O escritor, poeta e jornalista Aldísio Filgueiras lançou na Academia Amazonense de Letras a sua mais nova obra literária intitulada como “Manaus, como se diz, como se vê”, em parceria com a Editora Valer.
O lançamento aconteceu na sede da Academia Amazonense de Letras, no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia, o evento contou com a presenças ilustres da literatura e magistrados amazonenses, além dos amigos e Acadêmicos.
A obra traz poemas sobre a cidade de Manaus, um caminho em meio ao cipoal de dúvidas e armadilhas, forjando uma expressão inquietante além de abordar temas em relação estabelecimento entre dois tópicos: a barbárie e o desejo. O livro esteve disponível a venda durante a programação.
Durante o lançamento, a poeta cearense Luciana Nobre e membro da Academia Brasileira de Sonetistas, recitou um poema em homenagem ao escritor no qual relata o amor que o autor sente pela capital amazonense.
O compositor, poeta e jornalista, nasceu em Manaus, em 1947. Iniciou sua produção poética ainda no curso secundário, feito no Colégio Estadual D. Pedro II, com a participação no Grêmio Literário Mário de Andrade, além de fazer parte como acadêmico da Academia Amazonense de Letras, onde teve sua obra lançada em 2019, intitulada como “A maldição da Seringueira”.
Sua estreia literária aconteceu em 1968, com o livro de poemas Estado de sítio, que teve circulação proibida pela censura. Porto de lenha, um dos maiores sucesso da música regional, foi composta por Aldísio em parceria com o compositor Torrinho.
A Academia Amazonense de Letras receberá neste sábado (14 de outubro) às 10h, o lançamento do livro Manaus, como se diz, como se vê de Aldísio Gomes Filgueiras em parceria com a Editora Valer.
A obra do poeta, jornalista e membro da AAL, Aldísio Filgueiras: MANAUS: COMO SE DIZ, COMO SE VÊ, reúne em suas 239 páginas, poemas sobre a cidade de Manaus e aborda muitos temas, mas seu maior mérito está na relação que o autor estabelece entre dois tópicos: a barbárie e o desejo. A obra estará disponível a venda durante a programação de lançamento.
Sobre o autor: Aldisio Filgueiras é compositor, poeta, jornalista e Membro da Academia Amazonense de Letras, ocupa a cadeira de número 7, do patrono Maranhão Sobrinho, em 2019 teve uma de suas obras lançada pela Academia Amazonense de Letras, intitulada como “A maldição da seringueira”.
Sua produção poética iniciou ainda no curso secundário, feito no Colégio Estadual D. Pedro II, com a participação no Grêmio Literário Mário de Andrade. Sua estreia literária aconteceu em 1968, com o livro de poemas Estado de Sitio . Porto de Lenha um dos maiores sucessos da música regional, foi composta por Aldísio em parceria com o compositor Torrinho.
O escritor e Acadêmico da Academia Amazonense de Letras Elson Farias apresentou a sua mais recente obra literária intitulada “O verso Claro de Thiago de Mello” pela Editora Valer na tradicional Feira de Livros do Sesc Amazonas que segue até 8 de outubro no Centro de Convenções Vasco Vasques.
A Feira reúne as principais editoras e livrarias do Amazonas, promove encontro de leitores com autores regionais e nacionais, conta com uma extensa programação multicultural, além de palestras, oficinas, mesas temáticas e o tradicional Café Literário, no qual são realizados bate-papos e sessão de autógrafos com escritores.
A obra literária do escritor Elson Farias apresenta o destaque nas impressões de leitura cativadas em um poeta por outro poeta, com a necessidade de visitar fatos relativos à vida de Thiago de Mello, bem como os seus textos elaborados em prosa: memórias e estudos relativos à Amazônia; porém, o autor se aprofunda em doze livros, nos quais Thiago de Mello embeleza nossas vidas com a poesia, escrita que o tomou por toda a sua vida.
Toda a programação da Feira de Livros do Sesc Amazonas é gratuita e estará aberta ao público. Espaços como a sala de ciências, planetário, espaço de ciência e tecnologia, exposição de papercraft, arena mix e arena cuca ficarão disponíveis para visitação durante todo o evento.
A apresentadora Babyrizzato, estreou sua mais nova temporada no domingo pela TV Acrítica com o primeiro convidado a ser recebido, o professor e mestre em Direito, escritor, Membro da Academia Amazonense de Letras (AAL) e ex-secretário de Cultura do Amazonas, Dr. Robério Braga.
Uma pequena biografia de sua origem deu início a entrevista que seguiu com sua trajetória política e cultural em mais de duas décadas de atuação.
Segundo a apresentadora, Robério Braga tornou-se um ícone na cultura do estado do Amazonas por ter iniciado uma série de projetos artísticos e culturais, entre eles o boi, as danças típicas entre outros.
O Academico Abrahim Baze estreia em seu novo quadro um pouco da história do autor Pere Petit que organizou a obra do Pioneiro cineasta Catalão Ramon de Baños, que viveu em Belém no início do século XX, e através de sua arte fez riquíssimos registros da Cidade das Mangueiras à época da Belle Époque, incluindo filmes, documentários, fotografias e até um diário.
Proveniente da Emenda Parlamentar de autoria do Deputado Estadual Serafim Corrêa, no dia 03/10/2023 a Academia celebrou com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa o Termo de Fomento nº 58/2023, no valor de R$ 148.350,00 tendo como objeto o apoio financeiro para projeto gráfico de impressão de títulos da Academia Amazonense de Letras.
O Deputado Serafim Corrêa, agraciado com o título de Membro Benemérito da Academia em 2013, vem ao longo dos anos apoiando e fomentando a literatura Amazonense, e, desde 2019 destina emendas para o incremento do acervo e a difusão das obras acadêmicas.
Na página de transparência do site da Casa de Adriano Jorge você confere todos os termos e repasses assinados em parceria com o Governo do Amazonas e Prefeitura de Manaus.
Para saber as atividades e novidades da Academia Amazonense de Letras, confira as redes sociais e fique de olho no site da instituição.
A Academia Amazonense de Letras recebeu nesta semana a equipe da TV Amazonsat para a gravação do Programa Literatura em Foco. Com o novo cenário, o apresentador Abrahim Baze contou com a participaçãpo da primeira entrevistada, a Professora e Doutora Marilene Corrêa, pós-doutora em Sociologia pela Université de Caen, Gustave Eiffel e Sorbonne, na França, e professora titular da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
A entrevista abordou diversos assuntos relacionados a sua recente obra literária lançada em setembro, cujo tema “Estudos de educação e sociedade: referências e conexões“.
A obra literária pontua o resultado de uma pesquisa de pós-doc que teve como objetivo estudar a aplicação de uma educação ocidentalizada e as probabilidades da diferença de aplicação entre educação no oriente e educação no ocidente, observando todo o contexto cultural das sociedades.
A exibição do programa será na próxima quinta-feira (12), ás 17h30 no canal digital 45 da TV Amazonsat.
Neste sábado a Academia Amazonense de Letras realizou no Salão do Pensamento Amazônico Álvaro Maia, mais uma edição de lançamento de livros dos Acadêmicos, Euler ribeiro e Zemaria Pinto.
As obras intuladas “Recordar é viver: Coletâneas”, de Euler Ribeiro é uma coletânea composta por uma variedade de temas relacionados a saúde, além da promoção do bem-estar, visando o prolongar da vida com qualidade, e o livro “Ensaios Ligeiros”, de Zemaria Pinto, demostra os largos limites de sua criatividade literária, levando o leitor a um vasto conhecimento sobre a literatura regional e nacional.
O evento foi marcado pela presença de familiares, amigos, alunos da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI) e grandes personalidades como Dom Luiz Soares Vieira, que deu um breve discurso sobre a literatura amazonense, Sylvio Puga, reitor da Universidade Federal do Amazonas, Antônio Ausier, representando o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Amazonas – Marcos Apolo Muniz, Serafim Fernandes Correa secretário da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Tecnologia (Sedecti), além da presença do Presidente da Academia Amazonense de Letras, o Doutor Aristóteles Comte de Alencar Filho.
O lançamento das obras são o resultado de emendas parlamentares de propositura do Deputado Serafim Fernandes Corrêa e termos financeiros assinados com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Após o lançamento houve a distribuição gratuita do livro autografados pelos Acadêmicos aos convidados. Todos os títulos lançados ao longo do ano estarão disponíveis para consulta no Memorial e Biblioteca Genesino Braga, localizado na sede da Academia, na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.
Mais de 100 alunos do ensino fundamental do colégio La Salle entre as idades de 6 e 7 anos, estiveram presentes na Academia Amazonense de Letras nesta sexta-feira para participar de uma programação didática e diversificada sobre a literatura amazonense.
Segundo o Colégio La Salle destaca que o objetivo da visita foi de poder proporcionar na criança o interesse pela leitura, através de obras literárias consagradas e estimulando a produção de uma obra escrita pelas próprias crianças, além de expandir o vocabulário e estimular a produção de escrita espontânea e incentivar a criatividade.
As visitas ocorreram em dois turnos, um pela manhã e outro pela tarde, alunos, professores e coordenadores pedagógicos puderam conhecer melhor a estrutura física e cultural da instituição, além de ouvir a história sobre a fundação da Academia, obras literárias, fotos dos membros acadêmicos e atividades culturais.
Os visitantes tiveram acesso as dependências como o Memorial e Biblioteca Genesino Braga onde se encontram as obras dos Acadêmicos, entre elas, algumas obras do Acadêmico Elson Farias que é uma referência na literatura infantil, obras que foram produzidas ao longo de sua carreira. As crianças ficaram encantadas com os acervos infantis pela qualidade nos desenhos coloridos e linguagem didática de fácil entendimento.
O Sala-Memoria Mario Ypiranga, lugar especialmente onde se encontram os registros fotográficos das personalidades acadêmicas que passaram pela instituição deixando um grande legado na literatura amazonense e o Salão nobre do Pensamento Amazônico, Álvaro Maia, local onde acontece os lançamentos de livros dos acadêmicos e outras atividades culturais.
A Academia Amazonense de Letras, possui mais de cem anos de história no Amazonas e é composta por membros que atuam em diversos segmentos como médicos, advogados, jornalistas, poetas, escritores e professores, atualmente a instituição possui 44 membros sendo o atual Presidente Dr. Aristóteles Comte de Alencar Filho.
A poesia que nasce na floresta e ganha as ruas de uma Manaus de outrora.
Não surpreende que a jovem Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues deixou Manaus na busca de um espaço na jurisprudência, porém levou com ela a essência da cidade nativa e da família que deixara para trás, lembranças espalhadas nos sonhos que fizeram parte da sua infância, juventude e da sua história. Em todos esses fragmentos, ninguém poderá conhecer sua cidade, se ao partir, não levar consigo, esses fragmentos de sua vivência.
Levou lembranças das rodas de conversas ao cair da tarde, com vizinhos em frente de suas casas, um cenário e um ritual dos tempos idos de uma Manaus de outrora. A cidade escolhida foi Belém do Pará, que fora destino de muitos amazonenses. A cada partida, e foram muitas, haviam sonhos para um longo renascer. Por tudo isso, os contornos que a natureza amazônica premiou essa cidade maravilhosa, que foi escolhida por ela, mas que também serviu de inspiração.
Os amazonenses que por certo criaram esta relação, levaram consigo os artífices dos paralelepípedos trazidos da Europa que revestiam as ruas de Manaus, os passeios de bonde, os domingos na praça em frente a antiga prefeitura de Manaus. Tudo, tudo mesmo ela levou em sua memória.
Nossa poetiza nasceu em Manaus no dia 8 de abril de 1963, filha de João Pinto Monteiro Neto com raízes no Pará, afinal, nascera em Santarém, e da senhora Maria Amélia Castelo Branco Monteiro, nascida em Manaus. A história de Manaus e a história de Belém do Pará nos é compreendida através da arquitetura, símbolo mais visível de uma sociedade, a fisionomia urbana de Manaus, reflete bem o espírito da sociedade que aqui floresceu em fins de 1800 e início de 1900.
Na verdade, a arquitetura de Manaus exprime uma atitude emocional e estética do apogeu, do período do látex e da burguesia enriquecida pelo processo produtivo e, Belém do Pará, onde se estabelece hoje a nossa poetiza, sim nossa e também de Belém, a cidade que lhe acolheu. Manaus e Belém que despertaram a admiração de tantos estrangeiros imigrantes ou visitantes, nas primeiras décadas de 1900, surgiram em plena floresta amazônica como por encantamento. Ambas cidade desdobravam-se em vistas múltiplas para quem as cruzassem nas suas avenidas e ruas de um lúcido urbanismo.
Sarah Rodrigues, como é conhecida no mundo das letras, ainda recorda a musicalidade da jovem guarda que embalaram um período de sua juventude, foi um tempo rico da nossa história em que as rádios comandavam a programação. Dedicou o seguinte poema para seus irmãos, Sydney, Symmy, Shyrley e Solica, pelos anos inesquecíveis em juntos viveram na rua Bernardo Ramos. Nos presenteia entre tantos poemas com este que publico agora:
SAUDADE DAQUELA RUA
Como recordo daquela rua! Aquela
saudosa rua em que nós cinco, outrora,
no outono, debruçados na janela,
olhávamos a vida lá por fora…
Quando eu e meus irmãos fomos embora,
não houve chuva, nem sol dentro dela,
houve apenas saudade de quem chora,
pela saudade de quem viveu nela.
Mesmo do tempo bom nos distanciando,
vamos seguindo a vida caminhando,
nutrindo por ela um amor profundo.
Porque, naquela rua em que vivíamos,
dormiam as histórias que tivemos,
que jamais revelaremos ao mundo!
Sonhar e acreditar. Dessas duas qualidades resultam as realizações sociais e os fazeres do espírito humano, fatores indispensáveis para a perpetuação das aspirações enobrecedoras e a construção de possibilidades efetivas para uma existência melhor e feliz.
Toda nova geração forja novos padrões, valores e atitudes sobre a vida e a sociedade. Esses caminhos que descortinam resultam do entusiasmo, da fé e da crença no porvir e, se constroem com doação, dedicação e muito trabalho. A existência é fruto do diálogo com o passado e das projeções em relação ao futuro, mas, é no presente que os alicerces do amanha são estabelecidos. As ações humanas, bem descritivas no livro de Sarah Rodrigues, são tecidas a partir da vontade e da decisão de realizar aquilo que pulsa no coração e nas memórias de sua infância e juventude na Manaus de outrora.
As vitórias nos trazem contentamento, mas, as derrotas nos fazem refletir e nos acrescem experiências necessárias para os empreendimentos futuros. A história de um povo e de uma nação, é feita por homens e mulheres. “É certo que não podemos compreender o presente sem conhecer o passado”, este conceito é atribuído à Aléx de Tocville (1805-1859), celebre magistrado e pensador francês.
Essas considerações me ocorrem enquanto constato, que a nossa poetiza conhecedora das leis poderá utilizá-los como pátina no cinzelamento e no conhecimento de seu trabalho. No deslumbramento do lançamento do seu livro em Manaus para mim bastante emocional, presenciei o esplendor de tantas luzes que envolveram a autora, como também, tanta inteligência na sua mais alta fulguração.
Os homens e mulheres que lograram êxito em suas histórias tiveram como principal atributo a coragem e o espírito de luta. Foram sobretudo, seres que acreditaram em seus sonhos projetos movidos pelo entusiasmo e pelos ideais, legaram a sociedade uma história de feitos e conquistas. Ao ser humano foi dado o desafio de navegar nas agitadas águas do tempo. Viver é vencer as provações que a existência nos impõem cotidianamente e cumprir com altivez e dignidade a travessia e compreender este milagre e esse enigma é condição indispensável para uma existência enriquecedora e feliz, assim como nossa poetiza o faz.
É nesse ambiente de efervescência cultural que compareci representando a Academia Amazonense de Letras no lançamento de seu livro, uma manhã de festa. Felizmente a providência divina presenteia a vida com esses momentos que trago no coração cheio de luz. É fundamentalmente importante não esquecer que nossa poetiza nos dá lições e exemplos de humildade, desta forma reconheço aqui sua capacidade e sua produção literária, irradiando novos ensinamentos que são por iguais novas lições de sabedoria. Por isso, dobrem-se os sinos, dos carrilhões da Catedral de Nossa Senhora de Nazaré, em dobres dolentes para exaltar esta amazonense e magistrada que brilha nas luzes do Estado do Pará.
Poetiza Sarah Rodrigues sua lavra poética emerge de um tropel de imagens retidas e imortalizadas na memória da cidade que te serviu de berço. Há joia, há lágrimas, há risos e principalmente as lembranças memoráveis dos bons tempos que aqui viveste entre nós, seu brilho literário nos permite voltar ao passado.
Era hora do crepúsculo. O sol, cansado de luzir e esplender calor no fim de um dia amazônico resolveu recolher-se ao seu leito de sombras. No último instante, porém, arrependido de seu programado mergulho horizonte despiu cintilações douradas, tingindo de todas as cores as nuvens, aquecendo e iluminando cenáculo da Academia Paraense de Letras com a presença de tantos ilustres acadêmicos.
Bem haja! a poetiza Sarah Rodrigues e todos acadêmicos da Academia Paraense de Letras.
Sobre o autor
Abrahim Baze é jornalista, graduado em História, especialista em ensino à distância pelo Centro Universitário UniSEB Interativo COC em Ribeirão Preto (SP). Cursou Atualização em Introdução à Museologia e Museugrafia pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e recebeu o título de Notório Saber em História, conferido pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA). É âncora dos programas Literatura em Foco e Documentos da Amazônia, no canal Amazon Sat, e colunista na CBN Amazônia. É membro da Academia Amazonense de Letras e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), com 40 livros publicados, sendo três na Europa.