A medalha é uma forma que a Assembleia Legislativa do Amazonas encontrou de materializar e eternizar a importância dos educadores e de suas obras para a formação da população amazonense.
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), promoveu nesta quinta-feira uma solenidade especial em homenagem aos professores no plenário Ruy Araújo, os agraciados foram contemplados com outorga da Medalha do Mérito Legislativo Educacional “Professora Ignês de Vasconcellos Dias”.
A medalha, outorgada anualmente, foi criada pela Resolução Legislativa nº 459/2009 proposta pela então deputada estadual Therezinha Ruiz, como forma de reconhecer a dedicação e trabalho dos professores que se destacaram por seus méritos tanto na educação pública como privada, no Amazonas.
Foram homenageados 34 docentes, sendo 24 indicados pelos deputados estaduais; um indicado pelo Fórum Estadual de Educação do Amazonas e nove indicados pelos parlamentares que compõem a Comissão de Educação da Casa Legislativa.
Entre os agraciados, o Acadêmico, Prof. Dr. Cláudio do Carmo Chaves foi um dos homenageados por sua atuação e destaque na educação, graduado em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas, o professor possui licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas, especialização em Oftalmologia e Administração Hospitalar pela PUC.
Possui também Doutorado em Medicina (área de concentração Oftalmologia) pela Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado no Center for Eye Research (OCB) Boston, MA – USA. Nascido em Manaus, filho do professor Cleomenes do Carmo Chaves e da senhora Joanita Cetraro do Carmo Chaves. O professor foi homenageado por indicação do Deputado Estadual Dr. Gomes (Podemos).
Na Academia Amazonense de Letras, o professor Cláudio Chaves é o terceiro ocupante da Cadeira n.º 14, eleito em 27 de abril de 2001, na sucessão de Moacyr Rosas, e recebido em, pelo acadêmico Robério dos Santos Pereira Braga. Trata-se da Cadeira originalmente patrocinada por Adolpho Caminha da qual foi fundador Genésio Cavalcante.
Naturalmente estou falando de um passado que não assumiu o desafio da manutenção daquela obra que era orgulho de nossa cidade.
Comendador J. G. Araújo assinando a Ata no lançamento da Pedra Fundamental da construção do edifício sede da Associação Comercial do Amazonas, 1939. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
Em sociedades complexas, multiculturais e pluri étnicas, falar dos temas da cultura constituem um desafio enorme. Nessas sociedades, o desenvolvimento passa sempre necessariamente pelo respeito a construção dos museus e pelo exercício de novos direitos, dentre eles a responsabilidade da manutenção de uma história ali construída. E principalmente a memória, ao patrimônio e ao museu ali existente que fora abandonado e perdido em administrações anteriores lá atrás.
Os museus de origem particulares ou públicos são ou devem ser espaços preservados e privilegiados de uma Instituição. Naturalmente estou falando de um passado que não assumiu o desafio da manutenção daquela obra que era orgulho de nossa cidade. Pensá-los por este prisma significa também compreendê-los como lugar de direito de uma população e naturalmente como um lugar de inclusão cultural de nossa cidade.
Álvaro Botelho Maia assinando a Ata no lançamento da Pedra Fundamental da construção do edifício sede da Associação Comercial do Amazonas, 1939. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
É claro e evidente que falo das administrações que ficaram lá atrás. Entre os mais diferentes grupos culturais e sociais há uma nítida necessidade e uma vontade de preservação daquela memória, de patrimônio e de história não só da Associação Comercial do Amazonas, mas principalmente de uma cidade e de um povo.
Temos que entender que existe um publico exclusivo do turismo museológico. O Museu da Associação Comercial do Amazonas foi criado em sua época e mantido pela mesma instituição e naturalmente instalado no prédio da mesma.
Visita ao Museu da Associação Comercial do Amazonas, 1942. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
Neste final de semana, ao remexer o meu acervo, fui reencontrar esse passado e naturalmente tentei encontrar respostas para as motivações que levaram naquela época essa respeitável instituição a desmontá-lo. Voltei ao passado com lembranças de velhas tardes ensolaradas aos meus dezenove anos quando trabalhava com propaganda médica lá buscava matar o tempo enquanto aguardava a chegada do Dr. Rayol dos Santos, cujo consultório era na mesma rua.
Para nós, o encontro desse universo é tecer lentamente os fios emaranhados e pacientemente trazidos à memória, procurando desatar os nós e reorganizá-los outra vez em formato de carretel que me transportava para dentro deste museu. Esse fato mostra a tessitura que passa cheias de recordações de um passado não muito distante que foram caminhos que atualmente percorremos e já não nos permite vislumbrar o mesmo espaço.
O lançamento da Pedra Fundamental da construção do edifício sede da Associação Comercial d Amazonas ocorreu no dia 21 de abril de 1939. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
O Museu da Associação Comercial do Amazonas era um acontecimento consagrado que rememorava sistematicamente a nossa Amazônia, projetando no imaginário social do seu visitante uma verdadeira viagem a tudo que se pudesse encontrar na Amazônia.
Associação Comercial do Amazonas 150 anos de História.
O envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial como fornecedor de materiais estratégicos para os países aliados, trouxe para o primeiro plano dos interesses do governo de Getúlio Vargas uma economia de guerra. A Associação Comercial do Amazonas que por tantas vezes travou batalhas para a sustentação da nossa economia com o período do látex, via-se agora as voltas com o governo federal estimulando a emigração de nordestinos para a Amazônia, em especial para o Estado do Amazonas, fato que já houvera ocorrido tempos atrás.
Visita ao Museu da Associação Comercial do Amazonas, 1942. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
Era novamente a descoberta do ouro negro que levara novamente e mão de obra nordestina para o seringal. A Batalha da Borracha, conforme ficou conhecido esse episódio, for administrada pela Comissão de Mobilização Econômica, organismo criado pelo presidente Getúlio Vargas para organizar a economia brasileira no período da guerra e, mediante o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para Amazônia (Semta), serviço encarregado de garantir a migração para os seringais.
Esta instituição, criado na década de 1940, teve sua sede financeira instalada do Rio de Janeiro. Inicialmente sua sede de recrutamento instalou-se em São Luís do Maranhão e, mais tarde, em Janeiro de 1943, foi transferida para Fortaleza, no Ceará.
[…] As atividades de propaganda de Semta como órgão do governo encarregado do recrutamento e do encaminhamento de nordestinos para a Amazônia, tem como determinantes primários a economia de guerra, na qual a borracha, alçada a categoria de bem estratégico, sofre um processo brusco de valorização. A ocupação demográfica da Amazônia com intensidade em busca da mão de obra de nordestinos, cuja razões principais que incentivavam essa prática eram as secas constantes e a fragilidade e sua economia agrária. Essas bases constituem o cenário da Batalha da Borracha como episódio de guerra.¹
Visita ao Museu da Associação Comercial do Amazonas, 1942. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
Em meio a tantos problemas que vivíamos no Estado do Amazonas, ainda em decorrência da queda da borracha, nossa economia procurava sua estabilidade por meio da exportação da sorva, breu virgem, resina de jutaicica, sarrapilha, piaçava, timbó, sumaúma munguba, guaraná, cumaru, cacau, jarina, puxuri, juta, artefatos de fibras, cipó titica, couros e peles, madeiras, em geral, andiroba, babaçu, bacaba, buriti copaíba e, etc.
Vivíamos, naquela época, com forte domínio da Associação Comercial do Amazonas liderando o empresariado local na tentativa das exportações de nossos produtos. Tempo em que a convivência empresarial era extremamente importante no contexto da nossa economia, com destaque para O Jornal encarregar um jornalista especialmente para cobrir os fatos diários e seu papel informativo, contribuindo sobremaneira para solidificar o empresariado local e as exportações.
Apesar de todas as dificuldades a Associação Comercial do Amazonas não limitava-se a conduzir suas ações comerciais que caracterizavam o mundo dos negócios em nossa região, tendo como compromisso um futuro seguro e próspero. Isso explica o intenso trabalho realizado por sua diretoria.
Sede da Associação Comercial foi projetada pelo engenheiro e arquiteto Aluysio Araújo. Rua Guilherme Moreira, esquina com a Rua Quintino Bocaiúva. Foto: Acervo Instituto Durango Duarte
A Associação Comercial neste período já não mais promovia exposições internacionais, no entanto mantinha um trabalho de relevância social, com destaque para o seu museu, com um departamento de Propaganda e Museu Comercial, Departamento de Estatística, Departamento de Informações Comerciais e Publicidade, Serviço de Assistência à Agricultura, Serviço de Beneficiamento de Cereais, Serviço de Imprensa e Divulgação, Serviço de Pesquisa, Revista da Associação Comercial.
Tudo isso, dedicado especialmente as atividades de difusão e conhecimento. Seu museu mostrava a preservação e a riqueza da nossa diversidade, mantendo inclusive um catálogo comercial do que produzia na época e exportava o Amazonas.
O lançamento da Pedra Fundamental da construção do prédio próprio da Associação Comercial do Amazonas ocorreu no dia 21 de abril de 1939. Foi uma festa, com nomes importantes presentes com discurso, brindes e a esperança da instalação de sua sede própria. Localizada a Rua Guilherme Moreira esquina da Rua Quintino Bocaiuva a sede nova, foi projetava pelo engenheiro e arquiteto Aluysio Araújo, propiciando acomodações modernas e de funcionalidade, sede em a mesma se encontra até os dias atuais.
A obra relata uma história da vida transfigurada em Lazone, destacando a arte que inspirou no folclore uma das características da cultura popular; a expressão da diversidade cultural.
Intitulada “TEATRO URBANO DAS MULHERES DE LAZONE – Quatro Dramaturgias Barehs”, o lançamento da obra de Sergio Cardoso reuniu familiares, amigos e amantes da literatura local, além dos membros efetivos da Academia Amazonense de Letras e de instituições literárias e históricas entre elas, a Federação de Teatro do Amazonas (FETAM) e o Clube Literário do Amazonas (CLAM).
O autor Sergio Cardoso fez questão de lançar a obra dentro de uma programação cultural, destacando que o lançamento da obra é também uma singela homenagem e valorização à cultura, a arte e teatro local, pois segundo o autor, a arte inspira no folclore a expressão marcante da cultura popular; a diversidade cultural, reflexão de valores, crenças e comportamentos.
A composição de mesa presidencial foi formada pelos membros efetivos da Academia Amazonense de Letras, presidente Dr. Aristóteles Alencar, diretor de edições da Academia, Dr. Robério Braga, autor da obra literária, Sergio Cardoso, acadêmico Marcos Frederico Kruger, chefe do departamento de literatura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Antônio Auzier.
Durante a apresentação da obra, o autor destacou o conteúdo literário como uma breve apresentação de peças teatrais visando expressar em suas tramas os costumes e hábitos das épocas, apresentando ao público presente um misto de comédia e tragédia que retratam a confusa transição antropológica e sociológica que a região sofreu entre o Período da Borracha e a Zona Franca de Manaus.
Editada pela Academia Amazonense de Letras, a obra literária é fruto de emenda parlamentar, a partir de propositura do Ex-Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.
O lançamento ocorreu no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras, com entrada gratuita. Após a cerimônia de lançamento houve a distribuição gratuita da obra autografada pelo Acadêmico aos convidados e público presente.
O título lançado estará disponível para consulta local na Biblioteca Genesino Braga, na sede da Academia, localizada na Rua Ramos Ferreira, 1009 Centro, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.
Foi no Governo de Eduardo Ribeiro, o grande urbanista, promulgada a Lei nº. 124, em 24 de agosto de 1895, pela qual é efetuada concorrência pública para a instalação dos bondes.
O Brasil, apesar de sua grande dimensão e carência de transporte, não possuía uma indústria efetiva de material para transporte coletivo. A maior parte desse material era importado dos Estados Unidos. Outra parte da Inglaterra, pequena parte da Alemanha e Bélgica. O maior fornecedor de nossos bondes era o fabricante norte-americano John Stephenson Company Ltda, de Nova York, que exportou veículos para São Paulo, Santos, Salvador, Belém, Manaus, São Luís e Porto Alegre.
Para o Rio de Janeiro forneceu também os primeiros bondes elétricos, que trafegavam no país, os célebres três eixos modelo radial Robinson, em 1890. Após sua falência, por volta do princípio do século, os nossos bondes já elétricos, foram na sua maioria fornecidos pela fábrica J. G. Brill da Filadélfia. Outra parte era fornecida pela Saint Louis Car Company, de Saint Louis. Da Inglaterra, a nossa maior fornecedora era English Eletric Company, acompanhada da Hurst Nelson e Dick Kerr e Company de Londres. Da Alemanha, tivemos bonde da Siemens Schuckert; Brow Bovery, Falkenreid; e da Bélgica, a Nivelles.
Tivemos no Brasil apenas duas empresas que fabricavam esse tipo de veículo, não se contando é lógico, as próprias oficinas das companhias concessionárias, que muitas vezes construíram seus próprios bondes, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Belo Horizonte, etc.
CORRÊA, Waldemar Stiel. História do Transporte Urbano no Brasil. Pág. 195, Pág. 198
Das duas indústrias específicas de material transviário e ferroviário, a maior e mais conhecida era a Trajano de Medeiros e Cia, estabelecida no Rio de Janeiro, que forneceu bondes para o próprio Rio de Janeiro, São Paulo e várias outras cidades, além de material ferroviário para quase todas as nossas ferrovias. A segunda, bem menor, era Sampaio Corrêa e Cia, também estabelecida no Rio de Janeiro. Ao que se sabia, só forneceu bondes para a cidade de Belo Horizonte.
Com todo o desenvolvimento da cidade de Manaus, veio a necessidade de se colocar um meio de transporte à altura do progresso da cidade. A era dos bondes com tração animal estava no fim. A novidade era o bonde elétrico e, assim, “já segundo Waldemar Corrêa Stiel, Manaus foi a segunda cidade do Brasil, depois de Campos no Rio de Janeiro a introduzir a eletricidade na iluminação pública, nada mais lógico do que se adotar o bonde elétrico”.
Foi no Governo de Eduardo Ribeiro, o grande urbanista, promulgada a Lei nº. 124, em 24 de agosto de 1895, pela qual é efetuada concorrência pública para a instalação dos bondes.
Avenida Sete de Setembro, década de 50. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal
O vencedor da referida concorrência foi o engenheiro Frank Hirst Habbletwhite, que na época assinou o contrato para as construções das linhas, num total de 20 km, com uma subvenção anual de 200:000$000 no primeiro quinquênio, 160:000$000 no segundo e 120:000$000 no terceiro. Daí em diante cessava a subvenção. Previa-se, também, a possibilidade do concessionário poder aumentar as linhas de trilhos por mais 15 km.
É formada então a empresa Manaus Railway Company que deu início a instalação das linhas. Em 24 de fevereiro de 1896 é efetuada uma inauguração provisória para experiência. Em 1897, conforme relatório do governador Fileto Pires Ferreira, a companhia já construíra 16 km de linhas, possuindo 25 bondes para cargas e 10 para passageiros, tendo transportado 171.783 pessoas. O preço da passagem era de 250 réis.
“[…] Ainda segundo o mesmo autor, para a movimentação dos bondes, que funcionava a partir das 5 da manhã até as 22 horas, foi instalada uma usina hidrelétrica em um dos igarapés da cidade”. ¹ Pág. 195.
Bonde na então Avenida Eduardo Ribeiro, St. Louis, número vinte, esquina com Avenida Sete de Setembro, Centro de Manaus. Acervo: The Tramways of Brazil a 130 year survey by Allen Morrison. Imagem: Reprodução/Instituto Durango Duarte
Foi inaugurado com grandes festejos, os serviços de transporte de passageiros por bondes em 1º de agosto de 1899. Oficialmente Manaus foi a terceira cidade do Brasil a inaugurar os serviços de bondes elétricos. Suas linhas de tráfego eram: Flores, com 24 viagens diárias; Plano Inclinado, com 39; Cachoeirinha, com 67; Circular, com 16 viagens e, finalmente, a linha da Saudade, com 53 viagens.
O Estado encampou o serviço de bondes em 24 de julho de 1902 e o repassou a firma Travassos e Maranhão, que por sua vez o transferiu para o engenheiro Antônio Lavandeyra.
Em 1908 é fundada a Manaus Tramways and Light Co, com concessão para luz e bondes elétricos durante 60 anos a partir de 27 de abril de 1908, eram seus diretores: James Mitchell, G. M. Both, W.C. Burton e G. Watson. Esta nova empresa absorve a antiga Manaus Railway Co. e entra em atividade em 9 de junho de 1909.
“[…] Por essa época, o coronel Costa Tapajós, superintendente municipal, publica as instruções que acompanhavam o decreto que proibia cuspir e fumar nos bondes dos serviços elétricos, cujas, multas cobradas dos infratores seriam revertidas em duas terças partes, para a Santa Casa de Misericórdia”. ² Pág. 198.
A decadência desse tipo de transporte advém do início da Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, que impediu a importação de material, como peças de reposição para os bondes. O bonde era um meio de transporte barato, consequentemente não rendia muito à concessionária e sem possibilidade de ampliação, pois necessitava de grandes investimentos e importação de materiais.
Passeio de bonde em Manaus, na década de 1930. A então empresa Manáos Tramways & Light Company Limited importou caminhões e equipamentos elétricos da Inglaterra e construiu oito bondes para utilizarem em Manaus. Acervo: The Tramways of Brazil a 130 year survey by Allen Morrison. Imagem: Reprodução/Instituto Durango Duarte
Ao fim da Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945, os serviços decaíram tanto que em setembro de 1946, o presidente da república assina um decreto autorizando a intervenção federal na Manaus Tramways, a fim de assegurar a normalidade dos serviços. Em 1947 foi extinta a intervenção também por decreto presidencial, mas a companhia estava numa situação de penúria.
Em 11 de fevereiro de 1950 a Manaus Tramways foi encampada, quando já eram obsoletas e insuficientes as usinas de produção de energia elétrica. Por esse motivo e por economia de energia, os serviços de bondes foram interrompidos. A Serviços Elétrico do Estado, que incorporou a Manaus Tramways, foi obrigada a paralisar totalmente a produção de energia elétrica para a cidade e, por muitos meses Manaus viveu às escuras.
A partir daí, foi criada a CEM – Companhia Elétrica de Manaus, que reorganizou os serviços elétricos e, em 1956, numa tentativa efêmera, coloca novamente os bondes em funcionamento. Havia, porém, somente nove bondes em tráfego e não existiam possibilidades de compra e reposição de novos carros e a expansão das linhas. Além disso, a antiga companhia inglesa ainda lutava nos tribunais pela posse de sua concessão, o que motivou a extinção definitiva dos serviços de bondes de Manaus, em 28 de fevereiro de 1957.
“[…] Vivendo esse ideal de modernidade e progresso, Manaus passou a buscar com mais intensidade a implementação dos serviços de locomoção, num período em que ocorriam na capital, além das interversões urbanísticas e sanitárias, a ampliação da malha viária, bem como edificação de suntuosos prédios públicos, praças e avenidas, gerando consequentemente a necessidade de veículos de locomoção eficientes para percorrer as áreas da cidade planejada”.³ Pág. 38,39.
Acervo: The Tramways of Brazil a 130 year survey by Allen Morrison. Imagem: Reprodução/Manaus de Antigamente
Referências
CORRÊA, Waldemar Stiel. História do Transporte Urbano no Brasil. ¹ Pág. 195, ² Pág. 198.
MAGALHÃES, Soraia Pereira – O Transporte Coletivo Urbano de Manaus: Bondes, Ônibus de Madeira e Metálicos. Manaus: Edua, 2014. ³ Pág. 38,39. … – Veja mais em https://portalamazonia.com/historias-da-amazonia/bonde-registros-da-presenca-inglesa-no-amazonas/
Valorizando a expressão da diversidade cultural, a obra literária destaca quatro peças teatrais através com humor e drama.
Extraída de uma peça teatral, a obra intitulada “TEATRO URBANO DAS MULHERES DE LAZONE – QUATRO DRAMATURGIAS BAREHS”, em sua produção relata uma história da vida transfigurada em Lazone, destacando a arte que inspirou no folclore uma das características da cultura popular; a expressão da diversidade cultural, surpreendendo o leitor uma reflexão de valores, crenças e comportamentos de uma determinada época.
Segundo o autor, este é o livro que destaca quatro pedaços de comédia e tragédia Lazonense nos tempos do transe que se avolumam até os dias de hoje com as contemporâneas tecnologias atuais de comunicação e tendências gerais. O conteúdo literário apresenta peças e suas tramas nos costumes e hábitos das épocas as quais se referem, promovendo um misto de comédia e tragédia que retratam a confusa transição antropológica e sociológica que a região sofreu entre o Período da Borracha e a Zona Franca de Manaus.
Editada pela Academia Amazonense de Letras, a obra literária é fruto de emenda parlamentar, a partir de propositura do Ex-Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.
O lançamento será sábado (05 de outubro) no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras, às 10h, com entrada gratuita. Após a cerimônia de lançamento haverá a distribuição gratuita da obra autografada pelo Acadêmico aos convidados e público presente.
Sobre o autor: Sergio Vieira Cardoso possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (1976), especialização em Administração Pública de Projetos Culturais pelo Fundação Getúlio Vargas (1979) e especialização em Administração Pública de Serviços Culturais pelo Centro Latino-americano e do Caribe de Desenvolvimento Cultural (1981). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cultura Pública.
Nascido em 1954, o artista começou a pintar na década de 1970. Sua obra é marcada pela denúncia social e influencias da região e da destruição da natureza. Procurador do Estado, já participou de dezenas de exposições no Amazonas e no Brasil, e atua como Diretor de Difusão Cultural na Secretaria de Educação e Cultura (SEC), tendo obras no acerto da Pinacoteca do Amazonas. Em 2014 lançou uma das suas últimas obras com foco na dramaturgia, “O Livro do Teatro Urbano das Mulheres de La Zone”. Um dos principais textos do dramaturgo amazonense é “Carmem de Lazone”.
Em agosto deste ano, o Cineteatro Guarany anexo ao Palácio Rio Negro, exibiu o documentário que resgata a memória do cinema amazonense apresentado em três sessões em “Cinema Memória”. Os filmes foram roteirizados e editados com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A sessão teve sua classificação indicativa livre e entrada gratuita.
O autor é membro efetivo da Academia Amazonense de Letras, o sexto ocupante da Cadeira n.º 2, eleito em 13 de maio de 2017 na sucessão de Moacir Couto de Andrade, e recebido em 13 de agosto de 2017 pelo acadêmico José Maria Pinto de Figueiredo. A Cadeira foi fundada por Adriano Augusto de Araújo Jorge.
A obra é um tributo à memória literária do Amazonas, valorizando os autores que ajudaram a manter viva a tradição da palavra e o legado na literatura brasileira.
A entrevista do Programa Literatura em Foco, gravada na Biblioteca Genesino Braga da Academia Amazonense de Letras, apresentado pelo jornalista Abrahim Baze, recebeu nesta edição o professor, poeta, ensaísta, dramaturgo e crítico literário brasileiro, Tenório Telles, para falar da edição comemorativa do livro “Clube da Madrugada – Presença Modernista no Amazonas” em sua 3ª edição pela Editora Valer em comemoração aos 70 anos do Clube, a obra está prevista para ser lançada em novembro.
Na obra, o autor compartilha com os leitores a matéria-prima das suas pesquisas, o material foi produzido, principalmente com os acervos de membros do movimento e faz uma contextualização da arte no estado do Amazonas visando a época do surgimento do Clube, promovendo estudos críticos de autores que foram seus fundadores. A obra compartilha também outros documentos inéditos e fotografias publicados na revista do Clube.
O Clube da Madrugada foi um movimento artístico fundado por jovens intelectuais na cidade de Manaus, em 22 de novembro de 1954, que contribuiu uma nova escrita em uma nova página na história da literatura amazonense.
Para o dramaturgo, a obra é um tributo à memória literária do Amazonas, valorizando os autores que ajudaram a manter viva a tradição da palavra e o legado na literatura brasileira que engrandeceram através de seus conteúdos, a língua de Camões e Machado de Assis.
Sobre o autor: Tenório Nunes Telles de Menezes nasceu em Anori (AM) em 1963. É Professor de Literatura Brasileira, é graduado em Letras e em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, é também coordenador editorial da Editora Valer.
Membro da Academia Amazonense de Letras, é o terceiro ocupante da Cadeira n.º 16, eleito em 27 de abril de 2001, na sucessão de João Chrysóstomo de Oliveira, e recebido em 21 de outubro de 2001 pelo acadêmico Ruy Alberto Costa Lins. Trata-se da Cadeira originalmente patrocinada por José do Patrocínio, da qual foi fundador João Leda.
Com imagens de Maikon Andrade e produção de Debora de Oliveira, você confere a entrevista completa através do Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.
O Termo de colaboração nº 49/2024 foi assinado com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa no dia 23/09/2024, no valor de R$ 69.594,46 (sessenta e nove mil, quinhentos e noventa e quatro reais e quarenta e seis centavos); tendo como objeto o apoio financeiro para funcionamento e manutenção da Academia Amazonense de Letras, para o período de setembro a 2024 a setembro 2025, para que possa executar atividades culturais de pesquisa, de preservação e informações em benefício da coletividade, dotando-a de condições que permitam a realização de suas atividades.
Na página de transparência do site da Casa de Adriano Jorge você confere todos os termos e repasses assinados em parceria com o Governo do Amazonas.
Para saber as atividades e novidades da Academia Amazonense de Letras, confira as redes sociais e site da instituição.
A Instituição Maçônica, cuja origem é motivo, ainda hoje, de paciente perquirição, ensejando as mais diversas opiniões, todas elas, porém demonstrando o caráter universalista da nossa Ordem, sempre se constituiu em tema apaixonante de apreensão da inteligência humana, especialmente quando o ilustre maçom Gerson Occhi chega até nós trazendo a luz dos conhecimentos e da fraternidade.
Difícil, por certo, será a sua conceituação uniforme, uma vez que o seu processo de expansão e evolução acompanha os fatos que se desenrolam entre os homens, gerando as motivações civilizadoras e gentis, quando esta luz é conduzida por um nobre irmão de outras plagas.
E por nossa gratidão ao bom irmão Gerson Occhi é que, na opinião de Alfredo de Paiva, somos uma associação universal filosófica, reflexo sempre de nobres tendências inspiradas na mais perfeita tolerância, humildade e principalmente no intuito de transformar esta visita em momento de aprendizado e de luz.
Sua presença espelhada por seus conhecimentos maçônicos nos serviu de bálsamo para todas as dores e aflições que pudéssemos ter. A Loja Grande Benemérita Rio Negro n.º 4, que ofereceu abrigo e proteção ao nobre irmão, permitiu a construção de fortes alicerces entre as duas instituições, em cuja presença bebemos da sabedoria deste estimado irmão.
As instituições humanas, tenham ou não amplitude de ação, acompanham o evoluir dos tempos e modificam as normas disciplinadoras de seu comportamento e de suas atividades, afim de se adaptarem ao processo de desenvolvimento das sociedades modernas. Não devem, porém, desmantelar o seu alicerce, mas consolidá-lo sempre para o edifício construído não ruir.
A presença do nobre irmão em nosso Templo Maçônico, permitiu ser formada uma unidade entre o Amazonas e Minas Gerais, uma unidade indissolúvel como o fogo, a chama e a centelha que provem da mesma fonte, para provocarem a luz do brilho do referido irmão.
Não podemos negar que nossos registros históricos, sejam em Minas Gerais ou no Amazonas, assinalam a participação de maçons na evolução dos povos. O irmão Gerson Occhi plantou no jardim da esperança da Grande Benemérita Loja Simbólica Rio Negro n.º 4 a semente benfazeja no Amazonas. Ele nada mais fez do que trazer sua pregação de caráter filosófico que aprimorou o caráter humano.
A importante trajetória maçônica de Gerson Occhi – meio século de história
Foto: Gerson Occhi/Acervo pessoal
[…] Meu primeiro contato com a maçonaria, ocorre, quando estava com 18 anos, na cidade de Leopoldina, Loja 27 de abril, pelas mãos de um primo, Urias Siqueira, então, Venerável da Loja. Em julho, íamos a Leopoldina, por ocasião da famosa Exposição Agropecuária e hospedávamos na casa de nossos familiares, o senhor Urias nos recebia muito bem, juntamente com sua esposa Professora Violeta Mendonça.
Saindo para um passeio, meu anfitrião, conduziu-me para conhecer a Loja. Nesse primeiro contato, fiquei deslumbrado e desde então, residiu em meu âmago o interesse pela surpreendente Maçonaria.
Passaram-se anos, já graduado em Direito e História, ministrando aulas em Colégios de Juiz de Fora, mas natural de Guidoval, próximo a Ubár, recrudesceu o meu interesse pela Maçonaria. Havia um tio meu, Felicio Siqueira, membro da Loja fraternidade Ubaense que, juntamente com José Damato, Jair Dutra Venâncio, Francisco Pinto de Aguiar, José Negueta, maçons de Guidoval e obreiros da referida Loja, iniciaram gestões para minha apresentação àquela Oficina tendo como padrinho o irmão Joaozito Vieira, no ano de 1971. Ocorre que, o processo não prosperou, pois, tendo residência fixa em Juiz de Fora, a legislação do GOB, obstaculizava o procedimento da iniciação. O processo foi então enviado para a Loja Fidelidade Mineira, de Juiz de Fora, que percorreu os tramites legais, sendo iniciado nesta Sesquicentenária Loja, no dia 24 de junho de 1972, dia de São João, nosso patrono.
Era Venerável Necy Alves de Azevedo, o grande maçom, José da Silva Ribas, ex-Grão Mestre do GOMG e Venerável da Loja por 8 mandatos, um exemplo a ser seguido.
A Maçonaria passou a fazer parte indispensável da minha vida, a empolgação tomou conta de mim. Quanto mais aprendia, tanto mais me apaixonava pela filosofia e história da Sublime Ordem. Nossa Loja era grande em número de membros e com belíssima história. Ela havia participado do movimento da Abolição dos Escravos, alforriando, em 1873, três escravos, quinze anos antes da abolição. Neste mesmo ano, encetou gestão a favor da Proclamação da República, recebendo em seu templo, os lideres Quintino Bocaiuva, Nuno Telmo e Saldanha Marinho, então, Grão-Mestre do Grande Oriente Unido e ex-Governador da Província de Minas Gerais.
Graças ao apoio e instrução dos irmãos, pude fazer progresso na Maçonaria, assim é que, em 1975 fui eleito Orador da Loja e reeleito em 1977, tendo como Venerável, José da Silva Ribas e depois Celso Alves Damasceno, culto, fraterno, estudioso, outra joia rara dentre os maçons. Em 1976, sou indicado, pelo General Braga Mury. Secretário de Cultura do GOB, para ministrar Historia do Brasil, Visão Maçônica, no Seminário para Mestres Maçons, em nossa região.
Em 1978, ainda na turbulência de reflexos das eleições de 1973, quando o ir. Athos Vieira de Andrade, disputando o cargo de Grão-Mestre do GOB, obtendo 7.175 votos, fora derrotado pelo ir. Osmane Vieira de Resende, com 3.820, em uma manobra vexatória do Tribunal Eleitoral Maçônico, anulado 5.046 votos do ir. Athos. A Loja protestou e sofreu retaliação, com a expulsão de toda sua Diretoria pelo GOB, Celso Damasceno, José da Silva Ribas, Américo Duarte Pacheco, José Maria Dutra, Humberto Benedito Filho, Gerson Occhi. Este ato deu motivo a fidelidade Mineira para desligar-se do GOB, o que ocorreu na memorável sessão de 16 de abril de 1978, pela unanimidade dos presentes, migrando para o Grande Orinete de Minas Gerais.
Tive o prazer de ocupar a oratória por 8 mandatos, além de vigilante, Mestre de Cerimonias e membro de várias comissões.
Eleito Venerável para o bienio 1995/1997 e reeleito para novo biênio em 2003/2005, promovemos algumas modificações no Templo e no prédio campestre na da Rua das Arvores, 133. No segundo mandato, fui eleito vice-Presidente do Conselho de Veneráveis das Lojas de Juiz de Fora e Região.
Nos altos Corpos da Fidelidade, fui Aterzata do Capítulo e Presidente da Loja de Perfeição Virgílio Rodrigues Cruzeiro.
Permaneci no grau 30 de 1988 até 2013, quando me filiei ao Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasileiro, galgando os graus 31, 32 e 33.
Na Assembleia Legislativa do GOMG, fui Deputado durante 11 anos ocupando a Presidência em 1984, reeleito em 1985. Disputei as eleições com dois saudosos irmãos, com larga folha de serviços em prol da maçonaria, Joaquim Augusto Ramos e José Monteiro Bittencourt, aos quais rendo minhas homenagens póstumas. Encontrei uma Assembleia desmantelada, a ponto de os arquivos e livros se resumirem a uma caixa de papel Chamaex. Reivindiquei, junto ao Grão-Mestre, Athenagoras Café Carvalhaes, melhores condições de trabalho, recebendo uma sala, com armário e máquina de escrever (computador era luxo). Criei uma lista de presenças, para cada encontro.
As reuniões eram realizadas em todo dia 10, o que estava dificultando a vinda de deputados do interior, devido aos seus afazeres, nos seus respectivos orientes. Fizemos gestões junto a eles e passamos a nos reunir no primeiro sábado, o que persiste até hoje. Assim, a frequência aumentou em mais de 50%.
Na condição de Presidente do Poder Legislativo, acompanhei o Grão-Mestre, em 1984, até Caracas, na Venezuela, onde participamos da reunião anual da AIPOMA (Associação Indoiberoamericana de Potências Maçônicas), onde o nosso Grão-Mestre Athenagoras, deixou uma excelente impressão, pelo seu nível cultural, defendendo sua tese em escorreito espanhol.
Na Soberania Assembleia, ainda ocupei a função Orador e membro da Comissão de constituição e Justiça.
Como representante da Loja José Baesso, Or. de Guarani, participei da Constituinte, cujo texto, com algumas modificações, vigora até hoje.
Detenho a Medalha do Mérito Legislativo, 2016.
No ano de 1990, 15 de novembro, foi criada a Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora e Região, por iniciativa dos valorosos irmãos José Soares e Boanerges Barbosa de Castro, este, seu primeiro Presidente. Foram 13 os fundadores. Restam vivos os Acadêmicos José Suarez da Mota e Gerson Occhi.
Estive na Presidência da Academia, por um mandato e de vice-Presidente em outro. Atualmente (2022), Diretor de Cerimônias.
Em 2007 foliei-me a Loja Montanheses Livres, Rito Brasileiro, pelas mãos do irmão Ítalo Brasileo Martelli, tendo sido seu Venerável por dois mandatos consecutivos (2012/2015 e 2015/2017). Fizemos com ajuda dos irmãos uma enorme obra modificando pisos (de madeira para frio), altares (de madeira para mármore), teto, porta, colunas. Unimos o prédio da Loja ao apartamento, que também foi todo remodelado, com novo piso e pintura. Criamos a sala do Venerável, Biblioteca, Secretaria, Sala dos Altos Corpos, cozinha, área externa. Hoje, parte do apartamento está locado para as Lojas União e Força e Gonçalves Ledo, com renda para a Loja.
Membro Honorário das Lojas, Fraternidade Rio-branquense, Visconde do Rio Branco, Antenor Ayres Vianna, Santos Dumont, José Baesso, Guarani (GOMG), Fé, Esperança e Caridade, Levi Gasparian (GLMRJ) Fraternidade Ubaense (Ubá), Fraternidade Guidovalense (Guidoval), Manchester Mineira (Juiz de Fora) as três últimas do GOB/MG.
Alcance o grau 33, Servidor da Ordem e da Pátria, através do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro, em Cataguases, chegando a Grande Orador da Magna Reitoria. Atualmente (2022), sou Bibliotecário da Loja Montanheses Livres e Orador da Loja Fidelidade Mineira.
Recebi todas as honrarias possíveis no GOMG.
Todas esses conquistas, só foram possíveis, com o auxílio, apoio e ensinamentos dos irmãos da Fidelidade Mineira, da Montanheses Livres e das demais Lojas de Juiz de Fora e Região.
Ao meu juízo penso que cumpri com minhas obrigações maçônicas iniciadas há 50 anos.
Deixo ao crivo dos irmãos, o critério julgamento dos meus atos, enquanto maçom.
Continua sendo bom e agravável viverem unidos os irmãos.
Or. De Juiz de Fora, junho de 2022.
Fonte: OCCHI, Gerson. 50 anos de Maçonaria. 24.06.1972 – 24.06.2022.
Wagner Gouvea, (direita) de barba, Delegado do Grão Mestre para a 5a Região. Helder Afonso (esquerda), Venerável Mestre da Loja Joaquim Gonçalves Ledo. Foto: Gerson Occhi/Acervo pessoal
Quem quer que ainda creia nos altos desígnios do homem sobre a face da terra; quem quer que ainda não tenha todo descrito da ação civilizadora nos destinos da humanidade; quem quer que ainda não se tenha tornado em absoluto indiferente ao movimento regenerador que as conquistas do espírito humano vão operando no mundo, limpando-o dos preconceitos religiosos, libertando-o dos prejuízos políticos; quem quer que ainda se sinta agitado pelos superiores ideais de direito e de justiça; quem quer que ainda tenha alma para crer, coração para sentir, não pode deixar de se descobrir reverente e atencioso numa saudação que traduza respeito e consideração, antes a personalidade simpática deste homem que é a mais completa encarnação da bondade.
Seu nome é Gerson Occhi, no que ele contem de mais suave e de mais carinhoso, de mais belo e de mais sublime, de mais meigo e de mais angélico, espargindo luz. Nestes tempos de intensa vida e de desamor em que, por assim dizer, o homem, no conjunto de todas suas faculdades, absorvido no dia a dia pela busca da sobrevivência que o domina por inteiro, não saindo do seu egoísmo se não para se mover na direção que lhe é indicada pelos interesses individuais.
Este é Gerson Occhi, que se constitui em um caso raro digno de menção. Sua passagem por Manaus para rever familiares, tivemos a oportunidade, sob a proteção dos irmãos da Grande Benemérita Loja Simbólica Rio Negro n.º 4, de o recebermos com a convicção profundamente inabalável de que a nossa principal missão no seio da sociedade é partilhar bondade e acolhimento.
Meu bom irmão Gerson Occhi, a Maçonaria lhe consagrou o melhor de sua existência, a seu serviço constante, ininterrupto, todos os dias empregando sua atividade maçônica de forma incansável, crente e fervoroso sem desanimar, mesmo quando o peso da fadiga lhe abatesse, sem jamais, desertar ou abandonar a jornada.
Bem aja Gerson Occhi, viva os irmãos do Oriente de Minas Gerais GOMG!
A obra contém poemas musicados com partituras para violão.
O programa Literatura em Foco, apresentado pelo jornalista Abrahim Baze, recebeu nesta edição o artista e escritor Mauri Marques para falar da sua obra literária intitulada “Lira da Madrugada – Poemas Musicados”, cujo conteúdo comemora os 60 anos do Clube da Madrugada. A obra foi lançada em 2014 pela Editora Coreli e Jiquitaia e companha um Cd com poemas musicados e cifras para violão.
O Clube da Madrugada foi o maior movimento da arte e da literatura amazonense, promovendo aos jovens da época uma leitura indispensável sobre seu movimento. Fundado em 22 de novembro de 1954 em Manaus, por um grupo de jovens intelectuais. O clube tinha como objetivo discutir assuntos políticos, econômicos, culturais e literários. O movimento foi responsável por renovar o cenário cultural amazonense na década de 1960.
Sobre o autor: Mauri Marques (MRQ) é manauara, inerente ao ambiente em que foi criado, Mauri atualmente é compositor de poemas, atua também em projetos culturais como oficinas e palestras em escolas públicas promovendo aos alunos o conhecimento e experiência nas trocas de informações. Seu talento artístico veio de berço por pertencer a uma família musical, a educação e o convívio com a arte musical e literatura foram fundamentais para o seu desenvolvimento intelectual e inspiração, sendo uma delas, a sua mãe, na época era uma cantora na Rádio Difusora.
Com imagens de Maikon Andrade e produção de Debora de Oliveira, você confere a entrevista completa através do Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.
A lista está disponivel no site da Academia, os classificados têm até o dia 12 de setembro para o envio dos documentos
Academia Amazonense de Letras em comemoração ao centenário da grande soprano, lançou em abril deste ano o Concurso Literomusical Maria Callas com o tema “A trajetória artística de Maria Callas”, as inscrições estiveram disponíveis no site no período de 22 de abril a 31 de julho.
O Concurso Literomusical teve como público alvo, alunos do Ensino Médio, Universidades e Faculdades, apreciadores e pesquisadores da literatura e da música, de forma gratuita, as inscrições foram realizadas em etapa única, na modalidade de redação/artigo, em formato digital, anexado ao formulário de inscrição em formato online disponível no site da Academia.
As análises e classificação das redações na primeira fase, foram feitas pela profissional contratada, bacharel em letras, Professora Alice Regina Paco Lira, a segunda fase de avaliação, pela Comissão integrada composta pelos Acadêmicos Artemis de Araújo Soares, Elson José Bentes Farias e Presidente da Academia, Dr. Aristóteles Comte de Alencar Filho, que juntos avaliaram os artigos e redações. Mediante a ausência de contestação por partes dos inscritos, o cronograma do concurso segue cumprindo o processo conforme prescrito no edital.
As premiações serão cedidas de forma classificatória em primeiro R$ 1.000,00, segundo R$ 800,00 e terceiro lugar R$ 600,00, conforme estabelecido no edital, durante o lançamento da obra literária, “Maria Callas, 100 anos; O Encanto da Música” produzida pelo Acadêmico, Dr. Aristóteles Alencar, o lançamento está previsto para ocorrer ainda este ano.
O concurso foi realizado por meio do Termo de Fomento celebrado com o Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com recursos da Emenda Parlamentar de autoria da Alessandra Campêlo.