A Academia Amazonense de Letras, conhecida como Casa de Adriano Jorge, assistiu a realização da Semana de Arte Moderna em 1922 e um século depois seus membros discutem sua relevância.

Em comemoração à Semana de Arte Moderna de 1922, completando seus 100 anos em 2022, a Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), realizou nesta terça-feira, 9 de agosto, um ciclo de palestras e debates, em parceira com o Poder Público Estadual.

Da esquerda para a direita: Aldisio Filgueiras, Moacyr Massulo, Sônia Alves, Aristóteles Alencar, Marcos Frederico Krüger, Zemaria Pinto e Carlos Guedelha.

Membros da Academia Amazonense de Letras estiveram atuando diretamente nas discussões e também prestigiando o evento, realizado no Palácio Rio Negro, localizado na avenida 7 de Setembro, no Centro, zona Sul da cidade.

Comandando a abertura oficial do evento, o Acadêmico e Presidente do Concultura, Tenório Telles, deu as boas-vindas aos palestrantes e convidados, destacando a importância da participação de Manaus nas celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna e sua representação para o Brasil.

“O Amazonas deu ao Brasil autores identificados com a estética modernista, como Luiz Bacellar, Thiago de Melo, Alencar e Silva, Álvaro Maia, Violeta Branca e tantos outros. Então, este evento, mais do que uma celebração, é na verdade um registro, um testemunho da importância do Amazonas e da Semana de Arte Moderna para o país e para a nossa região”, comentou 

Realizado com apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa (SEC), além da parceria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com a programação nacional, o evento contou com ativa participação dos Imortais da Casa de Adriano Jorge. 

Para o presidente da Academia Amazonense de Letras, Aristóteles Comte de Alencar Filho, essa união das instituições para a realização do evento comemorativo é importante como ação em prol da cultura e história do Amazonas. “Essa parceria do município, estado e Academia é muito importante, porque trabalhamos em prol da cultura de Manaus e do Amazonas”, pontuou.

  No período da manhã, os acadêmicos Aristóteles Comte de Alencar Filho e Zemaria Pinto iniciaram a programação de palestras com o tema “A Semana de 22 e suas reverberações no Amazonas”.

Em seguida, o acadêmico Marcos Frederico Krüger participou da mesa temática “O Amazonas no contexto da Semana de Arte Moderna e o debate cultural” ao lado do professor Carlos Guedelha (UFAM) e da escritora Sônia Alves.

Já pela tarde, os acadêmicos palestrantes foram Márcio Souza e Aldisio Filgueiras, mediados por Leonardo Novellino, na mesa temática “Clóvis Barbosa e o significado da Revista Equador para a renovação da literatura no Amazonas”.

 Além dos Imortais da Academia Amazonense de Letras, o evento contou também com o professor Dr. Otoni Mesquita e a professora Luciane Páscoa, falando sobre o tema “O Modernismo e as Artes Plásticas no Amazonas – Temas e propostas” e apresentações musicais de Armando de Paula e Lucinha Cabral.

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