam resultam do entusiasmo, da fé e na esperança de dias melhores e naturalmente são construídos com doação, dedicação e muito trabalho na presidência da Academia Paraense de Letras. A existência é fruto do diálogo com o passado e das projeções em relação ao futuro, mas, é no presente que seu atual Presidente Ivanildo Ferreira Alves forja os alicerces desta centenária casa para o amanhã.
As vitórias nos trazem contentamento, mas as derrotas nos fazem refletir e nos acrescem experiência necessária para os empreendimentos futuros de sua administração. A história é uma atividade científica que nos dá conhecer o passado da humanidade: “É certo que não podemos compreender o presente sem conhecermos o passado”. Este conceito é atribuído à Aléxis de Tocqueville (1805-1859), celebre magistrado e pensador francês.
Entre tantas obras já publicadas destaca-se sua mais recente, o romance ‘Mãe Terra: Crônicas do latifúndio na Amazônia’, o que destaca o autor ser uma obra das mais expressivas imagens da moderna literatura na Amazônia e do Brasil.
Trata-se de uma obra pioneira no movimento literário paraense e na Amazônia. O que permite o autor embrenhar-se na floresta enfocando fatos e circunstâncias da realidade vinculada a um momento real e expressivo da nossa Amazônia na imensidão da floresta. A escolha do tema para produção do romance foi de enorme felicidade o que permitirá o leitor sair do mundo das comunicações e buscar esta realidade através da literatura.
O acadêmico Ivanildo Ferreira Alves a mais de vinte anos ocupa a cadeira n.º1 da Academia Paraense de Letras, de parabéns o ilustre confrade por mais esta obra.