Monthly Archives maio 2024

Na pandemia da Covid-19, a Maçonaria promoveu diversas ações solidárias, entre elas a distribuição de refeições aos acompanhantes de pacientes em tratamento nos hospitais da capital amazonense.

O apresentador Abrahim Baze do Programa Literatura em Foco, gravado na Biblioteca Genesino Braga, recebeu nesta edição o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Amazonas, Marcelo Barbosa Peixoto para falar sobre a história da Maçonaria e suas obras sociais, além de destacar a Revista GLOMAM, uma das mais sólidas e respeitadas instituições do Estado que tem desenvolvido a Grande Arte Real em todas as latitudes da sociedade em geral, na defesa da soberania da Amazônia tem sido vanguarda desde 1904.

Durante a entrevista o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Amazonas, Marcelo Barbosa Peixoto destacou alguns pontos sobre a Maçonaria e sobre a Revista GLOMAM produzida pela Editora Wega, uma revista interativa de conteúdo histórico sobre a Maçonaria e seus feitos, produzida em dois idiomas português e inglês com assuntos relacionados ao desenvolvimento das organizações fraternais, foi destacado também durante entrevista as ações sociais na luta contra a Covid-19,  onde a participação da Maçonaria foi fundamental para sociedade.

Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Amazonas, Marcelo Barbosa Peixoto é manauara, nascido em 17 de janeiro de 1968 no seio de uma família tradicional, filho de Renan Corrêa Peixoto e a senhora Maria Regina Barbosa Peixoto. É empresário com grande participação na empresa mais antiga, a LOJA MAÇÔNICA DO AMAZONAS GLOMAM, aberta em 28/02/1992 e atualmente ativa.

Recebeu as letras do primeiro e segundo grau no antigo Colégio Ida Nelson, começou a trabalhar muito cedo na companhia de seu pai, mas, tinha em mente sua qualificação universitária, o que concluiu o curso de Bacharel em Administração no dia 28 de agosto de 1993, sua profissão herdada da orientação paterna logo vai fazer o curso em Comércio Exterior de Logística pela Faculdade Aduaneiras, em 1997, no Estado de São Paulo. Logo em seguida, fez o curso de Comércio Exterior de Classificação Fiscal pela mesma faculdade.

Recebeu sua primeira luz maçônica no dia 10 de julho de 1993, na Grande Benemérita Loja Simbólica Amazonas, foi elevado ao Grau de Companheiro, no dia 3 de março de 1994, foi exaltado no dia 18 de junho de 1994 e tornou Venerável Mestre da Grande Benemérita Loja Simbólica Amazonas, no dia 20 de agosto de 2013. A busca pelo conhecimento maçônico o levou a buscar filosofismo tendo sido Exaltado no Grau Maçom do Santo Arco Real Capítulo Ocasional Amazonas, no dia 10 de setembro de 2016. Instalado no Santo Real Arco Grau 3, 2 e 1, Principal Capítulo Amazonas, no dia 10 de setembro de 2016.

Com imagens de Nélio Costa e produção de Juliana Neves, você confere a entrevista completa através do Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.

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A inspiração para a obra surgiu de diálogos em sala de aula, onde ele enfatizava a importância de fundamentar opiniões com dados e fatos.

Mediante a presença do público de mais de cem pessoas e autoridades, a obra intitulada “Políticas Públicas no Brasil: Reflexões Contemporâneas” pela Editora UEA, foi lançada no Salão Nobre do Pensamento Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras (AAL). 

A programação de lançamento iniciou com a apresentação do concerto realizado pelo Madrigal Amazonas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) com a regência ministrada pelo Prof. Dr. Adroaldo Cauduro composta pelo coral dos acadêmicos do curso de Música e de outros cursos da universidade.

A Composição de Mesa de Honra foi formada pelo autor e Reitor da UEA,  André Luiz Nunes Zogahib, Presidente da Academia Amazonense de Letras – Dr. Aristóteles  Comte de Alencar Filho  – Acadêmico e Reitor da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FunATI), Doutor Euler Ribeiro, neste ato representou o Governador do Estado do Amazonas, Wilson Miranda Lima – Vice-Reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Professora Doutora Kátia do Nascimento Couceiro – Diretor de Organizações Sem Fins Lucrativos da Southeast Missouri University, James Newman – Editor Executivo da Editora da UEA, Sr. Wesley Vitor Sá Pereira e o Deputado Federal Alberto Neto.

Durante a cerimônia de lançamento, o autor destacou a produção da obra literária como uma reunião de artigos publicados no jornal do comércio de Manaus, durante os anos de 2021 e 2022, com reedições e atualizações, além de textos inéditos, o reitor da UEA buscou traçar estratégias, por meio de análises, no sentido de contribuir para a construção de políticas públicas bem executadas, que são fundamentais para um país e um amazonas economicamente sustentáveis. Dentre os temas abordados pelo autor no material, estão: reforma administrativa, desigualdade, direitos humanos, economia criativa, investimentos em pesquisa, entre outros.

O Prof. Dr. André Luiz Nunes Zogahib é graduado em Administração de Empresas, Administração Pública e Direito. Possui especialização, mestrado e doutorado em Administração Pública. Com uma carreira marcada pelo sucesso, ele foi diretor-presidente da AmazonPrev de janeiro de 2019 a janeiro de 2022, período em que a instituição recebeu, por três anos consecutivos, o prêmio de melhor Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Brasil.

A cerimônia encerrou com a sessão de autógrafo e o coquetel ofertado aos convidados, servido no Salão Memorial da Academia Amazonense de Letras.

*Com informações da ASCOM-AAL
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Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Imagens cedidas por Daniel Brito/UEA

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A Academia Amazonense de Letras prorroga até o dia 14 de junho as inscrições do Concurso Literomusical Maria Callas em comemoração ao centenário da grande soprano.

Com o tema “A trajetória artística de Maria Callas”, o concurso tem como público-alvo, alunos do Ensino Médio, Universidades e Faculdades, apreciadores e pesquisadores da literatura e da música.

As inscrições são gratuitas e realizadas em etapa única, em formato online disponível no link; https://academiaamazonensedeletras.com/editais-2/

As produções poderão serem apresentadas em modalidade de redação/artigo, em formato digital, anexado à formulário de inscrição.

As premiações cedidas de forma classificatória em primeiro R$ 1.000,00, segundo R$ 800,00 e terceiro lugar R$ 600,00, conforme estabelecido no edital.

O concurso está sendo realizado por meio do Termo de Fomento celebrado com o Governo do Estado / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com recursos da Emenda Parlamentar de autoria da Deputada Alessandra Campêlo.

*Com informações da ASCOM-AAL
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A obra apresenta um acervo inesquecível de textos dos poetas românticos brasileiros e portugueses sobre Torquato Tapajós.

O apresentador Abrahim Baze do Programa Literatura em Foco, gravado na Biblioteca Genesino Braga da Academia Amazonense de Letras, recebeu nesta edição o professor Marcos Frederico Krüger Aleixo para falar sobre o engenheiro Torquato Xavier Monteiro Tapajós, conhecido como Torquato Tapajós, engenheiro, geógrafo, bacharel em ciências matemáticas e principal idealizador de uma das rodovias de maior trafego e também para falar sobre sua recente obra intitulada “Nevoeiros- Primeiras Poesias de Torquato Tapajós”.

Obra organizada pelo Acadêmico Marcos Frederico Krüger Aleixo, que em seu conteúdo o autor apresenta um breve histórico sobre a produção referente ao estudo da cultura literária do Estado do Amazonas em relação a Torquato Tapajós, classificando a obra como um acervo inesquecível de textos dos poetas românticos brasileiros e portugueses sobre Torquato Tapajós. A entrevista abordou também o estudo pioneiro sobre a cidade de Manaus, referente ao planejamento de uma capital construída para atender uma demanda do capital internacional.

Marcos Frederico Krüger Aleixo nasceu em Manaus, no dia 7 de abril de 1949. Em 1982 concluiu o mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde, sob a orientação do poeta e crítico Gilberto Mendonça Teles, defendeu a dissertação intitulada Introdução à Poesia no Amazonas. Possui mestrado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982) e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997). É professor aposentado da Universidade Federal do Amazonas, tendo sido orientador de cerca de uma dezena de dissertações no mestrado.

Atualmente é membro da Academia Amazonense de Letras, ocupa a cadeira de nº 30, eleito em 27 abril de 2019, na sucessão de Armando Menezes.

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Em dezembro 1917 alguns escritores reuniram-se sob a liderança de Benjamin Lima, Pericles Moraes e José Chevalier e diante de um quadro de desastre econômico e esvaziamento urbano de Manaus, talvez estimulados pela fundação do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas em março daquele ano, retomaram a ideia de uma entidade literária.

A entidade foi criada após três reuniões de debates, estudos do estatuto e escolha de patronos para as Cadeiras, sendo fundada em 1.º de janeiro de 1918 e instalada a 17 do mesmo mês com a denominação de Sociedade Amazonense de Homens de Letras.

Confira a história completa no documentário.

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Seus discursos parlamentares, seus sermões, suas cartas pastorais e outros escritos firmaram-lhe a reputação de sábio, assim no Brasil como na Europa.

Romualdo Antônio de Seixas nasceu em Cametá/PA, em 1 de novembro de 1787, seus pais Francisco Justiniano de Seixas e dona Ângela de Souza Bittencourt, sobrinho de Dom Romualdo de Souza Coelho, oitavo Bispo do Estado do Pará.

Fez seus primeiros estudos no seminário de Belém sob os auspícios de seu tio, o Padre Romualdo de Souza Coelho que mais tarde viria a ser bispo do Pará e que também nascera na mesma cidade de Cametá. Estudou algum tempo no seminário em Lisboa, onde seu talento foi sobre modo apreciado.

Voltando para o Pará, lecionou no Seminário Latim, Retórica, Filosofia e Francês. Posteriormente, tornou-se deputado na Assembleia Geral Legislativo. Como deputado, apesar de ter nascido no Pará, foi defensor incansável na Campanha em prol da criação da província do Amazonas e seus discursos a esse respeito constam dos Anais do Parlamento Nacional, assunto sobre o qual se refere o historiador Arthur César Ferreira Reis, em sua obra História do Amazonas, afirmando que foi a primeira voz a se erguer em favor da criação da Província do Amazonas.

Rua Marquês de Santa Cruz em Manaus (AM), 1953. Autoria: Tibor Jablonsky; Lúcio de Castro Soares. Soares. Série: Acervo dos trabalhos geográficos de campo. Foto: Reprodução/Biblioteca IBGE.

Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, em 1808, o Bispo do Pará Dom Manuel enviou o padre Manuel Evaristo de Brito Mendes e o Diácono Romualdo Antônio de Seixas para levar os cumprimentos ao Rei Dom João VI, em nome do Clero Paraense. Manuel e Romualdo voltaram a Belém com a nomeação de Cônegos da Sé Paraense e Cavaleiros da Real Ordem de Cristo.

Romualdo Antônio de Seixas foi ordenado presbítero em Belém, no dia 1 de novembro de 1810, por Dom Manuel de Almeida de Carvalho, em seguida, nomeado pároco de Cametá e posteriormente Vigário Capitular. O cônego Romualdo Antônio de Seixas presidiu a junta governativa da Província do Grão-Pará e Rio Negro entre 1821 a 1823. Recebeu de Dom Pedro I o Título de Pregador da Capela Imperial e a Grande Dignatária da Imperial Ordem da Rosa e de Dom Pedro I, por ocasião de sua coroação, em 18 de julho de 1841, a Grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo.

Ainda no reinado de Dom Pedro I foi nomeado Arcebispo da Bahia, no dia 26 de outubro de 1826 e confirmado pelo Papa Leão XII, no dia 20 de maio de 1827.

Dom Romualdo Antônio de Seixas foi sagrado na Capela Imperial do Rio de Janeiro por Dom José Caetano da Silva Coutinho, estando presente o imperador e toda sua corte, em 1841, como único arcebispo do Brasil à época. A Província Eclesiástica de São Salvador da Bahia abrangia todo território brasileiro e todas as demais dioceses, inclusive, a do Rio de Janeiro que eram sufragâneas da Arquidiocese Metropolitana de Salvador. Presidiu a solenidade de sagração Dom Pedro II, Imperador do Brasil e dele recebeu a Grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo. Recebeu o título de Conde de Santa Cruz, por Decreto Imperial de 2 de dezembro de 1858. Em 14 de março de 1860, foi nomeado Marques de Santa Cruz.

Dom Romualdo Antônio de Seixas pertenceu ao grupo de bispos ultramanos ou reformadores como Dom Antônio Ferreira Viçoso, de Mariana, Dom Antônio Joaquim de Melo, de São Paulo, Dom Antônio Macedo Costa, do Pará e Dom Vital de Oliveira, de Pernambuco.

Foi sócio da Academia de Monique, do Instituto da África em Paris, do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, da Sociedade Real dos Antiquários do Norte e outras sociedades de ciências e letras. Correspondeu-se com Carl Frederich Philipp von Martius e Johann Baptist von Spix após manter contato pessoal quando da viagem destes à Amazônia. Ao regressarem a Europa, os naturalistas lhe enviaram de lá o diploma de sócio da Real Academia de Ciências de Monique.

Em Cametá, há uma escola com seu nome – Grupo Escolar Dom Romualdo de Seixas – a qual é a mais antiga da cidade. Em uma das ruas do Bairro de Cambuci, em São Paulo, tem o nome Rua Dom Romualdo de Seixas. Assim como em Belém do Pará, no Bairro de Umarizal.

Seus discursos parlamentares, seus sermões, suas cartas pastorais e outros escritos firmaram-lhe a reputação de sábio, assim no Brasil como na Europa.

No dia 25 de fevereiro de 1858, escreveu seu belo e comovente testamento o qual fez executores ou testamenteiros Raimundo Barroso de Souza, seu primo, Cônego José Joaquim da Fonseca Lima, cunhado, e Cônego José de Souza Lima.  

Marquez de Santa Cruz, Arcebispo da Bahia, primaz do Imperio do Brasil. Litografia em preto e branco. Galeria dos Brasileiros Ilustres, de Sébastien Auguste, Sisson, 1861. Imagem: Abrahim Baze/Acervo.

Dom Romualdo Antônio de Seixas muito sofreu da parte de inimigos gratuitos que lhe invejavam o talento e a fama. Estes não o pouparam espalhando no Reino as mais repelentes calúnias. O prelado, entretanto, nobre e magnânimo a todos perdoou, incluindo em seu testamento esta declaração impressionante:

“… Perdôo de todo meu coração todas as calúnias, de que tenho sido objeto, sem exceção das que com inaudita injustiça se fez correr por todo o Império, de que eu tinha alcançado por meios simoníacos o arcebispado da Bahia. Reconheço-me como o mais miserável dos pecadores, mas, tomo por testemunha a Deus que me há de julgar, que não sou culpado de tão abominável delito. Nunca dei nenhum passo ou apliquei meio algum ainda indireto para conseguir esta alta dignidade, que certamente não merecia, nem jamais me tinha vindo a lembranças, pelo contrário tentei logo pedir escusa e, se o não o fiz foi movido pelosa conselhos de um sábio e respeitável prelado, mas quando chegou a Bula da confirmação, tendo já transpirado a referida atrocíssima calunia, resolvi-me então, ir pedir a Sua Majestade Imperador, que me dispensa-se de semelhante cargo, pois que ainda era tempo, mas ele não se dignou atender-me”. 

Antologia Nacional de Werneck.

Dom Romualdo Antônio de Seixas é Patrono da Poltrona n. 46 do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Chorado pelo seu rebanho, faleceu no dia 29 de dezembro de 1860, em Salvador, aos 73 anos.

Fontes:
BAENA, Antônio Ladislau Monteiro (1782-1850). Compendio das eras da Província do Pará, Belém: Universidade Federal do Pará, 1969.
BLACK, Augusto Victorio Alves Sacramento. Dicionário Bibliográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, 1883-1902.
COUTINHO, Afrânio; SOUZA, J. Galante de (dir.). Enciclopédia de Literatura Brasileira. 2. Ed. Ver. Ampl, atual. e Il. Sob a coordenação de Graça Coutinho e Rita Moutinho. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional e Academia Brasileira de Letras, 2001.
Guia Histórico e catálogo da Arquidiocese de Belém, 1982.
RAMOS, Alberto Gaudêncio. Cronologia eclesiástica do Pará. Belém: Falângola, 1985.
SILVA, Cândido da Costa e; AZZI, Riolando. Dois estudos sobre D. Romualdo Antônio de Seixas Arcebispo da Bahia. Salvador: CEB, UFBA, 1981. (Centro de Estudos Baianos).

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A Academia Amazonense de Letras promoveu o lançamento de duas obras literárias dos Acadêmicos Márcia Perales e Marcos Frederico Kruger Aleixo no Salão do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras com entrada franca.

Além dos amantes da literatura, a cerimônia contou com a presença dos membros acadêmicos, professores, alunos do curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), parentes e amigos dos autores.

A cerimônia iniciou com a composição de mesa, formada pelo Presidente da Academia, Vice-presidente da Academia, autores acadêmicos das obras literárias e Diretor de Departamento de Literatura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa – SEC, Antônio Auzier Ramos, representando neste ato o Secretário Marcos Apollo Muniz.

Intitulada “Além dos Muros Universitários Expansão e Democratização do Ensino Superior Federal na Amazônia”, a Acadêmica Márcia Perales apresentou em sua obra o objetivo de promover ao leitor uma atenção para a educação inclusiva e de enorme alcance social e aproveitou o momento para ressaltar as dificuldades encontradas pelos estudantes para a permanência na universidade durante o processo de formação acadêmica.

Organizada pelo Acadêmico Marcos Frederico Kruger Aleixo, a obra intitulada “Nevoeiro; Primeiras Poesias de Torquato Tapajós”, o autor apresentou um breve histórico sobre a produção referente ao estudo da cultura literária do Estado do Amazonas em relação a Torquato Tapajós, classificando a obra como um acervo inesquecível de textos dos poetas românticos brasileiros e portugueses sobre Torquato Tapajós.

Após a cerimônia de lançamento as obras foram autografadas e distribuídas gratuitamente ao público presente. Editada pela Academia Amazonense de Letras, as obras são frutos de emenda parlamentar, a partir de propositura do Ex-Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.

Os títulos lançados estarão disponíveis para consulta local no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da ASCOM-AAL
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Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

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A entrada é gratuita.

As obras intituladas “Além dos Muros Universitários Expansão e Democratização do Ensino Superior Federal na Amazônia” da Acadêmica Márcia Perales e “Nevoeiro; Primeiras Poesias de Torquato Tapajós”, organizado pelo Acadêmico Marcos Frederico Kruger Aleixo, serão lançadas neste sábado, no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras. A entrada é gratuita.

A Acadêmica Márcia Perales, autora da obra intitulada “Além dos Muros Universitários Expansão e Democratização do Ensino Superior Federal na Amazônia” em sua mais recente produção, visa promover ao leitor uma atenção para a educação, a potência de uma política educacional superior inclusiva e de enorme alcance social, a obra é fruto da pesquisa de avaliação de impacto que visa promover ao leitor o conhecimento da centralidade ao recente processo de expansão educacional, por meio da implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.

O livro intitulado “Nevoeiro; Primeiras Poesias de Torquato Tapajós”, organizado pelo Acadêmico Marcos Frederico Kruger Aleixo, trata-se de uma obra historicamente relevante ao estudo da cultura literária do Estado do Amazonas, além de apresentar uma demonstração de diversas influências sobre o processo criativo de Torquato, este acervo aproxima o público leitor e os pesquisadores a uma inesquecível leitura dos textos que compõem a relevância e influência dos poetas românticos brasileiros e portugueses sobre Torquato Tapajós.

Os livros editados pela Academia Amazonense de Letras são frutos de emenda parlamentar, a partir de propositura do Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult. Após o lançamento haverá a distribuição gratuita das obras autografadas pelos Acadêmicos aos convidados e público presente.

Todos os títulos lançados ao longo do ano estarão disponíveis para consulta local no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da ASCOM-AAL
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Nascido em Conchas, 2 de maio de 1937, é um bispo católico brasileiro. Foi o terceiro bispo de Macapá e o quinto arcebispo de Manaus.  Atualmente reside em Santa Fé, interior do estado do Paraná, na Diocese de Apucarana.

No dia 12 de dezembro de 2012 o Papa Bento XVI aceitou o seu pedido de renúncia, por limite de idade, ao governo da Arquidiocese de Manaus. É membro acadêmico titular da Academia Amazonense de Letras, na cadeira nº 36, tendo tomado posse em 25 de novembro de 1997.

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Largo da Uruguaiana, 1873. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

Esta resolução justa, por todos os títulos de caráter irrevogável e não se sabe se premeditada contra pretensão manifesta, veio provocar séria crise entre a diretoria e o Presidente da Província, conforme se pode verificar de teor das Atas das sessões de 23 e 25 de agosto de 1888:

“O Senhor Presidente traz ao conhecimento de seus colegas o pedido que lhe fora feito pelo Exmo. Sr. Presidente da Província para ser cedido às cantoras Savio e Kalas o salão acabado de edificar para servir de enfermaria, a fim destas artistas darem ali os seus concertos: O Sr. Presidente declara mais que expusera a S. Exa. Sr. Presidente da Província não poder ser atendido, o que muito sentia por ter esta diretoria deliberado em sua reunião de 20 de junho não ceder mais o referido salão para atos de interesse particular, mas, tendo o Exmo., Sr. Presidente da Província insistido para ser atendido, pede o Sr. Presidente para que ele e os seus colegas da Diretoria deliberassem em sentido favorável a sua pretensão. O Sr. Presidente trazendo ao conhecimento de seus colegas essa ocorrência, pede para que se delibere sobre o caso. A Diretoria resolve manter a deliberação já citada, o que é comunicado a Sr. Exa. o Sr. Presidente da Província“.


Altiva decisão do colegiado que não temeu nem tremeu diante da pretensão da autoridade governamental que tentou forçar a Entidade a quebrar a disciplina para satisfazer a exibição de duas artistas, que criaram um problema de estado, por simples questão de capricho. Naturalmente que se fosse para outra finalidade puramente governamental a diretoria não vacilaria em abrir exceção que deixaria de ser exceção por assumir o caráter de interesse público e não particular – o caso do espetáculo das suas artistas oficialmente apadrinhadas – caráter vetado pela diretoria.

Mas a inconformação e reação do governo foram imediatas. Um ofício, intimidativo é enviado imediatamente à sociedade para que ela diante da ameaça acabasse cedendo o salão hospitalar para as artistas. Mas a altivez dos membros da diretoria se manifesta unanimamente com a convicção de que todos estavam no pleno uso dos seus direitos de propriedade, dos quais não abdicaram um só instante, conforme se pode inferir da Ata da sessão de 25 de agosto.

“Reunião extraordinária. Presidente B. A. de Oliveira Braga, às 15h , reunida a diretoria, o Sr. Presidente lê um ofício do Exmo. Sr. Presidente da Província em o qual intima esta sociedade a apresentar na secretaria do governo no prazo de 48 horas, o título definitivo do terreno que ocupa a sociedade a praça do General Osório, tendo esta diretoria a ciência de que S Exa. o Sr. Presidente da Província houvera interpretado como lhe conviera a confirmação da recusa do seu pedido que havia tomado o caráter de uma exigência autoritária, julgou esta diretoria e julgou bem que a intimação era um violento desforço sem qualificação. Deliberou pois esta diretoria dirigir-se a S. Exa. e nos termos mais respeitosos, orientando-se de que em oportunidade legal apresentaria os documentos que comprovariam a posse do referido terreno onde já tem esta sociedade edificado parte do prédio que há de servir de hospital, datando esta posse desde 1874, a qual tem sido mansa e pacificamente e sem contestação alguma”.

Embora no decorrer da sessão os participantes, sobretudo, o presidente se manifestassem com energia e certa revolta em torno do “ultimatum”, que foi considerado uma exigência autoritária e um violento desforço sem classificação, em sua resposta ao referido ultimatum foram superiormente morigerados e continentes em seu justificado descontentamento ante imposição tão arbitrária não responderem ao Presidente da Província nos seguintes termos:

Em 25 de agosto de 1888, o Exmo Sr. com respeito e acatamento devido a alta autoridade de que V. E. se acha investido nesta província cumpre a diretoria da Sociedade Portuguesa Beneficente o dever de acusar o recebimento do ofício de V. Exa de 24 do corrente em que se exige a apresentação na secretaria do governo e dentro do prazo de 48 horas do título definitivo de concessão do terreno que a Sociedade Portuguesa Beneficente ocupa à praça General Osório.

Avenida Sete de Setembro, esquina com avenida Eduardo Ribeiro. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

Em resposta, esta diretoria confirma mais uma vez o respeito e acatamento alegado, cientificando a V. Exa que dada a oportunidade legal esta apresentaria ao poder competente os seus documentos, em virtude das quais, mansa, pacificamente e sem contestação desde 1874 está de posse do referido terreno onde já tem edificado do prédio destinado ao hospital. Reiteramos a V. Exa os nossos protestos de nossa respeitosa consideração. Deus guarde a V. Exa.

Aí teremos a comprovação da intrepidez daquele pugilo de lusos que se não abastardou diante da “exigência autoritária”, permanecendo sereno e altivo, em face de ameaças que dentro do direito cultivo pelas sãs consciências jamais poderiam receber a mínima justificativa. A sã consciência governamental deve ter aflorado a tempo, pois a crise não ultrapassou os limites da troca de correspondência acalorada, embora a requisição governamental do prédio para hospital dos alienados tenha ocorrido cerca de 4 anos depois deste incidente. Verifica-se pelos Anais que o Presidente da Província, protagonista desse “entrevero” chamava-se Joaquim Cardoso de Andrade, Bacharel, 38° presidente.

Vencida a crise, naturalmente contornada por elementos de alta influência e bom-senso, esta Entidade continuou mantendo a sala destinada à enfermaria, reservada à finura hospitalar, sem no entanto, montá-la e fazê-la funcionar por motivos ou de ordem financeira ou de ordem técnica.

A Construção do Pavilhão Central do Hospital no Largo da Uruguaiana

Embora sem funcionamento, a enfermaria já construída, a meta do hospital completo jamais se afastou da mira dos dirigentes da sociedade, cujo, dinâmico presidente, em sessão de 17 de fevereiro de 1891 propôs para que a presente diretoria durante o seu mandato empregasse todos os esforços para se edificar o corpo central do edifício da sociedade, em construção por ser de grande utilidade, tanto para o desenvolvimento da sociedade, como pelos socorros que poderia prestar visto que a edificação daquela parte já o hospital poderia funcionar, por isso, propondo para que desde já se tratasse de arranjar meios pecuniários por meio de quermesses e subscrições.

Esta manifestação, que foi integralmente transcrita como valioso documento, é mais um comprovante do não funcionamento do hospital até 1891, na praça Uruguaiana, estrada Epaminondas, ou praça General Osório, como eram conhecidas as circunjacências do atual Colégio D. Bosco e avenida Epaminondas e a praça General Osório.

Foi resolvido chamar-se por 15 dias concorrentes para proceder-se à continuação das obras Central do hospital, ficando o Sr. tesoureiro autorizado de fazer as despesas conforme as contas que lhe forem apresentadas e visadas pelo Sr. Presidente.

Jornal A CARIDADE, Manaós, domingo, 17 de dezembro de 1893. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal


Foram entregues em 15 de junho de 1891 as plantas e o orçamento para a edificação do corpo central do hospital, para se mandar edificar por meio de concorrentes, conforme foi resolvido em sessão anterior.

As atas não revelam o nome do engenheiro que elaborou as plantas do corpo central do hospital. Há apenas referências ao desenhista, Sando Pereira.

O Sr. Presidente propôs para que se desse uma gratificação ao desenhista Sando Pereira, pela confecção das plantas e orçamento para construção do corpo central do hospital e outros trabalhos que fez anteriormente. Foi resolvido que, em vista do Sr. Sando Pereira não querer fazer preço aos seus trabalhos e atendendo-se a precária circunstância do mesmo Sr. resolveu-se dar-lhe a gratificação de duzentos mil reis.

Não se explica o silêncio em torno do nome do engenheiro e com que autoridade um desenhista, gratificado, com duzentos mil reis, faz o orçamento de tão alta responsabilidade e que exige indubitável habitação técnica e profissional.

As obras, talvez por carência financeira, não foram logo acatadas, pois adiaram várias vezes a decisão da concorrência. As doações pelo Rio Madeira, Rio Negro, Rio Purus, sempre eram feitas em favor do hospital, figurando em atas o recolhimento dessas ofertas, algumas bem liberais, pois alcançavam mais da vultuosa soma, para a época, de um conto de reis, naturalmente por portugueses espalhados nos barrancos no interior do estado.

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