O novo presidente, Paulo Marinho é reconhecido como um músico de qualidade internacional, através de seus trabalhos que contribuem para o fortalecimento da cultura musical amazonense.

Neste último sábado (31), a Academia Amazonense de Música realizou a cerimônia de posse da nova diretoria triênio 2025-2028, realizada no Centro Cultural do Palácio da Justiça, a cerimônia reuniu instituições artísticas, educacional e política por meio de representantes e personalidades. No ato, os membros efetivos da Academia Amazonense de Letras de Letras, Dr. Aristóteles Alencar e Dr. Júlio Lopes foram convidados para compor a mesa presidencial.

A cerimônia iniciou com o canto do Hino Nacional, após o canto, o cantor de ópera e membro fundador da Academia Amazonense de Música, Josenor Rocha, promoveu um breve discurso ressaltando as experiências vividas durante a pandemia da covid-19, doença que afetou de forma drástica o cenário musical no Estado. Durante o discurso, emocionado, Josenor Rocha lembrou de grandes nomes da cultura local como o cantor Zezinho Corrêa e Arlindo Jr, que através de suas músicas deixaram um grande legado para a cultura amazonense.

O presidente da Academia Amazonense de Letras, Dr. Aristóteles Alencar, na oportunidade destacou da importância da preservação e do regate dos registros históricos dos artistas e das músicas para futuras gerações, citando como exemplo alguns músicos de referências que se consolidaram na carreira musical, Villa Lobos, Arthur Napoleão, Jerusa Mustafa, uma pianista centenária e referência clássica músical da época, Jerusa chegou a assumir o posto na Academia de Ballet Clássico José Rezende em 1975, além destas citações, o presidente ressaltou o ato de recuperar a história da música no Estado e o papel da música na sociedade, ao final do seu discurso, o Presidente da Academia Amazonense de Letras prestou uma singela homenagem à Profª Cleomar Feitosa, uma das fundadoras do Coral João Gomes Junior.

Com a nova gestão, a Academia Amazonense de Música estará sob o comando de Paulo Marinho, maestro com vasta experiência musical, que atua também como arranjador para orquestra, compositor, pianista, professor e produtor musical.

A nova diretoria assume com propostas que buscam ampliar o alcance da Academia e organizar seu legado, em suas primeiras ações, o maestro Paulo Marinho visa a criação de um acervo digital dos membros da AAM, lançamento do podcast “Vozes da Música Amazonense” e desenvolvimento de um mapa sonoro colaborativo do estado. Segundo a nova gestão, destaca que são projetos simples, mas estruturantes, pois eles garantem permanência, ampliam o acesso e consolidam a AAM como referência na história da música no Amazonas.

Fundada em 26 de julho de 2018, com o objetivo de preservar, difundir e salvaguardar a criação artística musical do Amazonas. A instituição é inspirada na Academia Brasileira de Música, e foi idealizada pelo barítono Josenor Rocha e pelo compositor e tenor Pedro Amorim. O barítono Josenor Rocha foi o principal idealizador da Academia Amazonense de Música, juntamente com o compositor e tenor Pedro Amorim (que não chegou a ver a inauguração).

A Academia Amazonense de Música tem como objetivo de promover de forma significativa o desenvolvimento da música e da cultura na região, por meio da formação de músicos, valorização da música popular amazonense por meio da realização e expansão de eventos culturais, seguindo a missão de preservar, difundir e proteger o patrimônio musical do Amazonas.

*Com informações da ASCOM-AAL
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