A escritora é a 13ª mulher a ser eleita para a vaga de Evanildo Bechara, falecido em maio deste ano.

A escritora Ana Maria Gonçalves tomou posse na cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras na sucessão de Evanildo Bechara, morto em maio deste ano. A escritora é a 13ª mulher a ser eleita, por 30 dos 31 votos possíveis e é a sexta entre as atuais acadêmicas. Com 54 anos é a Acadêmica mais nova a ser eleita. A cerimônia foi realizada no Petit Trianon, na sede da ABL e transmitida ao vivo pelo site e pelo canal do Youtube da ABL.
A comissão de entrada foi formada pelas Acadêmicas Rosiska Darcy de Oliveira, Fernanda Montenegro e Miriam Leitão; a comissão de saída pelos Acadêmicos Domício Proença Filho, Geraldo Carneiro e Eduardo Giannetti. Durante a solenidade de posse, Ana Maria Gonçalves foi recebida pela Acadêmica Lilia Schwarcz; recebeu o colar da Acadêmica Ana Maria Machado e o diploma, do Acadêmico Gilberto Gil.

Ana Maria Gonçalves nasceu em Ibiá, em Minas Gerais, em 1970. Começou a escrever contos e poemas desde a adolescência, sem chegar a publicar. A paixão pela leitura nasceu durante a infância, e desde criança lia jornais, revistas e livros.
É sócia-fundadora da Terreiro Produções, é autora das obras “Ao lado e à margem do que sentes por mim” e “Um defeito de cor”, ganhador do prêmio Casa de Las Americas (Cuba, 2007), cuja obra foi enredo da Escola de Samba Portela em 2024.
É escritora residente nas Universidades de Tulane (New Orleans), Stanford (California), e Middlebur (Vermont). Publicou contos em Portugal, Itália e nos Estados Unidos, onde morou por oito anos e ministrou cursos e palestras sobre questões raciais. É roteirista, dramaturga e professora de escrita criativa.

*Com informações da ASCOM-AAL/ABL
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