Monthly Archives novembro 2024

Baseada no modelo da Revista da Academia Amazonense de Letras, o periódico tem como objetivo estimular a pesquisa acadêmica e o debate em torno das atribuições das cortes de contas.

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) deu início a um passo na valorização da produção acadêmica voltada ao controle externo, em parceria com o Ministério Público de Contas (MPC) promoveram o lançamento da Revista Científica do TCE-AM.

A solenidade reuniu uma plateia de mais de 300 participantes, composta por servidores públicos, estudantes, gestores, autoridades do Judiciário, política e instituições literária como o Diretor de Edições, Dr. Robério Braga da Academia Amazonense de Letras, Dra. Rosa Pontes Braga, Profº Alcian Cavalcante, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), entre outros.

O evento ocorreu no auditório da Corte e contou também com a premiação do 1º Concurso de Artigos Científicos realizado para a produção da publicação, com o tema principal “Tribunal de Contas do caráter pedagógico das decisões à sua pretensão punitiva e ressarcitória”. O concurso teve 32 trabalhos inscritos, 17 foram aprovados para a avaliação final abordando temas de áreas como Direito, Administração Pública, Contabilidade, Economia e Gestão do Patrimônio Público, com análises que reforçam a relevância técnica e pedagógica das decisões dos Tribunais de Contas e na ocasião apresentou os três melhores colocados.

Durante a solenidade, o desembargador Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), ministrou uma palestra com o tema “Atuação dos Tribunais de Contas na Fiscalização do Sistema Prisional”. Em um discurso, o conselheiro Fabian Barbosa destacou o periódico como a nascente de novos e melhores pensamentos, reflexões e construções doutrinárias do Tribunal de Contas do Amazonas, tornando-o mais altivo e preparado para oferecer contribuições objetivas e precursoras, visando fortalecer o controle das contas públicas e da implementação das políticas públicas que são o escopo e a razão de existência das Cortes de Contas.

A Revista Científica foi idealizada pela presidente, conselheira Yara Amazônia Lins, e executado pelo vice-presidente, conselheiro Fabian Barbosa, o conteúdo literário tem como intuito de fomentar a pesquisa acadêmica e incentivar a troca de conhecimentos em temas relacionados às atividades das cortes de contas, tendo a produção baseada no modelo da revista da Academia Amazonense de Letras, com a coordenação do Dr. André Luiz Braga e da Dra. Cleise Fontes.

Os primeiros colocados foram Cássio André Borges e Marckjones Santana Gomes, com o artigo “Tribunal de Contas do Estado do Amazonas e a governança ambiental: avaliação de impactos e perspectivas”. Em segundo lugar, Andreia Brasil Santos e Maria Fernanda Oliveira Leite, dissertaram sobre “Lei de responsabilidade fiscal e gastos com pessoal: uma análise das capitais da região norte”. Bruno de Souza Cavalcante e João Guilherme Taketomi da Rosa ficaram em terceiro lugar com o tema “Abordagem hermenêutica acerca dos limites do controle judicial das decisões exaradas pelo Tribunal de Contas no âmbito do julgamento de prestação de contas”.

Após a solenidade houve um momento de homenagens e cultura local, diversos professores receberam o diploma como Membro da Comissão de Seleção dos Artigos Científicos, entre eles o Diretor de Edições da Academia Amazonense de Letras, Dr. Robério Braga.

*Com informações da ASCOM-AAL/ TCE-AM
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Fotos: Divulgação/ TCE-AM

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Em sua jornada literária, o autor publicou inúmeras obras inéditos em diversos idiomas, tratando-se de raridades bibliográficas e participou também da organização de outros livros.

A Academia Amazonense de Letras lançará neste sábado (30/11) às10h, no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia, os livros intitulados; “REDENÇÃO E OUTROS ENSAIOS” e “RETIRADOS DO BAÚ – artigos, crônicas e comentários”, são de autoria do Acadêmico Newton Sabbá Guimarães. A entrada é franca.

A obra “Retirados do Baú – Artigos, Crônicas e Comentários” apresenta um mergulho no passado através de acervos de retalhos e interrogações, o autor compartilha com seus leitores textos multifacetados, cuidadosamente guardados em seu abastado baú. É uma obra em que o autor vasculha seu próprio interior, conta sobre o que escreveu e o que pretendeu escrever e não conseguiu concretizar, fala dos livros preferidos, dos autores que o animam, das biografias que escolheu, promovendo desta forma ao leitor uma viagem no tempo.

Na “Obra Redenção e Outros Ensaios”, contém várias épocas e lugares, reúne de forma magnifica registros escritos existentes há mais de vinte anos e que se encontravam esquecidos em grandes caixas de papelão. Com uma linguagem perfeita e erudita, o autor explica vários temas com a peculiar lucidez e grandiloquência, apreciando e comentando obras de grandes autores e escritores de alto valor, entre eles.

Os livros editados pela Academia Amazonense de Letras são resultados de emendas parlamentares de propositura do ex-deputado estadual Serafim Corrêa por meio de termos financeiros assinados com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Após a cerimônia de lançamento, haverá a distribuição gratuita da obra autografada pelo Acadêmico aos convidados e público presente.

Os títulos lançados estarão disponíveis para consulta local na Biblioteca Genesino Braga, na sede da Academia, localizada na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

Sobre o autor: Newton Sabbá Guimarães é amazonense, quarto ocupante da Cadeira n.º 4, eleito em 28 de novembro de 1970, na sucessão de Aderson Andrade de Menezes, e recebido em 5 de maio de 1972, pelo Acadêmico André Vidal de Araújo. A Cadeira foi fundada por Odilon Valeriano de Lima.

Publicou inúmeros livros literários individualmente, alguns inéditos e em diversos idiomas, tratando-se de raridades bibliográficas, participou também da organização de outros livros. Na Academia, lançou livros intitulados como; “La Amazônia Panteísta; Escenas y Escenarios de La Gran Hilea de Mavignier de Castro”, “Viagens pelo Mundo dos Livros e Outras Aventuras: Ensaios Escolhidos” e “Decadentes e Esquecidos”.

*Com informações da ASCOM-AAL/ ALEAM
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Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

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No dia 19/11/2024 o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, celebrou o Termo de Fomento nº 55/2024 cujos recursos na ordem de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) proporcionará a realização de mais uma edição do programa Academia de Portas Abertas.

O Termo é oriundo da Emenda Parlamentar nº 48/2024 de autoria da Deputada Estadual Alessandra Campêlo, apoiando desta forma a difusão da literatura e cultura amazonense.

O Programa Academia de Portas Abertas proporciona a realização de eventos literomusicais, oferecendo gratuitamente para a população saraus, encontros com os Imortais, palestras Acadêmicas, visitas teatralizadas, lançamentos de livros e apresentações de música popular e erudita.

O Academia de Portas Abertas, realizado no formato atual desde 2018, é destinado a todas as faixas etárias, e recebe frequentadores dos mais diversos bairros de Manaus que aqui encontram um lugar agradável, acervo para consulta, possibilidade de participação ativa no sarau, de apreciar boa leitura e música de qualidade.

Na página de transparência do site da Casa de Adriano Jorge você confere todos os termos e repasses assinados em parceria com o Governo do Amazonas.

Para saber as atividades e novidades da Academia Amazonense de Letras, confira as redes sociais e fique de olho no site da instituição.

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Ao longo da sua história de existência, uma característica que tomou conta do clube foi a de ser o preferido da nossa sociedade.

Família Nascimento, fundadora do Atlético Rio Negro Clube. Da esquerda para a direita: em pé, Manoel Affonso do Nascimento, jogador e fundador do Rio Negro. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

O Atlético Rio Negro Clube guarda na sua história diversos nomes de personalidades políticas e sociais destacadas. Conquistou a hegemonia nos concursos de beleza da cidade de Manaus com desfile de belas mulheres em seu refinado salão, tornou-se o clube preferido da elite amazonense sem perder o seu apelo popular nas disputas esportivas e sempre assistiu passar por suas fileiras atletas campeões do voleibol, do futebol, do futebol de salão e até do tênis de quadra.

Das personalidades políticas, destaca-se Leopoldo Amorim da Silva Neves, Flávio de Castro, Álvaro Maia, Gilberto Mestrinho e tantos outros. Leopoldo Amorim da Silva Neves, conhecido na intimidade como ‘pudico’ defendeu as cores do Rio Negro como atleta muito antes de se tornar deputado federal e Governador do Estado do Amazonas. Ainda destacam-se o ex-senador Arthur Virgílio Filho e o ex-deputado federal Adalberto Vale, ambos atleta do clube. Outro nome que manteve viva a vela votiva do clube por longo período foi professor Manoel Bastos Lira.

Ao longo da sua história de existência, uma característica que tomou conta do clube foi a de ser o preferido da nossa sociedade. As mais tradicionais famílias de Manaus foram presenças constantes e obrigatórias nos bailes e festas promovidas pelo clube, que ainda hoje resistem ao tempo. A parte social foi movimentada ainda com grandes bailes de Carnaval e no aniversário do clube o Famoso Porto de Honra e o baile das debutantes.

A massificação da prática desportiva, especialmente do futebol, o que foi a razão de sua fundação, popularizou a agremiação e contribuiu para que o clube torna-se eterno. Com mais de um século de existência coleciona muitos e inesquecíveis títulos. Em 11 de agosto de 1921 foi campeão de uma regata disputada no Rio Negro, o ano foi muito produtivo, pois marcou também a primeira conquista de futebol de campo que seria repetido em 1927, 1931, 1938, 1940, 1943, 1962, 1965, 1975, 1982 e com tetra campeonato de 1987 a 1990 e tantas datas que se perdem no esquecimento. Foi na década de 1990 que surgiu umas das maiores revelações do futebol profissional: Ninemberg Guerra, conhecido no mundo esportivo como Berg, comandante do tetra que depois brilhou por muitos anos como no Botafogo do Rio de Janeiro, antes de morrer ainda jovem vítima de um fulminante ataque cardíaco.

Flávio de Castro, Edil Antony, Aristophano Antony, Aury Matheus e Manoel Bastos Lira. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

Apesar das dificuldades o clube se mantêm em pé fazendo questão de manter suas tradições. Destaco aqui o fato de seu equipamento jamais ter sido mudado desde a sua fundação, o preto e branco são intocáveis. Não podemos esquecer de Lauro Cavalcante que presidiu o clube entre 1915 a 1917, jovem médico que faleceu e foi homenageado dando nome a rua Lauro Cavalcante no trecho do igarapé de Manaus e Getúlio Vargas, exatamente onde se encontra a casa que guarda silenciosamente em seu porão a história da fundação do clube.

Outro nome importante foi Leopoldo Cunha Melo que presidiu o clube nos anos de 1920 a 1923 e 1924 a 1928. Sua primeira miss foi Edna Frazão Ribeiro e a que mais se destacou foi Terezinha Morango, esta miss Rio Negro, miss Amazonas, miss Brasil e vice miss Universo. Outro fato interessante é que jamais trocou de nome, nasceu como Athletico Rio Negro Clube, em 1913, e permanece até os dias atuais.

O Atlético Rio Negro Clube, apesar de todas suas dificuldades, guarda na memória mais de um século de história no esporte, no social e no cultural. Reconstituir sua história é inevitável, é só mergulharmos na história do clube para entender. A semente plantada por dezesseis jovens idealistas que concretizaram o início de uma trajetória de alegrias e glórias, que ainda hoje se refletem nos sócios rionegrinos de ontem e de hoje, como Edgard Lobão o primeiro presidente, que ao retornar a Manaus em 1961, recebeu uma homenagem do clube.

Hilton Gonçalves dos Santos, presidente do Flamengo. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

“… Os rionegrinos me presentearam com esta viagem de volta ao passado, uma reprodução perfeita e viva de uma página Goeth, pois como novo fausto eu me sentia transformado e redivivo, perfeitamente, mas sem influências magistélicas, já se vê e já se sabe. Evidentemente soube à ação da fumaça dos cachimbos dos velhos Pajés, dos Barés e dos Manaós, com a inovação das proteções dos mitos, das iaras, pedindo aos manitôs a sua ajuda e, esse valiosíssimo concurso protetor que acaboclada das matas me concedeu e como qual eu pude resistir com perfeita saúde emocional e com a graça de Deus, as vossas inesquecíveis manifestações de apreço e de amizade ao sócio n. 2.

Ouça meu glorioso Jesus meu agradecimento a todos vocês. Atendei Senhor com toda a vossa onipotência meu misericordioso Deus e minha súplica de derramar sobre o meu amado clube a tua luminosidade. Onde teu reflexo destacará o brilho radiante e colorido das vitórias-régias, que Deus salve o Rio Negro e todos seus atletas.”

Rio de Janeiro 13 de novembro de 1961.

Edgard Lobão.

Ata de fundação do Atlético Rio Negro Clube

“… Aos treze dias do mês de novembro do ano de 1913 às 16h da tarde, na residência do senhor Manoel Afonso do Nascimento, à rua Henrique Martins, n. 149, sede do clube, estando presentes os associados Edgard Garcia Lobão, Raymundo Vieira, Schinda Uchôa, Manoel Affonso do Nascimento, João Falcão, Ascendino Bastos e AfFonso Nogueira, foi aberta a sessão pelo presidente provisório Edgard Garcia Lobão secretariado pelos senhores Schinda Uchôa e Raymundo Vieira.

Usou a palavra o senhor presidente, agradecendo aquele rasgo de benevolencia dos sócios presentes, convidando-o para presidir provisoriamente aquela sessão magna e não havendo quem quisesse usar da palavra, fala novamente o senhor presidente, dizendo o que o fim daquela sessão era eleger a diretoria, discutir o nome e distintivo do clube. Oferece o senhor presidente a palavra a quem dela quisesse fazer uso, fala então o senhor França Marinho que pede para se fazer imediatamente a eleição da diretoria do clube. Feita a apuração da eleição pelo primeiro secretário provisório Schinda Uchôa, foram eleitos para presidente Edgard Garcia Lobão com oito votos, para vice-presidente Raymundo Vieira com quatro votos, para secretário o senhor Schinda Uchôa com seis votos, para tesoureiro o senhor Manoel Affonso do Nascimento com cinco votos e para Capitain o senhor França Marinho com cinco votos.

Depois dessa apuração, o senhor presidente pede que qualquer dos sócios presentes, apresente um nome para o clube. É apresentado o de “Athlético Rio Negro Club” passando com dez votos. Então o senhor presidente convida o primeiro-secretário Schinda Uchôa para assumir a presidência enquanto ele apresentasse como sócio, sua proposta para o distintivo do clube que consistia em calção preto e camisa branca com escudo azul na mesma. Tendo o senhor Schinda Uchôa agora como presidente que apresentar sua proposta sobre o mesmo distintivo convida o senhor secretário Raymundo Vieira para presidir os trabalhos, sua proposta foi a de calção e camisa branco, pondo o senhor o senhor Raymundo Vieira a proposta do senhor Edgard Garcia Lobão em discussão, pede a palavra o senhor Schinda Uchôa, dizendo que apesar de já ter havido bairrismo no nome não devia haver o mesmo no distintivo, esclarecendo melhor, que o nome do clube não tinha nada a ver com o distintivo do clube. A proposta do senhor Edgard Lobão caiu, tendo a favor somente um voto.

Depois de pôr o senhor presidente a proposta de Schinda Uchôa em discussão, usa da palavra o senhor Edgard Lobão que sem atacar a proposta já citada, apresenta outra que consistia em calção e camisa branco com colarinho preto. Depois de posta em discussão sua última proposta põem o senhor presidente ambas em votação, ficando vitoriosa a do senhor Schinda Uchôa com dez votos. O senhor Manoel Affonso do Nascimento manda servir o vinho do Porto aos associados, usa então a palavra o senhor Schinda Uchôa agradecendo a benevolência dos sócios em elegerem para secretário e agradecia também o auxílio prestado por eles a sua ideia de fundar um clube de foot-ball que, apesar das negaças de muito e a má vontade de outros ele via realizada a sua ideia e pedia para brindar o progresso do Athlético Rio Negro Club. Em seguida falou o senhor Edgard Garcia Lobão que com palavras ardentes e imagens belíssimas agradeceu sua eleição para presidente e isto fazia na pessoa de Schinda Uchôa fundador do clube. Depois usou da palavra o senhor Raymundo Vieira, que em bela alocução que refere aos senhores Edgard Garcia Lobão e Schinda Uchôa, falando do destino este negro fantasma que perturba o sossego do espírito depois de se apoderar da matéria e que tinha feito desabar suas esperanças de moço. Homenageou o senhor Schinda Uchôa pela brilhantíssima ideia de fundar um clube de foot-ball, nesta época avassaladora e de crise. Fala em seguida o senhor Basílio Falcão que com palavras sentimentais, saudou os sócios do Athlético Rio Negro Club, desejando prosperidade e harmonia. Finalmente usa da palavra o senhor França Marinho que com palavras ardentes, agradece sua eleição para capitain desejando que sta agremiação de moços forme uma pirâmide no vértice da qual esteja fixado o nosso pendão, balançando pela brisa amazônica.

Não havendo mais nada a tratar encerra o senhor presidente a sessão. Diretoria: Edgard Garcia Lobão Presidente, Raymundo Vieira Vice presidente, Schinda Uchôa Secretário, Manoel Affonso do Nascimento Tesoureiro, J. França Marinho Capitain.

Sócios: Affonso Nogueira Rebelo, Gilberto C. D’Albuquerque, Outubriano da Silva Neves, Leopoldo Amorim da Silva Neves, João P. Leite de Paiva, Ércio Rabello, Antônio Rabello, Antônio Craveiro, Mário Fernandes, Basílio Falcão, Ascedino Bastos, Merolino Corrêa, Azevedo Souza, Paulo Nascimento, Luiz Pinto, Alkendi Uchôa, Frank Zagori e Joaquim Pinto.

Decálogo do Atleta Barriga Preta

Este decálogo foi apresentado em sessão do clube por Hilton Gonçalves dos Santos nasceu em Manaus em, 1889, foi diretor de Esportes do ARNC até 1927 e, posteriormente, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Foi presidente do Clube de Regatas do Flamengo em 1946 e no biênio de 1958 a 1959. Idealizador do Edifício Hilton Santos, que durante anos foi a sede do clube. Faleceu aos 93 anos em 1982, na cidade do Rio de Janeiro.

Portanto, o Athlético Rio Negro Club é o único clube amazonense que teve um diretor presidindo o Clube de Regatas do Flamengo.

  1. Não te darás por vencimento sem teres feito o máximo para vencer honrosamente;
  2. Não terás desculpas e razões por perder;
  3. Não te encherás de orgulho quando venceres;
  4. Aprende a perder com dignidade;
  5. Não tomarás vantagens ilícitas sobre teu adversário;
  6. Não pedirás handcaps-injustos;
  7. Estarás sempre pronto a dar o teu adversário o beneficio de qualquer dúvida;
  8. Não faças pouco do teu adversário, nem exageres as tuas forças;
  9. Lembra-te que praticar o esporte é que vale. Ganhar ou perder são detalhes menos importantes;
  10. Honra ao esporte porque aquele que o pratica honrosamente, ganha mesmo quando perde.

Diretoria do Atlético Rio Negro Clube recepcionando o fundador e primeiro presidente do clube, Edgar Lobão (sentado ao centro, da esquerda para direita, em 1961. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

O futebol, introduzido no sul do país começava interessar a mocidade amazonense. Manaus já possuía dois campos de futebol: o chamado Bosque Municipal e o Parque Amazonense, que vez por outra, também transformava-se em hipódromo para as corridas de cavalo.

O Athlético Rio Negro Clube que nasceu do futebol, também praticou outros esportes que animavam a juventude rionegrino. Foi campeão de basebol e, em 1922, campeão de remo. O futebol, porém, sempre foi a paixão dessa agremiação, são muitos os nomes que permanecem na memória dos rionegrinos dos grandes feitos e das grandes conquistas, como Isidoro Carvalho e Vidinho.

Não podemos deixar de destacar o Pantaleão que era o símbolo de um atleta disciplinado valoroso e que faleceu ainda em plena mocidade. Quem acompanha o futebol amazonense lembra de Hugo, Yano, Luizinho, conhecido como mão de grude, Clóvis e Aranha Negra, outros nomes se destacaram como Amâncio, Darci, Parintins, Hidelbrando, Zenith, Meireles, Dog, Cloter, Bizerra, Cláudio, Benjamin, Onety, Lê, Waldir Oliveira e tantos outros.

Ao falar de Rio Negro, obrigatoriamente, temos que lembrar de Jefferson Afonso César da Silva Oliveira, mais um destemido rionegrino a quem o clube tanto deve, figura humana e extraordinariamente agradável. Nessa corajosa arrancada de manter o clube vivo, não podemos esquecer sua esposa Jeanne Chaves de Abreu que ao lado dele ajudou a construir essa reserva histórica do clube centenário.

O tempo vai passando e a antiga rua Epaminondas, de paralelepípedos com os trilhos do bonde, hoje coberta pelo asfalto, ainda respira a bucólica Manaus dos anos quarenta, período em que o clube ali se instalou. Parte da reserva histórica do passado, que foi construída com muita luta e o apoio da família Nascimento repousa na coragem e determinação do atual presidente e sua diretoria, estabelecendo os desafios e a realidade que paira em sua volta.

É como se olhando para trás, mensurando tudo que fora criado no passado, torna-se possível trabalhar com a possibilidade de um amanhã aventuroso. O clube da Praça da Saudade, como é conhecido, não morreu, permanece de pé escrevendo sua própria história a espera da presença da torcida e dos rionegrinos.

Fachada do Atlético Rio Negro Clube, Manaus, 1940. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

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A data é um momento de incentivo à leitura e à produção literária no Amazonas, visando também celebrar os escritores e estimular os jovens a conhecerem mais sobre a história e literatura como instrumento de transformação.

Promovida pelo deputado estadual Cabo Maciel (PL), autor da Lei nº 6.679/2024, que instituiu o Dia do Escritor Amazonense, a celebração aconteceu na última sexta-feira (22/11) no auditório Senador João Bosco da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) e contou com a presença de autoridades, convidados especiais e de vários representantes de instituições literárias como os membros efetivos da Academia Amazonense de Letras (AAL), Diretor de Edições, Robério Braga e  representando neste ato o Acadêmico Júlio Lopes, sua esposa, Sra. Jozélia de Souza Carvalho Lopes.

A data dedicada a reconhecer o talento e a contribuição dos escritores do Amazonas. A data foi escolhida para homenagear a fundação do Clube da Madrugada, em 1954, um marco na revitalização da produção literária regional, segundo o parlamentar e autor da propositura, Cabo Maciel, a literatura amazonense é um patrimônio cultural que merece toda nossa atenção e respeito. Instituir o Dia do Escritor Amazonense foi uma maneira de valorizar aqueles que, com palavras, constroem a identidade do nosso Estado e levam a riqueza da nossa cultura para o mundo.

Cabo Maciel destaca que a data é um momento de incentivo à leitura e à produção literária no Amazonas. “Celebrar nossos escritores é, também, estimular nossos jovens a conhecerem mais sobre a nossa história e a se inspirarem na literatura como instrumento de transformação”, afirmou.

Para os membros efetivos da Academia Amazonense de Letras, como o diretor de edições, Robério Braga e o acadêmico Júlio Lopes, a cerimônia de homenagem foi um momento memorável e de estimável demonstração de reconhecimento pela riqueza da cultura literária amazonense, além de valorizar e destacar a importância dos escritores que constroem um universo repleto de inspiração, ousadia e diversidade. O Diretor de edições, Robério Braga aproveitou o momento para promover um breve discurso em nome dos escritores.

O parlamentar destacou autores como Milton Hatoum, Márcio Souza e Thiago de Mello, que levam o nome do Amazonas para além das fronteiras regionais, e reforçou seu compromisso com políticas públicas que valorizem a cultura e a educação no Estado.

Após a cerimônia, o Diretor de Edições da Academia Amazonense de Letras, Robério Braga, em forma de agradecimento, presenteou o deputado estadual Cabo Maciel com o livro de sua autoria intitulado “Manaus Notícia Histórica 1669-2019”, uma obra que reúne recortes de mais de 350 anos de história em quatorze capítulos, apresentando diferentes épocas e aspectos da história de Manaus, permeando governos, indivíduos de destaque, acontecimentos singulares, fatos pitorescos e marcos da cultura social e política da cidade.

O deputado recebeu também o livro “Amazonas: História, Mistérios e Heroísmo – Recortes Pessoais”, de autoria do Acadêmico Júlio Lopes, lançado este ano na Academia Amazonense de Letras, cuja obra faz um breve relato sobre os heróis passados e contemporâneos. Pessoas que influenciaram o destino do Amazonas com ações que impactam positivamente até os dias atuais, ressaltando que a obra literária aborda vários temas em linguagem jornalística, relatando a Amazônia com suas ilustres personalidades do passado, como Ajuricaba, Eduardo Ribeiro, Tenreiro Aranha entre outros.

O Dia do Escritor Amazonense reafirma a importância de preservar e divulgar a literatura local, reconhecendo o trabalho de escritores que registram, em suas obras, a alma e as histórias.

*Com informações da ASCOM-AAL/ ALEAM
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Fotos: Divulgação/ALEAM

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A Revista tem o intuito de fomentar a pesquisa acadêmica e incentivar a troca de conhecimentos em temas relacionados às atividades das cortes de contas. 

Marcando um importante passo na valorização da produção acadêmica voltada ao controle externo, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e o Ministério Público de Contas (MPC) promovem, no dia 28 de novembro, o lançamento da Revista Científica do TCE-AM. O periódico tem como objetivo estimular a pesquisa acadêmica e o debate em torno das atribuições das cortes de contas.  

Idealizado pela presidente, conselheira Yara Amazônia Lins, e executado pelo vice-presidente, conselheiro Fabian Barbosa, a Revista tem o intuito de fomentar a pesquisa acadêmica e incentivar a troca de conhecimentos em temas relacionados às atividades das cortes de contas. A programação de lançamento contará com a presença de especialistas renomados e painéis temáticos.

O evento também será palco da premiação do 1º Concurso de Artigos Científicos realizado para a produção da publicação, sendo premiados os três melhores colocados. O concurso teve como tema principal “Tribunal de Contas do caráter pedagógico das decisões à sua pretensão punitiva e ressarcitória”. Entre os 32 trabalhos inscritos, 17 foram aprovados para a avaliação final abordando temas de áreas como Direito, Administração Pública, Contabilidade, Economia e Gestão do Patrimônio Público, com análises que reforçam a relevância técnica e pedagógica das decisões dos Tribunais de Contas.  

Os primeiros colocados foram Cássio André Borges e Marckjones Santana Gomes, com o artigo “Tribunal de Contas do Estado do Amazonas e a governança ambiental: avaliação de impactos e perspectivas”. Em segundo lugar, Andreia Brasil Santos e Maria Fernanda Oliveira Leite, dissertaram sobre “Lei de responsabilidade fiscal e gastos com pessoal: uma análise das capitais da região norte”. Bruno de Souza Cavalcante e João Guilherme Taketomi da Rosa ficaram em terceiro lugar com o tema “Abordagem hermenêutica acerca dos limites do controle judicial das decisões exaradas pelo Tribunal de Contas no âmbito do julgamento de prestação de contas”.

Sobre a programação

A partir das 9h, no auditório do Tribunal, o evento contará com a presença do desembargador Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que ministrará a palestra “Atuação dos Tribunais de Contas na Fiscalização do Sistema Prisional”.

Aos interessados em participar do evento de lançamento, as inscrições podem ser realizadas no site da Escola de Contas Públicas (ECP) em ecpvirtual.tce.am.gov.br.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do TCE-AM

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Resultado de 15 anos de pesquisa, o clube preservou seu acervo. Todas as peças e objetos ali encontrados têm uma história ligando personagens que participaram do clube.

Rio Negro, Manaus, 1947. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

O torcedor Rio Negrino que tiver interesse em conhecer a história de um dos mais importantes clubes sociais e esportivos do Amazonas é só visitar o museu lá instalado. São mais de três mil e oitocentas pecas (3,8 mil), entre manuscritos, documentos, fotografias, livros de atas, troféus, medalhas, móveis, reportagens de jornais, revistas e até objetos pessoais de atletas que ajudaram a construir, com sua participação, os momentos de glória do clube que, desde sua fundação, marcou um período importante da história esportiva no Amazonas. O museu foi inaugurado em 13 de novembro de 1993 e recebeu o nome de um antigo diretor: Rubens Samuel Benzecry, em homenagem póstuma a esse diretor.

Resultado de 15 anos de pesquisa levantando, recuperando e restaurando objetos, o clube preservou seu acervo. Todas as peças e objetos ali encontrados têm uma história ligando personagens que participaram do clube.

O Atlético Rio Negro Clube têm sua história intimamente ligada ao futebol. Foi fundado no dia 13 de novembro de 1913, na casa da família Nascimento, na Rua Henrique Martins, hoje Lauro Cavalcante, sonho de um grupo de jovens adolescentes que gostavam de se reunir para jogar futebol. O idealizador do clube foi Schinda Uchôa, à época com 16 anos. No decorrer dos anos, Schinda Uchôa (na época residindo na cidade do Rio de Janeiro) retornou a Manaus para receber o título de Presidente de Honra do Clube.

Porém, o passo importante para sua fundação foi dado por outro fundador: Manoel Affonso do Nascimento, que cedeu o porão de sua residência para a fundação da agremiação. Edgar Lobão, o mais velho do grupo com 19 anos, foi o primeiro presidente do clube. O pai de Manoel Affonso do Nascimento, Paulo Ferreira do Nascimento, entrega as taças de cristal bacará de propriedade da família, para brindar com vinho do Porto a criação do clube.

Nasce assim, desta forma, a festa mais tradicional do clube, o ‘Porto de Honra’, que tradicionalmente foi executado sempre no dia do aniversário do clube. A família Nascimento é a maior responsável pelo surgimento da agremiação, sendo que, a matriarca Maria Affonso do Nascimento foi sua eterna madrinha. Foi ela que contribuiu com o suporte para que o Clube fosse fundado. Foi nesse mesmo dia que Maria Affonso do Nascimento presenteou na pessoa de seu filho Manoel Affonso do  Nascimento um broche de brilhante que lhe pertencia, o que era vendido um a um dos brilhantes para comprar os primeiros equipamentos que eram importados da Inglaterra.

Esquerda: Edgar Lobão, fundador e primeiro presidente do Rio Negro. Direita: Shinda Uchôa, idealizador. Fotos: Abrahim Baze/Acervo pessoal

Mas é o esporte o principal motivo da existência e manutenção do clube e é, sobretudo, a ele que se refere a maior parte das peças do museu do Rio Negro. Histórias de títulos, pioneirismo, de craques e figuras intimamente ligadas ao clube. Um fantástico acervo, dificilmente encontrado em outro clube de futebol. Memórias registradas com detalhes reveladores uma verdadeira viagem ao passado de uma cidade encravada em plena floresta amazônica.

O voleibol surgiu no Amazonas através do Atlético Rio Negro Clube. Em 1928 os atletas Ésio, Heitor, Lúcio, Edwuino, Euclides e Arhtur formaram o primeiro time de voleibol do clube. Em 30 de dezembro de 1930 o esporte já estava consolidado e conquista o Campeonato Norte/Nordeste em Recife. O Clube foi campeão da taça Luiz Martins, com os seguintes atletas: Augusto Brito, Jacob Melo, Januário Nóbrega, Agnaldo, Renato Sá de Andrade e Humberto Ponzi. Figuras importantes do cenário político do Amazonas foram atletas de voleibol do Rio Negro: Arthur Virgílio Filho, Leopoldo Amorim da Silva Neves (pudico) e Adalberto Ferreira do Vale, este destacou-se no time do Santos em São Paulo.

O clube também teve tradição em regatas, sendo campeão desse esporte em 1922. A competição se deu na baía do Rio Negro, foi em comemoração ao primeiro século de imigração francesa para o Estado do Amazonas, patrocinada pelo Consulado da França em Manaus.

Porém é o futebol que tem o maior número de recordações. A foto do primeiro time campeão amazonense de 1921 têm lugar especial. Antes disso, não havia campeonato estadual, os times se enfrentavam entre si, em torneios de onde saia os campeões.

O primeiro campeonato amazonense de tênis de quadra também foi realizado pelo Atlético Rio Negro Clube sob o patrocínio da Federação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA), em 1949, ocasião em que o clube foi campeão.

Waldir Oliveira, Atlas Barbosa, Jaias Reis Filho, Francisco Torquato Ribeiro, Domingos Carvalho Leal, Arthur Virgilio Filho. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal.

O Atlético Rio Negro Clube também foi o único clube amazonense, cujo um diretor seu foi presidente de um clube nacional. Hilton Gonçalves, seu ex-diretor de esporte, foi presidente do Flamengo de 1946 à 1947 e de 1957 à 1960. A carta de renúncia dele para o Rio Negro encontra-se na parede do Museu, junto a uma carta do ex-presidente do Flamengo, Augusto Veloso.

Esportes Olímpicos nasceram no clube
Na área de esporte de competição, o Rio Negro manteve equipes de handebol (infanto-juvenil, juvenil, júnior e adulto) nos naipes masculinos e femininos. Natação (mirim, petiz e sênior). Triathlon, voleibol, (infantil, juvenil, infanto-juvenil e adulto) masculino e feminino. Futebol (infantil, juvenil, júnior e profissional), futebol feminino de campo e de areia, além do basquete. O primeiro título de beisebol foi conquistado em 1920 e de Esgrima em 1923, o basquete em 1931 e o tênis de mesa em 1940.

No futebol profissional começou a conquista em 1921 seguindo-se nos anos 1923, em 1927, 1931, 1932, 1938, 1940, 1941 e 1943. Em 1945 à 1959 o clube ficou afastado do futebol. O próximo título veio em 1962, 1965, 1968, 1971, 1974, 1975, 1977, 1979, 1981, 1982 e 1985. O Rio Negro foi Tetra Campeão Amazonense nos anos de 1977, 1988, 1989 e 1990, data em que encerramos a pesquisa.

Quem não conhece a história da Miss amazonas, Miss Brasil e Vice Miss Universo, Terezinha Morango. Mas não é só Terezinha Morango que merece destaque, tais como: Edna Frazão Ribeiro, a primeira Miss Amazonas pelo clube, em 1929. Com destaque também para Maria Amália, que também conquistou o título estadual pelo clube em 1949, finalmente Ane César, a última Miss Amazonas, candidata pelo clube, em 1987.

Campeão 1938. Em pé, da esquerda para a direita: Babé, Bezerra Waldir, Cláudio, Benjamin, Lê. Ajoelhados: Nilo facdinha, Zuiith, Waldemar, Shildebranda, Zeca Sena, Amandio, João liberal, “técnico”. Sentados: Meireles, Atlas, Yano e Amancio. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

O Atlético Rio Negro Clube também têm tradição na vida cultural, uma vez que grandes escritores que foram membros do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e da Academia Amazonense de Letras foram diretores, tais como: Genesino Braga, Álvaro Maia, Manoel Bastos Lira, Arlindo Porto, Moacir de Andrade, Aristophano Antony, Max Carpenthier, Robério Braga, Jurandir Batista de Sales, Gebes Medeiros e tantos outros nomes.
 
Matéria publicada no Portal Amazônia em 18 de agosto de 1997.

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A programação contou com apresentações de músicas eruditas, poesias e entrega de certificados aos premiados.  

O encerramento do Concurso Literomusical Maria Callas foi marcado pelo lançamento da obra literária intitulada “Maria Callas, 100 anos; O Encanto da Música” de Aristóteles Alencar, o evento aconteceu no Salão do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras e reuniu membros da Academia Amazonense de Letras, membros da Academia Amazonense de Música, Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, representantes de instituições culturais e convidados especiais, além da presença dos homenageados e vencedores do concurso.

A programação iniciou com a composição da Mesa Presidencial formado pelo Presidente da Academia Amazonense de Letras, Dr. Aristóteles Alencar, acadêmico Euler Esteves Ribeiro, Presidente da FUNATI – Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade; Oiana Couto e Silva, Gerente do Departamento de Literatura, representando o Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa e Josenor Rocha de Oliveira, Presidente da Academia Amazonense de Música, em seguida o Hino Nacional Brasileiro foi executado pela cantora lírica Carol Martins, acompanhada pelo pianista e cantor lírico Moises Rodrigues.

A Solenidade de encerramento teve como objetivo de render homenagem ao Centenário de nascimento de Maria Callas, artista imortalizada como uma das maiores cantoras líricas do Século XX. Por sua poderosa voz, foi considerada uma das expressões artísticas mais completas que já existiu, unindo sua interpretação personalíssima com a arte dramática e as artes visuais, momento também marcado pelo lançamento do livro “Maria Callas 100 anos – O ENCANTO DA MÚSICA”, através do recurso proveniente oriundo da Emenda Parlamentar de autoria da Deputada Estadual Alessandra Campêlo, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

A Academia promoveu durante a solenidade um momento de outorga aos artistas e músicos através da entrega de certificado, uma singela homenagem pelo reconhecimento notável de contribuição e compromisso com a música no Amazonas, na ocasião os agraciados receberam das mãos das Acadêmicas Carmen Novoa, Mazé Mourão e Artêmis Soares, Certificado de Homenagem, entre eles presentes, Cleomar dos Anjos Feitosa – Mecenas das artes musicais, mantenedora do Coral João Gomes Junior / Davi Nunes da Silva – Maestro Regente da Orquestra de Violões do Amazonas e Diretor do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro / Humberto de Oliveira Amorim – radialista, apresentador do Programa Blues em Harmonia na Rádio Verde Oliva, cantor de jazz na Banda My Manhattan Jazz Showband e membro imortal da Academia Amazonense de Música / José Humberto Pessoa Vieira, graduado e pós-graduado em letras língua portuguesa, tenor lírico e diretor artístico do Coral Vozes da Caixa Econômica / Josenor Rocha de Oliveira, barítono lírico, integrante do coral do amazonas e presidente da Academia Amazonense de Música / Ketlen Nascimento Gomes – cantora, compositora, psicóloga especialista em psicomotricidade, gerontologia e saúde do idoso e musicoterapia. membro da Academia Amazonense de Música / Marcelo Mourão Gomes – bailarino do american ballet theatre de nova iorque desde 1997, atuando como solista desde agosto de 2000, e bailarino principal desde agosto de 2002, representado por sua mãe, acadêmica Mazé Mourão / Maria Carolina Martins Lima – cantora lírica, integrante do coral do amazonas e membro imortal da Academia Amazonense de Música / Moisés Rodrigues da Silva – pianista e cantor lírico, monitor do naipe dos baixos no Coral do Amazonas, maestro regente do Coral João Gomes Junior, imortal da Academia Amazonense de Música, Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia, Academia Amazonense Maçônica de Letras e Viviane Antony Afonso – pianista formada pela Escola Ivete Freire Ibiapina, fundadora do curso de música da escola com seu nome.

As Acadêmicas Carmen Novoa, Mazé Mourão e Artêmis Soares foram convidadas à entregar o buquê de flores amazônicas e o certificado de reconhecimento aos vencedores do Concurso Literomusical Maria Callas; Lucas Lopes da Silva Aflitos, Fernando de Araujo Oliveira e Leslye Anne Monteiro Moutinho, a palavra em nome dos premiados foi proferida por Lucas Lopes da Silva Aflitos, contemplado em primeiro lugar.

Conforme a tradição centenária da Academia, o público presente prestigiou também a seção Literomusical, na recitação dos poemas Veio d’água, do Acadêmico Álvaro Maia | Fibras Lucilantes, do Acadêmico Moacir Andrade | Notícias, da Acadêmica Violeta Branca, pela atriz Mariana Baldoíno, o momento também contou com apresentações das peças musicais; da Ópera Turandot, Signore, ascolta! de Giacomo Puccini. Libreto e poesia: Giuseppe Adami, Ópera Turandot, Tu, che de gel sei cinta de Giacomo Puccini. Libreto e poesia: Giuseppe Adami e Ópera Gianni Schicchi: O mio babbino caro de Giacomo Puccini. Libreto de Giovacchino Forzano. Roteiro de Dante Alighieri, apresentadas pelos artistas Carol Martins e Moisés Rodrigues.

Após as apresentações musicais, durante a distribuição gratuita da obra, o Acadêmico Aristóteles Alencar autografou para os convidados presentes e um Porto de Honra ofertado ao público presente. O título lançado estará disponível para consulta local na Biblioteca Genesino Braga, na sede da Academia, localizada na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da ASCOM-AAL
E-mail: [email protected] / [email protected]
Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

Fotos: Koynov

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Por meio da literatura, a autora retrata a identidade e a cultura de uma região que, apesar de grandiosa, ainda é pouco conhecida pelos outros “Brasis”.

A Academia Amazonense de Letras recebeu neste último sábado (09) de novembro, o lançamento do livro intitulado “Amazonidades: Gesta das Águas”, a ocasião contou com a presença de amigos, familiares, público em geral e membros da Academia e de instituições literárias.

Apresentada pela autora Marta Cortezão, a obra é construída em trovas, que carrega em suas páginas o imaginário, a oralidade e a rica cultura da região amazônica e oferece um mergulho profundo na cultura ribeirinha, indígena e cabocla da Amazônia, cantando a voz de um povo e sua rica diversidade.

Segundo a escritora e poeta, Marta Cortezão, o livro legitima toda uma tradição, mostrando que a literatura nasce e pulsa do povo, sem distinção de classes sociais — ela é, antes de tudo, arte em sua forma mais pura e horizontal. Por meio da literatura, a autora retrata a identidade e a cultura de uma região que, apesar de grandiosa, ainda é pouco conhecida pelos outros “Brasis”.

A obra, é reeditada pelo selo editorial Toma Aí Um Poema, e é dividida em cinco partes, além disso, o livro conta com a participação especial dos textos de apresentação da escritora amazônida Wanda Monteiro, o historiador acreano Isaac Melo e o poeta cearense Mailson Furtado, que destacam a força e o lirismo da poética de Marta. A obra “Amazonidades: Gesta das Águas” convida o leitor a visitar as memórias amazônicas, a caminhar pelo “chão líquido” do povo das águas, e a se encantar com o vasto universo cultural, mitológico e linguístico que a autora imortaliza em suas trovas.

A cerimônia de lançamento aconteceu no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras, após a cerimônia de lançamento houve uma sessão de autógrafos para os convidados.

Em um ritmo próprio, tal como o das “estradas líquidas” e das pequenas comunidades marcadas pela calmaria, a obra oferece uma experiência poética de fusão entre homem, rio e terra, revelando a comunhão mágica que permeia a vida na Amazônia.

Sobre a escritora e poeta: Marta Cortezão nasceu em Tefé-AM, mas reside em Segóvia, Espanha, desde 2012. É escritora e poeta e tem realizado vários projetos literários de divulgação e promoção da literatura de autoria feminina no Brasil e no exterior.

*Com informações da ASCOM-AAL/ CMA
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O concurso teve como objetivo incentivar os candidatos a exercitarem a pesquisa e a escrita, visando estimular o ingresso dos candidatos nas próximas edições de concursos e promover a vivência nas atividades acadêmicas com os membros da entidade literária máxima do Amazonas.

O Concurso Maria Callas com o tema “A trajetória artística de Maria Callas”, lançado pela Academia Amazonense de Letras está marcado para o dia 14 de novembro, às 20h no salão do Pensamento Amazônico Álvaro Maia, a ocasião será marcada também pelo lançamento do livro intitulado “Maria Callas, 100 anos; O Encanto da Música” de Aristóteles Alencar. As inscrições para o concurso estiveram disponíveis no site no período de 22 de abril a 31 de julho.

Realizado por meio do Termo de Fomento nº 63/2023 celebrado com o Governo do Amazonas / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, cujo recursos são provenientes da Emenda Parlamentar de autoria da Deputada Alessandra Campêlo, o concurso teve como objetivo incentivar os candidatos a exercitarem a pesquisa e a escrita, visando estimular o ingresso dos candidatos nas próximas edições de concursos e promover a vivência nas atividades acadêmicas com os membros da entidade literária máxima do Amazonas, através do seu público alvo; alunos do Ensino Médio, Universidades e Faculdades, apreciadores e pesquisadores da literatura e da música.

O processo de análises e classificação das redações ocorreu em duas fases, na primeira fase, feitas pela profissional contratada, bacharel em letras, Professora Alice Regina Paco Lira e na segunda fase de avaliação, feita pela Comissão integrada composta pelos Acadêmicos Artemis de Araújo Soares, Elson José Bentes Farias e Presidente da Academia, Dr. Aristóteles Comte de Alencar Filho. A lista dos classificados foi divulgada no site da Academia, mediante a ausência de contestação por partes dos inscritos, o cronograma seguiu normal conforme prescrito no edital.

O Concurso Literomusical teve seu resultado final divulgando a lista com os três contemplados;

Lucas Lopes da Silva Aflito, fluminense de Niterói, criado na Bahia, entre Salvador e Juazeiro, é professor e Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia. Produtor audiovisual e crítico de cinema no Cine Set, o maior portal de cinema da região norte. Diretor do Departamento de Formação da UNEGRO Amazonas e Suplente de Christopher Rocha no Conselho Estadual LGBT – CECOC AM (Assembleia do Amazonas), pelo Coletivo Difusão e Una LGBT Brasil (2024-2028).

Fernando de Araujo Oliveira, nascido em Manaus, é engenheiro químico e estudante de pedagogia pela UEA. Ama literatura, idiomas, arte e educação. Vive cercado pelas visagens nortistas, os clássicos, as fantasias e os contos infantis.

Leslye Anne Monteiro Moutinho, natural de Manaus, graduada  em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas, Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação PPGE-UFAM, Especialista em Gestão de Projetos de Projetos e trabalho docente pela Universidade do Estado do Amazonas- UEA e especialista em Gestão Escolar pela Faculdade São Luís/SP. Atualmente é assessora técnica do Departamento de Planejamento – DEPLAN/SEMED e professora acadêmica do curso de pedagogia da Escola Superior Batista do Amazonas – ESBAM.

Os contemplados realizaram minipalestras sobre Maria Callas e a importância da participação do concurso para os alunos das escolas públicas do ensino médio. Durante a solenidade de encerramento do Concurso Maria Callas, os contemplados serão agraciados com premiações em espécie, em valores monetários, conforme estabelecido no edital.

Para o Presidente da Academia Amazonense de Letras, Aristóteles Alencar, o Concurso Literomusical foi uma forma de homenagear uma grande interprete do canto lírico. Considerando a música como umas das maiores expressões artísticas, Maria Callas foi no século XX, uma de suas maiores representantes. No centenário de seu nascimento é importante que ela seja lembrada e conhecida pelas novas gerações.

Maria Callas, nascida em Nova Iorque, em 2 de dezembro de 1923, foi uma soprano greco-americana. Os críticos elogiavam sua técnica bel canto, sua voz de grande alcance e suas interpretações de profunda análise psicológica, caráteres que a levaram a ser saudada como La Divina. Seu tipo vocal era classificado como o raríssimo soprano absoluto. A artista faleceu em 16 de setembro de 1977, aos 53 anos, em seu apartamento em Paris em decorrência de um ataque cardíaco. Suas cinzas foram jogadas no Mar Egeu.

*Com informações da ASCOM-AAL/ CMA
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