Monthly Archives setembro 2024

Valorizando a expressão da diversidade cultural, a obra literária destaca quatro peças teatrais através com humor e drama.

Extraída de uma peça teatral, a obra intitulada “TEATRO URBANO DAS MULHERES DE LAZONE – QUATRO DRAMATURGIAS BAREHS”, em sua produção relata uma história da vida transfigurada em Lazone, destacando a arte que inspirou no folclore uma das características da cultura popular; a expressão da diversidade cultural, surpreendendo o leitor uma reflexão de valores, crenças e comportamentos de uma determinada época.

Segundo o autor, este é o livro que destaca quatro pedaços de comédia e tragédia Lazonense nos tempos do transe que se avolumam até os dias de hoje com as contemporâneas tecnologias atuais de comunicação e tendências gerais. O conteúdo literário apresenta peças e suas tramas nos costumes e hábitos das épocas as quais se referem, promovendo um misto de comédia e tragédia que retratam a confusa transição antropológica e sociológica que a região sofreu entre o Período da Borracha e a Zona Franca de Manaus.

Editada pela Academia Amazonense de Letras, a obra literária é fruto de emenda parlamentar, a partir de propositura do Ex-Deputado Serafim Corrêa com apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.

O lançamento será sábado (05 de outubro) no salão nobre do Pensamento Amazônico Álvaro Maia da Academia Amazonense de Letras, às 10h, com entrada gratuita. Após a cerimônia de lançamento haverá a distribuição gratuita da obra autografada pelo Acadêmico aos convidados e público presente.

Sobre o autor: Sergio Vieira Cardoso possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (1976), especialização em Administração Pública de Projetos Culturais pelo Fundação Getúlio Vargas (1979) e especialização em Administração Pública de Serviços Culturais pelo Centro Latino-americano e do Caribe de Desenvolvimento Cultural (1981). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cultura Pública.

Nascido em 1954, o artista começou a pintar na década de 1970. Sua obra é marcada pela denúncia social e influencias da região e da destruição da natureza. Procurador do Estado, já participou de dezenas de exposições no Amazonas e no Brasil, e atua como Diretor de Difusão Cultural na Secretaria de Educação e Cultura (SEC), tendo obras no acerto da Pinacoteca do Amazonas. Em 2014 lançou uma das suas últimas obras com foco na dramaturgia, “O Livro do Teatro Urbano das Mulheres de La Zone”. Um dos principais textos do dramaturgo amazonense é “Carmem de Lazone”.

Em agosto deste ano, o Cineteatro Guarany anexo ao Palácio Rio Negro, exibiu o documentário que resgata a memória do cinema amazonense apresentado em três sessões em “Cinema Memória”. Os filmes foram roteirizados e editados com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A sessão teve sua classificação indicativa livre e entrada gratuita.

O autor é membro efetivo da Academia Amazonense de Letras, o sexto ocupante da Cadeira n.º 2, eleito em 13 de maio de 2017 na sucessão de Moacir Couto de Andrade, e recebido em 13 de agosto de 2017 pelo acadêmico José Maria Pinto de Figueiredo. A Cadeira foi fundada por Adriano Augusto de Araújo Jorge.

*Com informações da ASCOM-AAL
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A obra é um tributo à memória literária do Amazonas, valorizando os autores que ajudaram a manter viva a tradição da palavra e o legado na literatura brasileira.

A entrevista do Programa Literatura em Foco, gravada na Biblioteca Genesino Braga da Academia Amazonense de Letras, apresentado pelo jornalista Abrahim Baze, recebeu nesta edição o professor, poeta, ensaísta, dramaturgo e crítico literário brasileiro, Tenório Telles, para falar da edição comemorativa do livro “Clube da Madrugada – Presença Modernista no Amazonas” em sua 3ª edição pela Editora Valer em comemoração aos 70 anos do Clube, a obra está prevista para ser lançada em novembro.

Na obra, o autor compartilha com os leitores a matéria-prima das suas pesquisas, o material foi produzido, principalmente com os acervos de membros do movimento e faz uma contextualização da arte no estado do Amazonas visando a época do surgimento do Clube, promovendo estudos críticos de autores que foram seus fundadores. A obra compartilha também outros documentos inéditos e fotografias publicados na revista do Clube.

O Clube da Madrugada foi um movimento artístico fundado por jovens intelectuais na cidade de Manaus, em 22 de novembro de 1954, que contribuiu uma nova escrita em uma nova página na história da literatura amazonense.

Para o dramaturgo, a obra é um tributo à memória literária do Amazonas, valorizando os autores que ajudaram a manter viva a tradição da palavra e o legado na literatura brasileira que engrandeceram através de seus conteúdos, a língua de Camões e Machado de Assis.

Sobre o autor: Tenório Nunes Telles de Menezes nasceu em Anori (AM) em 1963. É Professor de Literatura Brasileira, é graduado em Letras e em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, é também coordenador editorial da Editora Valer.

Membro da Academia Amazonense de Letras, é o terceiro ocupante da Cadeira n.º 16, eleito em 27 de abril de 2001, na sucessão de João Chrysóstomo de Oliveira, e recebido em 21 de outubro de 2001 pelo acadêmico Ruy Alberto Costa Lins. Trata-se da Cadeira originalmente patrocinada por José do Patrocínio, da qual foi fundador João Leda.

Com imagens de Maikon Andrade e produção de Debora de Oliveira, você confere a entrevista completa através do Aplicativo AMAZONSAT no Play Store ou App Store do seu celular.

Texto e Imagem: Leidy Amaral

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O Termo de colaboração nº 49/2024 foi assinado com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa no dia 23/09/2024, no valor de R$ 69.594,46 (sessenta e nove mil, quinhentos e noventa e quatro reais e quarenta e seis centavos); tendo como objeto o apoio financeiro para funcionamento e manutenção da Academia Amazonense de Letras, para o período de setembro a 2024 a setembro 2025, para que possa executar atividades culturais de pesquisa, de preservação e informações em benefício da coletividade, dotando-a de condições que permitam a realização de suas atividades.

Na página de transparência do site da Casa de Adriano Jorge você confere todos os termos e repasses assinados em parceria com o Governo do Amazonas.

Para saber as atividades e novidades da Academia Amazonense de Letras, confira as redes sociais e site da instituição.

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A honrosa visita do ilustre maçom Gerson Occhi.

Foto: Gerson Occhi/Acervo pessoal

A Instituição Maçônica, cuja origem é motivo, ainda hoje, de paciente perquirição, ensejando as mais diversas opiniões, todas elas, porém demonstrando o caráter universalista da nossa Ordem, sempre se constituiu em tema apaixonante de apreensão da inteligência humana, especialmente quando o ilustre maçom Gerson Occhi chega até nós trazendo a luz dos conhecimentos e da fraternidade.

Difícil, por certo, será a sua conceituação uniforme, uma vez que o seu processo de expansão e evolução acompanha os fatos que se desenrolam entre os homens, gerando as motivações civilizadoras e gentis, quando esta luz é conduzida por um nobre irmão de outras plagas.

E por nossa gratidão ao bom irmão Gerson Occhi é que, na opinião de Alfredo de Paiva, somos uma associação universal filosófica, reflexo sempre de nobres tendências inspiradas na mais perfeita tolerância, humildade e principalmente no intuito de transformar esta visita em momento de aprendizado e de luz.

Sua presença espelhada por seus conhecimentos maçônicos nos serviu de bálsamo para todas as dores e aflições que pudéssemos ter. A Loja Grande Benemérita Rio Negro n.º 4, que ofereceu abrigo e proteção ao nobre irmão, permitiu a construção de fortes alicerces entre as duas instituições, em cuja presença bebemos da sabedoria deste estimado irmão.

As instituições humanas, tenham ou não amplitude de ação, acompanham o evoluir dos tempos e modificam as normas disciplinadoras de seu comportamento e de suas atividades, afim de se adaptarem ao processo de desenvolvimento das sociedades modernas. Não devem, porém, desmantelar o seu alicerce, mas consolidá-lo sempre para o edifício construído não ruir.

A presença do nobre irmão em nosso Templo Maçônico, permitiu ser formada uma unidade entre o Amazonas e Minas Gerais, uma unidade indissolúvel como o fogo, a chama e a centelha que provem da mesma fonte, para provocarem a luz do brilho do referido irmão.

Não podemos negar que nossos registros históricos, sejam em Minas Gerais ou no Amazonas, assinalam a participação de maçons na evolução dos povos. O irmão Gerson Occhi plantou no jardim da esperança da Grande Benemérita Loja Simbólica Rio Negro n.º 4 a semente benfazeja no Amazonas. Ele nada mais fez do que trazer sua pregação de caráter filosófico que aprimorou o caráter humano.

A importante trajetória maçônica de Gerson Occhi – meio século de história

Foto: Gerson Occhi/Acervo pessoal

[…] Meu primeiro contato com a maçonaria, ocorre, quando estava com 18 anos, na cidade de Leopoldina, Loja 27 de abril, pelas mãos de um primo, Urias Siqueira, então, Venerável da Loja. Em julho, íamos a Leopoldina, por ocasião da famosa Exposição Agropecuária e hospedávamos na casa de nossos familiares, o senhor Urias nos recebia muito bem, juntamente com sua esposa Professora Violeta Mendonça.

Saindo para um passeio, meu anfitrião, conduziu-me para conhecer a Loja. Nesse primeiro contato, fiquei deslumbrado e desde então, residiu em meu âmago o interesse pela surpreendente Maçonaria.

Passaram-se anos, já graduado em Direito e História, ministrando aulas em Colégios de Juiz de Fora, mas natural de Guidoval, próximo a Ubár, recrudesceu o meu interesse pela Maçonaria. Havia um tio meu, Felicio Siqueira, membro da Loja fraternidade Ubaense que, juntamente com José Damato, Jair Dutra Venâncio, Francisco Pinto de Aguiar, José Negueta, maçons de Guidoval e obreiros da referida Loja, iniciaram gestões para minha apresentação àquela Oficina tendo como padrinho o irmão Joaozito Vieira, no ano de 1971. Ocorre que, o processo não prosperou, pois, tendo residência fixa em Juiz de Fora, a legislação do GOB, obstaculizava o procedimento da iniciação. O processo foi então enviado para a Loja Fidelidade Mineira, de Juiz de Fora, que percorreu os tramites legais, sendo iniciado nesta Sesquicentenária Loja, no dia 24 de junho de 1972, dia de São João, nosso patrono.

Era Venerável Necy Alves de Azevedo, o grande maçom, José da Silva Ribas, ex-Grão Mestre do GOMG e Venerável da Loja por 8 mandatos, um exemplo a ser seguido.

A Maçonaria passou a fazer parte indispensável da minha vida, a empolgação tomou conta de mim. Quanto mais aprendia, tanto mais me apaixonava pela filosofia e história da Sublime Ordem. Nossa Loja era grande em número de membros e com belíssima história. Ela havia participado do movimento da Abolição dos Escravos, alforriando, em 1873, três escravos, quinze anos antes da abolição. Neste mesmo ano, encetou gestão a favor da Proclamação da República, recebendo em seu templo, os lideres Quintino Bocaiuva, Nuno Telmo e Saldanha Marinho, então, Grão-Mestre do Grande Oriente Unido e ex-Governador da Província de Minas Gerais.

Graças ao apoio e instrução dos irmãos, pude fazer progresso na Maçonaria, assim é que, em 1975 fui eleito Orador da Loja e reeleito em 1977, tendo como Venerável, José da Silva Ribas e depois Celso Alves Damasceno, culto, fraterno, estudioso, outra joia rara dentre os maçons. Em 1976, sou indicado, pelo General Braga Mury. Secretário de Cultura do GOB, para ministrar Historia do Brasil, Visão Maçônica, no Seminário para Mestres Maçons, em nossa região.

Em 1978, ainda na turbulência de reflexos das eleições de 1973, quando o ir. Athos Vieira de Andrade, disputando o cargo de Grão-Mestre do GOB, obtendo 7.175 votos, fora derrotado pelo ir. Osmane Vieira de Resende, com 3.820, em uma manobra vexatória do Tribunal Eleitoral Maçônico, anulado 5.046 votos do ir. Athos. A Loja protestou e sofreu retaliação, com a expulsão de toda sua Diretoria pelo GOB, Celso Damasceno, José da Silva Ribas, Américo Duarte Pacheco, José Maria Dutra, Humberto Benedito Filho, Gerson Occhi. Este ato deu motivo a fidelidade Mineira para desligar-se do GOB, o que ocorreu na memorável sessão de 16 de abril de 1978, pela unanimidade dos presentes, migrando para o Grande Orinete de Minas Gerais.

Tive o prazer de ocupar a oratória por 8 mandatos, além de vigilante, Mestre de Cerimonias e membro de várias comissões.

Eleito Venerável para o bienio 1995/1997 e reeleito para novo biênio em 2003/2005, promovemos algumas modificações no Templo e no prédio campestre na da Rua das Arvores, 133. No segundo mandato, fui eleito vice-Presidente do Conselho de Veneráveis das Lojas de Juiz de Fora e Região.

Nos altos Corpos da Fidelidade, fui Aterzata do Capítulo e Presidente da Loja de Perfeição Virgílio Rodrigues Cruzeiro.

Permaneci no grau 30 de 1988 até 2013, quando me filiei ao Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasileiro, galgando os graus 31, 32 e 33.

Na Assembleia Legislativa do GOMG, fui Deputado durante 11 anos ocupando a Presidência em 1984, reeleito em 1985. Disputei as eleições com dois saudosos irmãos, com larga folha de serviços em prol da maçonaria, Joaquim Augusto Ramos e José Monteiro Bittencourt, aos quais rendo minhas homenagens póstumas. Encontrei uma Assembleia desmantelada, a ponto de os arquivos e livros se resumirem a uma caixa de papel Chamaex. Reivindiquei, junto ao Grão-Mestre, Athenagoras Café Carvalhaes, melhores condições de trabalho, recebendo uma sala, com armário e máquina de escrever (computador era luxo). Criei uma lista de presenças, para cada encontro.

As reuniões eram realizadas em todo dia 10, o que estava dificultando a vinda de deputados do interior, devido aos seus afazeres, nos seus respectivos orientes. Fizemos gestões junto a eles e passamos a nos reunir no primeiro sábado, o que persiste até hoje. Assim, a frequência aumentou em mais de 50%.

Na condição de Presidente do Poder Legislativo, acompanhei o Grão-Mestre, em 1984, até Caracas, na Venezuela, onde participamos da reunião anual da AIPOMA (Associação Indoiberoamericana de Potências Maçônicas), onde o nosso Grão-Mestre Athenagoras, deixou uma excelente impressão, pelo seu nível cultural, defendendo sua tese em escorreito espanhol.

Na Soberania Assembleia, ainda ocupei a função Orador e membro da Comissão de constituição e Justiça.

Como representante da Loja José Baesso, Or. de Guarani, participei da Constituinte, cujo texto, com algumas modificações, vigora até hoje.

Detenho a Medalha do Mérito Legislativo, 2016.

No ano de 1990, 15 de novembro, foi criada a Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora e Região, por iniciativa dos valorosos irmãos José Soares e Boanerges Barbosa de Castro, este, seu primeiro Presidente. Foram 13 os fundadores. Restam vivos os Acadêmicos José Suarez da Mota e Gerson Occhi.

Estive na Presidência da Academia, por um mandato e de vice-Presidente em outro. Atualmente (2022), Diretor de Cerimônias.

Em 2007 foliei-me a Loja Montanheses Livres, Rito Brasileiro, pelas mãos do irmão Ítalo Brasileo Martelli, tendo sido seu Venerável por dois mandatos consecutivos (2012/2015 e 2015/2017). Fizemos com ajuda dos irmãos uma enorme obra modificando pisos (de madeira para frio), altares (de madeira para mármore), teto, porta, colunas. Unimos o prédio da Loja ao apartamento, que também foi todo remodelado, com novo piso e pintura. Criamos a sala do Venerável, Biblioteca, Secretaria, Sala dos Altos Corpos, cozinha, área externa. Hoje, parte do apartamento está locado para as Lojas União e Força e Gonçalves Ledo, com renda para a Loja.

Membro Honorário das Lojas, Fraternidade Rio-branquense, Visconde do Rio Branco, Antenor Ayres Vianna, Santos Dumont, José Baesso, Guarani (GOMG), Fé, Esperança e Caridade, Levi Gasparian (GLMRJ) Fraternidade Ubaense (Ubá), Fraternidade Guidovalense (Guidoval), Manchester Mineira (Juiz de Fora) as três últimas do GOB/MG.

Alcance o grau 33, Servidor da Ordem e da Pátria, através do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro, em Cataguases, chegando a Grande Orador da Magna Reitoria. Atualmente (2022), sou Bibliotecário da Loja Montanheses Livres e Orador da Loja Fidelidade Mineira.

Recebi todas as honrarias possíveis no GOMG.

Todas esses conquistas, só foram possíveis, com o auxílio, apoio e ensinamentos dos irmãos da Fidelidade Mineira, da Montanheses Livres e das demais Lojas de Juiz de Fora e Região.

Ao meu juízo penso que cumpri com minhas obrigações maçônicas iniciadas há 50 anos.

Deixo ao crivo dos irmãos, o critério julgamento dos meus atos, enquanto maçom.

Continua sendo bom e agravável viverem unidos os irmãos.

Or. De Juiz de Fora, junho de 2022.

Fonte: OCCHI, Gerson. 50 anos de Maçonaria. 24.06.1972 – 24.06.2022.

Wagner Gouvea, (direita) de barba, Delegado do Grão Mestre para a 5a Região. Helder Afonso (esquerda), Venerável Mestre da Loja Joaquim Gonçalves Ledo. Foto: Gerson Occhi/Acervo pessoal

Quem quer que ainda creia nos altos desígnios do homem sobre a face da terra; quem quer que ainda não tenha todo descrito da ação civilizadora nos destinos da humanidade; quem quer que ainda não se tenha tornado em absoluto indiferente ao movimento regenerador que as conquistas do espírito humano vão operando no mundo, limpando-o dos preconceitos religiosos, libertando-o dos prejuízos políticos; quem quer que ainda se sinta agitado pelos superiores ideais de direito e de justiça; quem quer que ainda tenha alma para crer, coração para sentir, não pode deixar de se descobrir reverente e atencioso numa saudação que traduza respeito e consideração, antes a personalidade simpática deste homem que é a mais completa encarnação da bondade.

Seu nome é Gerson Occhi, no que ele contem de mais suave e de mais carinhoso, de mais belo e de mais sublime, de mais meigo e de mais angélico, espargindo luz. Nestes tempos de intensa vida e de desamor em que, por assim dizer, o homem, no conjunto de todas suas faculdades, absorvido no dia a dia pela busca da sobrevivência que o domina por inteiro, não saindo do seu egoísmo se não para se mover na direção que lhe é indicada pelos interesses individuais.

Este é Gerson Occhi, que se constitui em um caso raro digno de menção. Sua passagem por Manaus para rever familiares, tivemos a oportunidade, sob a proteção dos irmãos da Grande Benemérita Loja Simbólica Rio Negro n.º 4, de o recebermos com a convicção profundamente inabalável de que a nossa principal missão no seio da sociedade é partilhar bondade e acolhimento.

Meu bom irmão Gerson Occhi, a Maçonaria lhe consagrou o melhor de sua existência, a seu serviço constante, ininterrupto, todos os dias empregando sua atividade maçônica de forma incansável, crente e fervoroso sem desanimar, mesmo quando o peso da fadiga lhe abatesse, sem jamais, desertar ou abandonar a jornada.

Bem aja Gerson Occhi, viva os irmãos do Oriente de Minas Gerais GOMG!

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A obra contém poemas musicados com partituras para violão.

O programa Literatura em Foco, apresentado pelo jornalista Abrahim Baze, recebeu nesta edição o artista e escritor Mauri Marques para falar da sua obra literária intitulada “Lira da Madrugada – Poemas Musicados”, cujo conteúdo comemora os 60 anos do Clube da Madrugada. A obra foi lançada em 2014 pela Editora Coreli e Jiquitaia e companha um Cd com poemas musicados e cifras para violão.

O Clube da Madrugada foi o maior movimento da arte e da literatura amazonense, promovendo aos jovens da época uma leitura indispensável sobre seu movimento. Fundado em 22 de novembro de 1954 em Manaus, por um grupo de jovens intelectuais.  O clube tinha como objetivo discutir assuntos políticos, econômicos, culturais e literários. O movimento foi responsável por renovar o cenário cultural amazonense na década de 1960.

Sobre o autor: Mauri Marques (MRQ) é manauara, inerente ao ambiente em que foi criado, Mauri atualmente é compositor de poemas, atua também em projetos culturais como oficinas e palestras em escolas públicas promovendo aos alunos o conhecimento e experiência nas trocas de informações. Seu talento artístico veio de berço por pertencer a uma família musical, a educação e o convívio com a arte musical e literatura foram fundamentais para o seu desenvolvimento intelectual e inspiração, sendo uma delas, a sua mãe, na época era uma cantora na Rádio Difusora.

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A lista está disponivel no site da Academia, os classificados têm até o dia 12 de setembro para o envio dos documentos

Academia Amazonense de Letras em comemoração ao centenário da grande soprano, lançou em abril deste ano o Concurso Literomusical Maria Callas com o tema “A trajetória artística de Maria Callas”, as inscrições estiveram disponíveis no site no período de 22 de abril a 31 de julho.

O Concurso Literomusical teve como público alvo, alunos do Ensino Médio, Universidades e Faculdades, apreciadores e pesquisadores da literatura e da música, de forma gratuita, as inscrições foram realizadas em etapa única, na modalidade de redação/artigo, em formato digital, anexado ao formulário de inscrição em formato online disponível no site da Academia.

A lista dos classificados pode ser acessada através do link; https://academiaamazonensedeletras.com/wp-content/uploads/2024/08/Classificados-Concurso-Maria-Callas-2024.pdf

As análises e classificação das redações na primeira fase, foram feitas pela profissional contratada, bacharel em letras, Professora Alice Regina Paco Lira, a segunda fase de avaliação, pela Comissão integrada composta pelos Acadêmicos Artemis de Araújo Soares, Elson José Bentes Farias e Presidente da Academia, Dr. Aristóteles Comte de Alencar Filho, que juntos avaliaram os artigos e redações. Mediante a ausência de contestação por partes dos inscritos, o cronograma do concurso segue cumprindo o processo conforme prescrito no edital.  

As premiações serão cedidas de forma classificatória em primeiro R$ 1.000,00, segundo R$ 800,00 e terceiro lugar R$ 600,00, conforme estabelecido no edital, durante o lançamento da obra literária, “Maria Callas, 100 anos; O Encanto da Música” produzida pelo Acadêmico, Dr. Aristóteles Alencar, o lançamento está previsto para ocorrer ainda este ano.

O concurso foi realizado por meio do Termo de Fomento celebrado com o Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com recursos da Emenda Parlamentar de autoria da Alessandra Campêlo.

*Com informações da ASCOM-AAL
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Contatos: (92) 99219.6767 / (92) 98835.9047 – Leidy Amaral

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