O evento reuniu vários intelectuais para debater as possibilidades e desafios da conferência, que será realizada em Belém, no Pará, prevista para ocorrer em novembro de 2025.

A Livraria Valer promoveu uma Roda de Conversa com a com participação da acadêmica e socióloga Marilene Corrêa, o evento foi realizado no salão multiuso da Valer Teatro, localizado no Largo São Sebastião. com o tema “A Amazônia na COP 30”.

O evento da COP-30 tem como objetivo mostrar a Amazônia real, vista de perto, além de apontar alternativas para o enfrentamento do aquecimento global e as mudanças climáticas. O evento será realizado em Belém, no Pará.

Durante a roda de conversa, a socióloga Marilene e os debatedores entendem que os organizadores do evento, inclusive os do Brasil, no caso a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Universidade de São Paulo (USP), desconsideram os conhecimentos ancestrais e científicos produzidos na região. O problema foi facilitado pela ação da crise climática na Amazônia.

Segundo a socióloga, a sociedade vive crises ambientais enormes, criminosas ou consequência das atividades predatórias. A Amazônia ficou mais em foco que o Brasil. A Amazônia aparece como uma área em que o Brasil e os países amazônicos não têm competência para protegê-la, e que providencias urgentes precisam ser feitas, caso contrário, tudo o que foi feito antes não significará mais nada, porque deixaram a Amazônia pegar fogo.

Na palestra foi apresentado dados e fatos das discussões nacionais e internacionais a respeito da realização da COP-30, a COP da Amazônia. Um dos aspectos dessa agenda é a flagrante exclusão dos movimentos sociais, das academias científicas e das populações tradicionais amazônicas.

Marilene Corrêa, é professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), estrutura ligada à Presidência da República, e compõe a diretoria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Academia Amazonense de Letras é a quarta ocupante da Cadeira n.º 24, eleita em, na sucessão de Áderson Pereira Dutra, e recebida em 16 de setembro de 2011, pelo acadêmico Marcos Luís Barroso Barros, cadeira foi fundada por Paulo Elheutério Alvares da Silva.

Imagens cedidas gentilmente pela Livraria Valer

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