Blog

Oradora da Sessão, a Acadêmica destacou durante seu discurso o reconhecimento e valorização do papel feminino na sociedade.

A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) promoveu uma Sessão Especial alusiva ao Dia Internacional da Mulher. A Sessão aconteceu no Plenário Ruy Araújo, com a presença de mulheres que se destacaram em suas áreas de atuação profissional. A homenagem marca o Dia Internacional da Mulher, comemorado 8 de março.

Durante a Sessão Especial, 24 mulheres foram homenageadas: uma indicação de cada parlamentar e mais cinco mulheres indicadas pela Comissão da Mulher. Entre as homenageadas, a Jornalista Mazé Mourão teve a honra de receber a indicação do Deputado Estadual Adjuto Afonso, ao Diploma “Mulher Cidadã Amazonense” por sua contribuição na área de educação, cultura e comunicação.

Convidada pela Deputada Estadual Alessandra Campelo a ser oradora da Sessão, a jornalista fez um breve discurso de agradecimento e destacou a honraria da mulher na singela homenagem como um ato de gratidão, reconhecimento e valorização do papel feminino na sociedade. Encerrou o discurso com felicitações às homenageadas e agradecimento aos seus pais que foram primordiais no desenvolvimento da sua educação pública.

Mazé Mourão é amazonense, filha de educadores – Fueth Paulo Mourão e Leonor Santiago Mourão, é embaixadora da Fundação Rede Amazônica (FRAM), colunista social do Jornal do Commercio, colunista da rádio CBN AMAZÔNIA, articulista do Portal Amazônia e membro efetivo da Academia Amazonense de Letras, onde ocupa a cadeira de Nº 28 do patrono Annibal Theophilo.

Com cinco obras publicadas, sua mais recente intitulada “Testei Positivo” pela Academia Amazonense de Letras, foi lançada em agosto de 2023 no Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (ICBEU).

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

A coletânea de poemas simboliza também a comemoração de Bodas de Ouro.

Em sua mais nova produção intitulada “Cancioneiro da Lili”, o poeta e acadêmico Elson Farias surpreende seus fiéis leitores com uma obra-prima, despojada de adornos e arabescos, uma singela coletânea de poemas que permite ao leitor o conhecimento e a intimidade de Elson e Lili.

O autor aprimora ainda mais sua qualidade de artesão das palavras de grande requinte. Coincidência ou não, Lili é citada 50 vezes nessas belas poesias, nas quais tornou a rima prescindível para realçar a beleza do texto.

Editada pela Academia Amazonense de Letras, a obra literária é fruto de emenda parlamentar, a partir de propositura do Ex-Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.

O evento de lançamento será neste sábado (09) no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras, às 10h, com entrada gratuita. Após a cerimônia de lançamento haverá a distribuição gratuita da obra autografada pelo Acadêmico aos convidados e público presente.

Todos os títulos lançados pela Academia Amazonense de Letras, estarão disponíveis para consulta local no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

A obra relata a história de anúncios de propagandas de medicamentos e alguns produtos destinados à saúde humana no final do Século XIX e começo do Século XX no estado do Amazonas.

Após o lançamento da obra literária “Reclames Médicos na Manaus Antiga” do Dr. Aristóteles Alencar, o autor foi entrevistado no programa Literatura em Foco apresentado por Abrahim Baze, na Biblioteca Genesino Braga da Academia.

Durante a entrevista, o médico e escritor Aristóteles Alencar destacou na obra, a história de anúncios de propagandas médicas sob o ponto de vista da ética médica, um trabalho de pesquisa dos mais interessantes, sob nova temática, através de pesquisas realizadas no objetivo de familiarizar o leitor com os profissionais, assim como eram as propagandas de medicamentos e alguns produtos destinados à saúde humana no final do Século XIX e começo do Século XX no estado do Amazonas.

Com imagens de Nelio Costa e produção de Juliana Neves, você confere a entrevista completa no Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

As obras foram distribuídas gratuitamente.

As obras intituladas “Portal da Amazônia – Crônicas de um Jornalista na Amazônia” de Abrahim Baze e “Reclames Médicos da Manaus Antiga”, de Aristóteles Alencar foram lançadas no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras.

A obra “Portal da Amazônia – Crônicas de um Jornalista na Amazônia”, do acadêmico Abrahim Baze, tem o intuito de ampliar as leituras de suas crônicas, pois reúne recordações históricas e valiosas, apresentando um resgate do passado e promovendo ao leitor o conhecimento da comunicação através de uma coletânea de fatos, que permite a recriação da difusão feita em um Portal da televisão na WEB.

“Reclames Médicos na Manaus Antiga”, do acadêmico Aristóteles Alencar, reúne a história de anúncios de propagandas médicas sob o ponto de vista da ética médica, um trabalho de pesquisa dos mais interessantes, sob nova temática, através de pesquisas realizadas no objetivo de familiarizar o leitor com os profissionais, assim como eram as propagandas de medicamentos e alguns produtos destinados à saúde humana no final do Século XIX e começo do Século XX no estado do Amazonas.

Os livros lançados foram editados pela Academia Amazonense de Letras e são frutos de emenda parlamentar, a partir de propositura do Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.

Após o lançamento houve a distribuição gratuita das obras autografadas pelos Acadêmicos aos convidados e público presente.

Todos os títulos lançados ao longo do ano estarão disponíveis para consulta local no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

Após o lançamento haverá a distribuição gratuita das obras autografadas pelos Acadêmicos aos convidados.

As obras literárias intituladas “Portal da Amazônia – Crônicas de um Jornalista na Amazônia” de Abrahim Baze e “Reclames Médicos da Manaus Antiga”, de Aristóteles Alencar serão lançadas neste sábado, 02 de março, no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras. A entrada é gratuita.

A obra “Portal Amazônia – Crônicas de um Jornalista na Amazônia” produzida pelo acadêmico Abrahim Baze, tem o intuito de ampliar as leituras de suas crônicas, pois a obra reúne recordações históricas e valiosas, apresentando um resgate do passado promovendo ao leitor o conhecimento da comunicação através de uma coletânea de fatos, que permite a recriação da difusão feita em um Portal da televisão na WEB.

“Reclames Médicos na Manaus Antiga”, do acadêmico @aristotelesalencar, reúne a história de anúncios de propagandas médicas sob o ponto de vista da ética médica, um trabalho de pesquisa dos mais interessantes, sob nova temática, através de pesquisas realizadas no objetivo de familiarizar o leitor com os profissionais, assim como eram as propagandas de medicamentos e alguns produtos destinados à saúde humana no final do Século XIX e começo do Século XX no estado do Amazonas.

Os livros editados pela Academia Amazonense de Letras é fruto de emenda parlamentar, a partir de propositura do Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult. Após o lançamento haverá a distribuição gratuita das obras autografadas pelos Acadêmicos aos convidados.

Todos os títulos lançados ao longo do ano estarão disponíveis para consulta local no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

Ao longo desses 16 anos a FUnATI vem atuando como um Centro de Referência de ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde voltados para questões inerentes ao envelhecimento e na formação de recursos humanos Especialistas na área de Gerontologia e Saúde do Idoso.

A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud/TJAM) homenageou pela primeira vez em 13 anos de história, 50 personalidades entre ministros; magistrados; juristas; procuradores; advogados; reitores; secretários de estado; militares; deputados estaduais; servidores do TJAM; profissionais ligados à educação; entre outros com a “Medalha do Mérito Acadêmico”.

A cerimônia de outorga da insígnia ocorreu no auditório Desembargador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, a Sede do Poder Judiciário em Manaus.

Entre os homenageados, o membro da Academia Amazonense de Letras, o médico renomado na área de geriatria, Dr. Euler Esteves Ribeiro, Reitor da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI) que ao longo desses 16 anos vem atuando como um Centro de Referência de ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde voltados para questões inerentes ao envelhecimento e na formação de recursos humanos Especialistas na área de Gerontologia e Saúde do Idoso.

A outorga da medalha simboliza o trabalho extraordinário que é feito pela Escola Judicial em reconhecimento à atuação, competência e ao comprometimento de magistrados; servidores; professores e de outros que tenham colaborado para o aprimoramento da Educação Judicial no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Amazonas.

A Portaria n.º 02/2023 – Ejud-AM, de 8 de novembro de 2023, com os nomes dos 50 agraciados foi publicada no Caderno Administrativo do Diário da Justiça Eletrônico (DJe) do dia 17 de janeiro de 2024, Edição 3714.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

A obra intitulada “Era uma vez na Ilha de Parintins” tem sua renda revertida para o projeto Oftalmologia Humanitária.

O programa Literatura em Foco apresentado por Abrahim Baze, gravado na Biblioteca Genesino Braga da Academia Amazonense de Letras entrevista nesta edição o médico e escritor Jacob Cohen, natural do município de Parintins.

O médico e escritor Jacob Cohen destacou durante a entrevista o lançamento da obra intitulada “Era uma vez na Ilha de Parintins” pela Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA), no qual teve a sua renda revertida para o projeto Oftalmologia Humanitária.

A obra apresenta um conteúdo de informações sobre folclore, a organização social da cidade, a presença forte do folclore, levando artistas para todo o Brasil, além de resgatar histórias desde a chegada dos judeus na Amazônia, acidentes com os icônicos hidroaviões “Catalinas”, em Parintins; a brincadeira e rivalidade dos bois e com criatividade e agudeza faz referência a profissões em extinção, a exemplo dos topógrafos, datilógrafos e telegrafistas, tão comuns e admirados no século passado.

Com imagens de Nelio Costa e produção de Juliana Neves, você confere a entrevista completa no Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

A fisionomia urbana de Manaus do período em que viveu Maria Moreira Gomes reflete bem o espírito da sociedade que aqui floresceu em fins de 1800 e início de 1900.

Foto: Acervo Abrahim Baze

A verdureira Maria Moreira Gomes nasceu em Manaus, no dia 10 de maio de 1887, na Rua Doutor Machado e foi registrada no Consulado Português, em Manaus, como portuguesa. Casou em primeira nupcia com o senhor João de Mattos. Desse casamento trouxe ao mundo nove filhos, todos homens. Posteriormente, ficou viúva e casou em segunda nupcia com Anísio Magno Barroso, nascido deste casamento três filhos, todas mulheres. Os filhos do primeiro casamento foram: Jorge Mattos, José Mattos, Antônio Mattos e Manuel Mattos.

 Mulher de vida pacata, dormia cedo e acordava cedo. Tinha o hábito de tomar vinho no almoço e no jantar. Dedicou toda sua vida ao trabalho no Mercado Adolpho com vendas de verduras e hortaliças, era a pessoa mais popular na área. Em Portugal, vivia uma de suas irmãs e outra no Rio de Janeiro. Maria Moreira guardava boas lembranças do Mercado, inclusive, do primeiro, antes da reforma, falava da construção do Porto de Manaus, Farmácia Lemos e do Banco Canavarro que, mais tarde, passou a ser Ferragens Canavarro. Mulher de excelente memória lembrava-se das Ruas Leonardo Malcher, Doutor Machado e Eduardo Ribeiro, as Igrejas da Matriz e dos Remédios, a construção das pontes da Cachoeirinha e da Chapada, no Governo de Eduardo Ribeiro. Ela participava do Carnaval em Manaus quando os carros alegóricos eram com tração animal. Tendo trabalhado como lavadeira, cortou lenha para usinas de bonde.

A tradição de trabalhar no Mercado Adolpho Lisboa passou para os filhos, tendo um dos netos permanecido até hoje com a concessão de um box no Mercado.  

Foto: Acervo/BN Digital

 “… Foi noticiado no Jornal A notícia, no dia 02 de junho de 1988: Morre uma das figuras mais tradicionais. Dezenas de pessoas, entre amigos e colegas de trabalho acompanharam ontem, o enterro da centenária dona Maria Moreira Gomes, conhecida como Maria Portuguesa, querida e admirada por todos, que no dia a dia costumava ir ao mercado para trabalhar.

Maria Portuguesa morreu ontem, em sua residência, às 15h, por complicações trazidas pela idade. Ela completou, no último dia 10 do mês passado 101 anos. Para os amigos que levaram ao último adeus, só havia uma coisa a dizer sobre Maria Portuguesa: O seu exemplo de luta e de perseverança no dia a dia, buscando sempre o trabalho de feirante, desde os primórdios tempos do Mercado Municipal.

Agraciada com uma banca de n. 07, no Mercado Municipal, após a reforma na gestão do Prefeito Jorge Teixeira, Maria só de trabalho tinha 67 anos que lhe tornaram popular a todos que no dia a dia frequentavam o mercado. Para quem a conheceu, Maria não vendia somente verduras e plantas medicinais, vendia também todo o seu conhecimento sobre o Mercado Municipal, pois sabia de todos os momentos históricos do local e, dos áureos tempos em que como sempre relembrava os filhos, a comida era farta quando tinha tartaruga, a carne e o peixe. Maria trabalhou até 100 anos. No ano passado, em maio, seu centenário foi comemorado por todos os colegas do mercado e pelas autoridades. Como a idade já não lhe permitia os excessos teve que parar, mesmo contra sua vontade. Continuava lúcida e sempre relembrando suas andanças. Trazida sempre pelo carma de feirante e, em casa, segundo seu filho Antônio Mattos, Maria dedicava-se a criar galinhas e patos, em seu quintal, quase sempre para dar de presente a algum amigo.

Por duas vezes, foi condecorada a mãe do ano, em 1986 e 1987, numa homenagem feita pela Rádio Difusora. Sua popularidadecomo sempre, lhe rendia homenagens daqueles que sempre a apontavam no Mercado Municipal. Maria Portuguesa deixou cinco filhos: Antônio Mattos, Manuel Mattos, José Gomes Mattos, Jorge Mattos e Maria Araújo Damasceno, além de 27 netos e 18 bisnetos.

Foto: Instituto Durango Duarte

Quem foi Maria Portuguesa 

Dedicada e meiga Maria Moreira Gomes, a portuguesa do Mercado Adolpho Lisboa, somente quem a conhecia poderia saber do que ela já havia feito para sobreviver na vida. Foi barbeira, mateira, chofer de praça, carregadora do mercado, empregada doméstica que encerrou sua vida como verdureira no Mercado Adolpho Lisboa. Foi sinônimo de trabalho, admirada por todos e sempre vaidosa, era realmente de uma felicidade que impressionava todos em sua volta.

Na labuta diária, acordava às 4 horas da madrugada e se dirigia ao Mercado, naturalmente vendendo suas plantas, verduras e hortaliças cultivadas em seu próprio quintal, tais como: mucuracaá, cala-boca, jiboia, mão-aberta, samandaru e outros. Gostava de novelas e era apaixonada pelo Flamengo e pelo Nacional Futebol Clube de Manaus. Tinha como devoção São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição. Em conversas com amigos, trazia suas lembranças dos antigos carnavais de Manaus, especialmente dos bailes do Luso Sporting Clube, Nacional Futebol Clube e Atlético Rio Negro Clube, lembrava bem dos carnavais de rua, onde os carros alegóricos eram puxados a atração animal. Era uma pessoa de uma alegria contagiante que transformou sua existência, apesar das dificuldades no prazer de viver.*

A Manaus da Época em que Viveu Maria Moreira Gomes

Se a arquitetura é o símbolo mais visível de uma sociedade, a fisionomia urbana de Manaus do período em que viveu Maria Moreira Gomes reflete bem o espírito da sociedade que aqui floresceu em fins de 1800 e início de 1900. Na verdade, a arquitetura de Manaus exprime uma atitude emocional das fortes lembranças passadas por ela e a estética do apogeu de um período do látex e da burguesia enriquecida pelo processo produtivo.

A cidade que despertou a admiração de tantos estrangeiros imigrantes ou visitantes, nas primeiras décadas de 1900, era motivo de longas prosas em que Maria travava com aqueles que lhe abordavam na esperança de relembrar a cidade que lhe serviu de berço.

De uma aldeia dos índios Manaus, o antigo Lugar da Barra se transformara num dos mais importantes centros do mundo tropical, graças à vitalidade econômica da borracha, cujo Mercado Adolpho Lisboa guardava, silenciosamente, na sua maioria permissionários de nacionalidade portuguesa.

A Maria Portuguesa como costumava ser conhecida, falava sempre com muito amor da sua Manaus de outrora e desdobrava-se em vistas múltiplas de elogios.

Outro ponto relatado por ela, era o orgulho do centro comercial regurgitando de gentes de todas as raças e fazia questão de falar do carnaval do passado, cujos carros alegóricos eram puxados à tração animal. É como se descerra-se a cortina que ocultava no anseio de seus patrícios portugueses a trabalhar, incessantemente, em busca do vil metal. Maria Portuguesa fora, inclusive, uma das primeiras mulheres a trabalhar como chofer, expressão utilizada comumente naquela época. Ela guardou na sua memória, sem sofrer modificações, tudo quanto viu e marcara com nitidez os contornos de sonhos de uma época de sua juventude.

Fontes: Jornal A Notícia. Caderno Cidade. Manaus 02 de junho de 1988.
Jornal do Comércio. Caderno Cidade. 02 de junho de 1988.
Informações cedidas pelo seu neto Aryomar Surivan dos Prazeres Matos (neto de dona Maria Moreira Gomes).

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More

O Termo de colaboração nº 019/2024 foi assinado com a Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos – Manauscult no dia 08/02/2024, no valor de R$ 148.315,73 (cento e quarenta e oito mil e trezentos e quinze reais e setenta e três centavos) tendo como objeto o apoio financeiro à Academia Amazonense de Letras, autorizado pela Lei Municipal Nº1.167 de 16 de novembro de 2007, alterada pela Lei Nº 2.304 de 02 de abril de 2018, para que possa executar atividades culturais de pesquisa, de preservação e informações em benefício da coletividade, dotando-a de condições que permitam a realização de suas atividades.

Na página de transparência do site da Casa de Adriano Jorge você confere todos os termos e repasses assinados em parceria com o Governo do Estado do Amazonas e Prefeitura Municipal de Manaus.

Para saber as atividades e novidades da Academia Amazonense de Letras, confira as redes sociais e fique de olho no site da instituição.7

Siga nossas redes sociais:
Instagram.com/academiadeletras.am
Facebook.com/academiadeletras.am
Youtube.com/@academiaamazonensedeletras1981

Read More

O programa Literatura em Foco apresentado por Abrahim Baze, gravado na Biblioteca Genesino Braga da Academia Amazonense de Letras entrevista nesta edição a Mestra e professora Elisangela Maciel que destaca a sua mais nova obra literária intitulada “História, Cultura, Trabalho e Instituições na Amazônia”, pela editora Valer.

A obra tem a participação de Arcangelo da Silva Ferreira, Doutor em História Social da Amazônia pelo Programa de Pós-Graduacão em História Social da Amazônia (PPHIST) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

O conteúdo literário é uma coletânea que reúne um conjunto de pesquisadores representantes de pelo menos quatro gerações de historiadores compromissados com a história da Amazônia. Os capítulos revelam pesquisas sobre fluxos de artistas e movimentos socioculturais, sujeitos históricos atrelados a mecanismos de poder, ações sociopolíticas no mundo do trabalho.

Mestra e professora Elisangela Maciel, possui graduação em História pela Universidade Federal do Amazonas (1998), Especialização em História da Amazônia (2003), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Amazonas (2008).

Com produção de Juliana Neves e imagens de Nelio Costa, a entrevista completa você pode conferir através do Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Siga nossas redes sociais:
Instagram: @academiadeletras.am
Facebook: academiadeletras.am
Youtube: @academiaamazonensedeletras1981
Tiktok: @academiadeletras.am

Read More
Pular para o conteúdo