Suas obras são reconhecidas nacional e internacionalmente, entre elas “O Fim do Terceiro Mundo” e “Lealdade”, pelo qual recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1997.

Realizado no Centro Cultural Palácio Rio Negro, aberto ao público, o velório do escritor Márcio Souza contou com a presença dos familiares, amigos, autoridades e membros da Academia Amazonense de Letras para prestar as últimas homenagens.

O professor Amecy Souza, irmão do Acadêmico Márcio Souza, emocionado disse que o escritor deixará um enorme um legado para a cultura, e para a literatura, a marca de sua existência para as gerações futuras, e que este é um momento de expressar o mais profundo respeito e admiração ao escritor que muito contribuiu através de suas obras e que agora deixa um grande legado.

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz declarou que era difícil enumerar tudo o que Márcio Souza fez pelo Estado do Amazonas, pois para o secretário a convivência com ele nos últimos tempos foi de grande valia e satisfação, atualmente ele como diretor da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas, já esteve também à frente da Biblioteca Nacional, à frente da Funarte, com muitos títulos editados em diversas línguas, uma pessoa generosa que compartilhava todo o seu conhecimento com a sociedade.

O presidente da Academia Amazonense de Letras, Dr. Aristóteles Alencar, declarou que a morte do Acadêmico é uma perda irreparável para a cultura do Estado. Marcio Souza deixa um legado importante na arte e cultura brasileira. Seu trabalho atravessou fronteiras levando a literatura produzida no Amazonas, inclusive para fora do Brasil e que a despedida expressa saudade desse nobre escritor que ainda será lembrado por várias gerações vindouras.

Outros membros da Academia também estiveram presente no velório, no início da noite para as últimas homenagens, entre eles, Elson Farias, Mazé Mourão, Marilene Corrêa, Aldísio Filgueiras, Arthur Neto, Geral Xavier, Marcos Frederico Kruger, Zemaria Pinto, Tenório Telles, além de representantes da cultura, entre eles Otoni Mesquita, Celdo Braga e Antônio Auzier.

O escritor faleceu aos 78 anos, em Manaus, vítima de um infarto. O sepultamento ocorre às 16h, no Cemitério São João Batista.

*Com informações da ASCOM-AAL
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